Muito obrigada, Jorge!
Eu ainda não consigo ler em PDF (nem no iPad); fico cansadíssima… mas é melhor um PDF do que nada, não é?
Abraços!!
Oi, Paulo!
Penso que o design está em tudo isso que você falou: a publicidade trabalha para divulgar produtos que os designers projetam e se vale do design gráfico para fazer isso. Não dá para dizer que o design é apenas “o braço” e não tem responsabilidade nisso.
Sobre brandign, no meu entendimento, ele não é marketing, nem design e nem publicidade – é mais uma abordagem de gestão, management, estratégia. E se vale dessas ferramentas para trabalhar.
Sobre a sua frase: “tem produtos que só o visual deles (ou a grife/marca) já o tornam um objeto de desejo, mas convenhamos, isso é coisa para raros e poucos como é o caso de APPLE, BMW, etc…” – nem de longe esse produtos vendem só pelo visual/grife/marca. Eles construíram uma história de relacionamento e o consumidor sabe que pode confiar. Experimente só ver a Apple ou a BMW vendendo um produto porcaria – o pessoal não vai estar nem aí para a marca ou o visual – vai malhar mesmo – talvez muito mais até do que produtos “sem marca”.
Beijocas e obrigada pela contribuição na discussão 🙂
]]>“Berman começa sem delongas ou sutilezas, afirmando, com convicção, que o design é uma das mais poderosas armas de ilusão em massa. Que o poder do design tem sido usado prioritariamente para convencer as pessoas que elas não são bacanas e que essa situação só vai mudar se elas adquirirem sem demora tais e tais produtos.”
Sinceramente?
Não vejo isso como coisa do Design não. No meu ponto de vista, quem faz isso é a Publicidade (que não é Design mas se vale dele para ser quem é, especialmente do multimídia) que elabora as campanhas de divulgação dos produtos.
Tudo bem que pode até ter um dedo do designer do produto que quer seu “filho” na top list dos mais “necessitados, preteridos, queridos, etc”, mas não é o Design quem faz isso.
Tudo bem também que tem produtos que só o visual deles (ou a grife/marca) já o tornam um objeto de desejo, mas convenhamos, isso é coisa para raros e poucos como é o caso de APPLE, BMW, etc…
Aí é que questiono esse tal de “branding”: o que é ele relacionado ao design e à publicidade. (?)
Bjão e, novamente, parabéns por mais este belo post.
]]>Parabéns pelo blog! Sou leitora assídua aqui e sempre vejo assuntos interessantes e pertinentes.
Fiquei bastante satisfeita ao ler este artigo por saber que mais e mais profissionais estão abrindo os olhos para a sua responsabilidade no mercado e na sociedade.
Concordo com os comentários anteriores. Não podemos ser radicais e achar que de repente tudo será perfeito. Mas também não podemos nos acomodar com a idéia de que o mercado é assim, e ponto final. Temos um enorme poder de convencimento em nossas mãos e precisamos usá-lo da melhor forma possível. Não podemos aceitar ainda, produtos vendidos como “ecologicamente corretos” quando na verdade são tremendos poluidores tentando limpar a consciência do consumidor que não entende se isto é ou não é verdade. O designer precisa entender o contexto no qual está inserido e projetar de forma cada vez mais comprometida e eficiente.
E se o chefe ou o cliente não concorda de jeito nenhum, vamos procurar outro, porque este está ficando obsoleto e logo logo vai perder a sua fatia no mercado, hehehe…
Aguardo os próximos capítulos!
Abraços,
Kellen Ribas
Só estou querendo ser explicitamente impertinente. ; ]
Designers raramente estão na “cabeça” que decide o que é bom pro mercado. Como mudar a situação sem ser se recusando a trabalhar?
No aguardo dos próximos artigos!
Lígia Fascioni: Oi, BrnLng!
Adoro sopas de letrinhas impertinentes…ehehehe… mas a resposta para a sua questão não é curta e estou atolada de trabalho. Espere só mais um pouquinho, tá??
Obrigadão e abraços!
]]>Gostei muito do seu blog. Parabéns.
Mas acho que este discurso que “design é do bem” e “publicidade é do mal” já está muito ultrapassado. E acho até perigo.
Acredito que culpar a profissão e área ao invés do profissional é muito perigoso e injusto. O exemplo da publicidade do desodorante é um deles. REalmente como publicitário e designer não gostei da conotação da mensagem, mas não acho que devemos acreditar que todas as campanhas são assim.
Assim como nem todo design é politicamente correto e tão “do bem” assim.
O que me dizer sobre uma peça de design que prega a sustentabilidade impresso em um papel que não segue tais preceitos? (de sustentabilidade?).
Ou o design de certos tênis de marcas renomadas que utilizam mão de obra escrava?
Existem publicidade boa e ruim. Assim como design bom e ruim.
Aliás assim como publicidade, design também é comercial. Por mais que muitos acreditem que não. Cabe ao profissional utilizar este trabalho comercial para benefício próprio e principalmente para a sociedade.
Também li este livro e como sempre faço, tiro coisas boas mas elimino outras. Não devemos encarar tudo como verdades únicas.
Tenho a certeza e acredito muito nas pessoas. Que com o tempo, as mesmas selecionarão o que realmente é bom. Neste caso sou bem otimista, mas por que não ser?
abs
Fernando Silva
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Lígia Fascioni: Oi, Fernando!
Concordo plenamente com você, tanto que, a certa altura, deixei bem claro que o estilo era um pouco panfletário e também fico desconfortável com esse discurso maniqueísta.
Mas também acho um pouco comodista o discurso que “só estou cumprindo ordens” e a culpa é do cliente, do chefe ou, melhor ainda, de algo meio indefinido, o malfadado “mercado”. Há quem também goste de colocar a culpa na “globalização”. Soldados fazem as maiores barbaridades quando estão apenas “cumprindo ordens”. Não dá para assumir tudo, mas tirar o corpo fora com essa desenvoltura também não faz sentido…
Concordo também que não há design “do bem” puro e simples e tem muita coisa fake por aí (eu mesma já escrevi várias vezes sobre o assunto). Mas acho que o livro serve para a gente refletir mais a respeito das nossas responsabilidades. Existe um ditado que diz que, para que alguém suba nas nossas costas, é preciso antes que a gente se ajoelhe.
Você, que já leu o livro, também já deve conhecer as propostas do autor sobre as organizações de designers. Achei um bom começo e vou falar mais na próxima semana.
Obrigada pela visita e pelo comentário, volte sempre!
]]>Entendi errado? ; ]
Lígia Fascioni: Oi, BrnLng! Como assim “esperar quem os contrata”? Não dá para esperar mais nada. Não era bem isso que o autor estava dizendo (é uma maravilha poder colocar a culpa de tudo em outras pessoas, como o cliente ou o chefe, né?).
Ele está falando de uma mobilização dos próprios designers (se conseguem convencer as pessoas de coisas tão absurdas, por que não conseguem convencer o chefe ou o cliente? Eeheheh… ). Vou entrar em mais detalhes sobre a proposta dele na semana que vem, tá? Aguarde as cenas dos próximos capítulos…
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