Quase em casa…

Hoje estamos em Santo Tomé, ainda na Argentina (do outro lado é Sao Borja, RS), num hotelzão com cassino (nao consigo ver a graca em cassinos, mas o hotel é show para quem está cansadaço). Rodamos 540 km e amanha vamos até Vacaria, onde dormiremos. A gente nao quer fazer o último trecho de uma vez só porque o pedaco mais cansativo é a chegada em Floripa (os últimos 50 km sao a visão do inferno no trânsito) para quem está cansado e com a moto carregada. Assim sendo, sábado já vou dar uma afofada caprichada no Haroldo, que vai estar de patinhas abertas me esperando…ahahah…

Sobre as fotos, o computador do hotel nao quer saber de conversar com a minha máquina, por isso esses posts nao sao ilustrados. Mas final de semana já comeco o “relatório final” com todas as fotos, dicas, valores, quilometragens e mais detalhes (talvez no meu site atual, talvez já na versao nova que está para ser inaugurada a qualquer momento).

O tempo era curto, mas foi muito bem aproveitado. Estamos novinhos em folha e cheios de energia, idéias e projetos para 2009!!!

4 Responses

  1. Alberto Costa
    Responder
    2 janeiro 2009 at 2:25 pm

    Lígia e Conrado,

    não acompanhei dia-a-dia, mas já vi todos os posts da viagem até aqui. Sempre dou graças a Deus pela variedade, especialmente, de palavras (numa mesma língua ou nos diversos idiomas), que tornam as pessoas, em particular, e as comunidades humanas, em geral, uma riqueza inestimável, além de qualquer valor que possamos extrair das (cadentes) bolsas de valores.
    Participar dessas aventuras (eu o tenho feito mais como os hospedeiros, que conhecem os que passam, chegam e, frequentemente – sem trema, desde ontem -, vão embora) é uma das melhores coisas da vida. Posso invejar vocês um pouco – e posso invejar os que os receberam (e a tantos outros) nesses dias, especialmente aqueles que melhor serviram vocês e que serão lembrados e comentados e recomendados.
    Vamos gastar 2009 compartilhando essas experiências, palavras, pessoas, imagens… Bem-vindos de volta!

  2. 2 janeiro 2009 at 2:58 pm

    Olá, viajeros !!

    Como sempre, é um prazer ler os relatos de suas andanças pela nossa querida América do Sul. Ao ver as fotos e vídeos, revivi a emoção que é estar nessa região tão especial do NOA (Noroeste Argentino). Pena que a chuva não permitiu o avanço de vocês pela Ruta Provincial 33, a oeste de Chicoana: no caminho a Cachi existe a “Quebrada de Escoipe”, antes de começar a subir a “Cuesta del Obispo”. A variação de cores das montanhas é algo incrível !! Melhor do que Colorado e Arizona juntos. Mas seguir por esse caminho com lama fica realmente complicado.

    Vejo que vocês estão voltando pelas estradas do Rio Grande do Sul. Tenho um amigo argentino, de Jujuy, que está viajando amanhã (dia 03/01/09) rumo a Balneário Camboriú, e ele quer saber sobre o estado de conservação da Ruta Nacional 16 (Transchaco) – se está toda transitável – bem como o melhor trecho a seguir pelo lado brasileiro – se por SC ou RS – considerando o estrago das chuvas de novembro passado no sul do Brasil. Que caminho vocês aconselham como sendo a melhor alternativa??

    Parabéns pela nova travessia, já quase finalizada. Já dá para começar a escrever um livro, Lígia.

    Feliz 2009 a todos (incluindo o Haroldo, he he he) !!

    Douglas Fernandes

  3. Conrado
    Responder
    2 janeiro 2009 at 10:10 pm

    Douglas

    Sou o Conrado, companheiro de viagem da Ligia.

    Valeu pela dica, a Cuesta del Obispo vai ficar para uma outra vez. Na verdade, fica como pretexto para poder voltar a esta região maravilhosa da América do Sul.

    Em resposta à sua pergunta:

    A RN16 está ótima, tem somente um trecho de alguns km sem pavimentação (pouco antes de Pampa de Los Guanacos), mas perfeitamente transitável. Aqueles desvios semi-infernais do ano passado foram todos concluídos.

    No lado brasileiro, viemos pela BR 285 (São Borja-Vacaria). A estrada está boa (para padrões brasileiros), nenhuma influência da chuva. Bastante trânsito, metade dos carros deve ter placa da Argentina …

  4. 7 janeiro 2009 at 7:19 pm

    Olá Conrado,

    Muito obrigado por esclarecer minha dúvida. Acabo de receber um e-mail do amigo argentino dizendo que, neste exato momento, já está curtindo a hospitalidade dos catarinenses em Balneário Camboriú, mensagem esta que transcrevo parcialmente: “Estimado Douglas, ya estamos en Camboriu. Te cuento que vinimos hasta Pato Branco y luego por error tomamos por Curitiba pero llegamos bien; vinimos trayendo el sol a esta hermosa ciudad, es la tercera vez que vengo y cada vez esta mas linda, veo que aqui las personas aman su pais y son muy amables y trabajadores. Ojala nosotros fueramos como ustedes. Luego te contaré mas y te enviaré las fotos. Aun no sabemos bien que lugares que conocer, pero iremos viendo. Te agradezco nuevamente tus atenciones y estaremos en contacto en uno o dos dias. Un abrazo. Kike.”
    Seguramente haverá centenas de pessoas como ele, invadindo as praias brasileiras.
    Como dizem por lá, “cada loco con su tema”: nós, em busca da Cordilheira dos Andes; eles, fanáticos pela costa atlântica brasileira.
    Um grande abraço e excelente ano de 2009 a você e a Lígia.

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