A viúva Clicquot

Não sei vocês, mas eu adoro espumantes (desculpa aí, é que sou fina mesmo, fazer o quê?). Aliás, adoro vinhos de uma maneira geral (apesar de ainda não entender muito do assunto). Por isso fiquei tão interessada quando vi, pela primeira vez, “A viúva Clicquot“, de Tilar J. Mazzeo, numa livraria (tenho que parar de frequentar esses lugares que estão arruinando minhas finanças….rsrsrsrs).

Tilar conta a história da Barbe-Nicole Ponsardin, que se casou com François Clicquot e assumiu o negócio de fabricação do famoso champanhe depois que o marido morreu; Veuve Clicquot, não por acaso, é viúva Clicquot em francês.

Barbe-Nicole veio de uma família muito rica da cidade de Reims, região da Champanhe, e casou-se com um herdeiro à altura. As famílias, apesar de terem tradição têxtil, também possuíam alguns vinhedos. Pois foi nesse negócio que o jovem casal resolveu apostar, mesmo com todos os riscos envolvidos (as técnicas de fabricação ainda não eram totalmente desenvolvidas). Hoje em dia, um vinho só pode ser chamado de champanhe se for fabricado nessa região da França; todos os outros são apenas vinhos espumantes.

Há muitas curiosidades interessantes para quem gosta do assunto, mas também algumas lições importantes de gestão e ousadia nos negócios. A mulher era poderosa mesmo, pois enfrentou guerras, inúmeras dificuldades técnicas de fabricação e logística; o preconceito existia, mas era o menor dos problemas, uma vez que naquela época muitas mulheres ficavam viúvas e assumiam os negócios. É impressionante como mesmo assim conseguiu consolidar uma marca no mercado internacional conquistando o paladar de reis e imperadores. Ela teve as oportunidades e os meios, mas soube usá-los com maestria e visão.

O livro não é tão divertido quanto um romance, pois a autora adotou o tom de documentário jornalístico para não comprometer a fidelidade dos fatos, mas mesmo assim é interessante.

Recomendo tanto o champanhe como o livro!!

2 Responses

  1. Clô♥
    Responder
    28 abril 2010 at 10:30 pm

    Venceu por competência, mas se conhecemos a curiosidade masculina…porque não provar “o vinho da viúva”?
    E descobriram que era e ainda é o melhor ou um dos melhores do gênero…

  2. 29 abril 2010 at 8:27 am

    Oi Ligia ! Eu também ADORO champanhe e o
    Viúva é tudo de bom !!
    Vou procurar o livro, embora eu
    já conhecesse a história superficialmente.
    Beijos.
    Vera

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