Inovação na academia

Não vou enganar ninguém: odeio academia de ginástica! Adoro dançar, caminhar, fazer yôga, enfim, me mexer. Mas ficar fazendo movimentos repetidos sem sentido; detesto!

Só que por conta de uma osteopenia que tive (princípio de osteoporose) tenho que fortalecer os músculosdas costas. Infelizmente, o único jeito (além do boxe) é musculação mesmo.

No Brasil eu frequentava a Curves, só para mulheres, e gostava bastante. É um circuito de meia hora com aparelhos e estações de descanso entre eles. Um minuto praticando no aparelho e um minuto fazendo outra atividade nas plataformas de descanso.

Quando cheguei aqui em Berlim, tentei academias convencionais, até que encontrei a Mrs. Sporty Berlin Mitte. É uma franquia da tenista alemã Steffi Grafi, e o princípio é bem parecido com a que eu frequentava no Brasil. Mas tem umas diferenças, e é isso que eu queria compartilhar, pois acho muito bacana!

Primeiro, não são os mesmos aparelhos para todo mundo. Em cada estação tem uma espécie de iPhone gigante, praticamente do seu tamanho. Então, antes de começar, é feita uma avaliação personalizada para entender seus objetivos. No meu caso, é fortalecer as costas. Assim, o instrutor desenha uma sequência de exercícios só para mim. De seis em seis semanas, a avaliação é refeita, mede-se gordura corporal e nível de água no corpo, peso, etc e a rotina de exercícios é redesenhada.

Então eu chego na academia (acho que sou das mais novas; tem até senhorinhas com andador que frequentam), mostro meu cartão com um código para a máquina e ela me apresenta um vídeo com meu primeiro exercício da série. Como tem uma câmera que me filma, o reconhecimento de imagem reclama se eu estiver fazendo errado. Mesmo assim, sempre tem um instrutor presencial corrigindo o que a máquina não vê (ela não tem a visão lateral, por exemplo).

Repito por 46 segundos (como é bom não ter que contar) e uma voz pede para trocar de estação; às vezes é preciso usar pesos, bolas ou outros equipamentos para auxiliar. No final, a máquina apresenta os resultados (se eu acompanhei bem a sequência, se fiz o número de repetições corretamente, etc). Aí fico mais 46 segundos na plataforma intermediária fazendo o exercício da semana (sempre muda), só para manter o ritmo.

A coisa se repete até que eu passe 16 vezes pela máquina. Depois de meia hora, posso ir me alongar e voltar para casa com a sensação de dever cumprido….rs

Acho muito bacana essa combinação das máquinas com as pessoas; uma não substitui a outra – é uma questão de complementação.

Acho que o próximo passo vai ser colocar hologramas nas estações. Vou adorar!

Por hora, dêem uma olhada nesse vídeo que ilustra minha explicação.

NOTA: Esse post não é propaganda! É que achei a ideia interessante mesmo e me dei conta que talvez nem todo mundo conheça ou tenha pensado nisso.

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