A sua lucidez me comove. Fico realmente encantada quando percebo em uma pessoa uma imensidão de olhares, pensamentos e complexidades (entendidas e trabalhadas). Parabéns! Ganhou mais uma fã.
]]>hauiayauiyauiaa…desculpa, só agora li tua resposta…adoreiii
kkkkkkkkkkkkk
cxervejinha, heim? que tal?
]]>E viva o livre arbítrio!!!!
]]>Ah, mais uma coisinha: totalitarismo é quando você impõe gostos, valores e ideias a um povo. Eu e você temos a liberdade de discutir livremente, além de ter gostos e ideias diferentes do que “o poder totalitário da baixa cultura” sem sermos minimamente incomodados por isso. Não vejo ninguém da “baixa cultura” atacando jazz, blues ou música clássica. Não vejo ninguém que assiste BBB criticando alguém porque estuda matemática. Não consigo ver esse totalitarismo que você aponta.
O que existe é que as opções culturais para a maioria das pessoas são mais limitadas; elas escolhem daquilo que têm acesso. Em vez de decidir o que é melhor para elas, penso que seria mais justo apenas apresentarmos mais opções. Eu tento fazer a minha parte de formiguinha…. 🙂
]]>Oi, Samuel!
Essa é uma questão complexa e está faltando uma cerveja para completar a linha de racicíonio (ahahaah…. mentira, só tomo vinho). Há muita discussão sobre o assunto e as conclusões são as mais distintas. Quando eu decido o que é melhor para o outro, significa que sou superior a ele – eu sei e ele não. Não me sinto à vontade com isso, até porque não acredito nessa afirmação. Muita coisa a gente não gosta porque não conhece. Muita coisa que hoje é considerada cultura (jazz e blues, por exemplo), já foi considerada errada e de baixo nível em outros tempos.
Ao mesmo tempo que a internet está cheia de lixo, nunca pude ter tantos e variados contatos com gente que pensa e tem a acrescentar. Os textos estão cada vez melhores e mais interessantes (é só procurar direito). Não concordo que isso seja um poder totalitário – o que impede uma pessoa de assistir BBB e estudar filosofia, por exemplo? Ou gostar de pagode e ópera? Acho que o ser humano é mais complexo que isso, e toda vez que se resolveu simplificar a coisa, não deu certo.
Continuo acreditando que, mais eficiente e justo do que decidir o que é certo para o outro, é mostrar a ele (de uma forma interessante) que existe coisa diferente que tanbém é boa. Se eu ficar com esse discurso sobre o que presta e o que não presta, nunca vou ser lida por uma funkeira ou uma mulher-fruta, por exemplo. Mas se eu me tornar interessante o suficiente, pode ser que ela venha conversar e ouvir o que tenho a dizer. E melhor, pode ser que eu consiga ver o mundo do ponto de vista dela; todo mundo cresce e fica mais rico assim (eu acho). Se eu conseguir falar coisas interessantes sem julgar os gostos alheios, talvez eles me dêem uma chance de me ler.
Discursos sobre o que é bom e o que é ruim são como muros; afastam e hirarquizam as pessoas. Não tem mérito em gostar de música clássica se isso foi tudo o que se ouviu na vida (assim como o funk). Penso que o melhor é ouvir tudo, para depois escolher o que toca seu coração.
Se a gente impõe o certo, limita o mundo e as pessoas. Acho injusto. Mas claro, isso é só meu ponto de vista…
]]>Oi, Samuel!
Conheço bem o verso de Maiakovski, mas não se esqueça de que ele falava sobre o totalitarismo. Tenho medo de decidir o que é bom para os outros, o que é certo, o que é melhor. Posso decidir o que é melhor para mim e para meus filhos (se os tivesse). Concordo que, se eu tivesse uma filha, jamais deixaria a menina (ou menino) ficar dançando créu – mas nossos filhos são nossa responsabilidade; as demais pessoas não são e têm o direito de pensar diferente.
Sinceramente, entendo seu ponto de vista, mas um regime totalitário, bem como Maiakovski temia, começa exatamente assim: decidindo o que é melhor para todos baseado apenas no que você acha que é certo, belo e bom.
Prefiro cuidar da minha vida e das minhas responsabilidades (você não vai me ver discutindo BBB na minha timeline ou ouvindo Funk); mas acho fundamental respeitar os que pensam diferente (inclusive você, que pensa diferente de mim…eheheh).
Penso que a gente tem que fazer a nossa parte que é um trabalho de convencimento e de mostrar que outras coisas são interessantes também, mas jamais pela imposição.
Um grande abraço e obrigada por acrescentar tanto à discussão!
]]>– Maiakovski, poeta Russo.
]]>Aahahahah…
]]>