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Comentários sobre: Dois livros https://www.ligiafascioni.com.br/dois-livros/ Mon, 25 Jan 2010 18:31:48 +0000 hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 Por: Gisleine https://www.ligiafascioni.com.br/dois-livros/#comment-2539 Mon, 25 Jan 2010 18:31:48 +0000 http://ligiafascioni.com.br/blog/?p=4023#comment-2539 Lígia, faz um tempo acompanho seu blog.
Adoro literatura e sempre leio os livros do Chico Buarque porém nunca li nenhum livro da Fernada Young, vou aproveitar sua dica!

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Por: Ênio Padilha https://www.ligiafascioni.com.br/dois-livros/#comment-2538 Fri, 22 Jan 2010 14:26:09 +0000 http://ligiafascioni.com.br/blog/?p=4023#comment-2538 PS. Quanto a Fernanda Young, depois do que você escreveu, ela ganhou mais um leitor, com certeza

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Por: Ênio Padilha https://www.ligiafascioni.com.br/dois-livros/#comment-2537 Fri, 22 Jan 2010 14:23:35 +0000 http://ligiafascioni.com.br/blog/?p=4023#comment-2537 Lígia, querida.
Adorei a sua resenha dupla. ainda não li o livro da Fernanda Yong, mas li “Leite Derramado” na semana do seu lançamento. e escrevi um e-mail para três amigos. Olha só:

Queridos amigos

UMA DICA DE LEITURA

LEITE DERRAMADO (Chico Buarque)
Este livro foi lançado há duas ou três semanas, mas, com certeza entrará para a lista dos mais vendidos (se é que já não entrou)

Quem leu e gostou de Estorvo ou Budapeste nem precisa pensar duas vezes. Pode comprar o livro que vai ter diversão garantida.

O livro é o relato meio senil de um homem com mais de cem anos, na cama de um hospital ordinário. Ele fala, ora para a enfermeira, ora para a filha, ora consigo mesmo (mas ninguém parece estar prestando atenção), contando fatos da sua vida e de sete gerações da sua família, que era a nata da elite social, financeira e política do país e que, por diversas pequenas tragédias narradas no livro foi à miséria total.

A história é interessante, mas o jeito de contar a história é que é fascinante.
Chico Buarque acertou a mão (a música perdeu um grande compositor, mas a literatura teve um lucro enorme!). Ele escreve propositalmente de forma confusa e sem ordem cronológica, obrigando o leitor a prestar atenção, como prestaria atenção (se quisesse entender) a um velho de cem anos, que oras está lúcido e noutras “variando das idéias”.
Assim o texto é um quebra-cabeças e o próprio leitor vai juntando as peças e montando, num exercício muito estimulante.
Afinal, como ele mesmo (o velho) diz: “a memória é deveras um pandemônio, mas está tudo lá dentro, depois de fuçar um pouco o dono é capaz de encontrar todas as coisas. Não pode é alguém de fora se intrometer, como a empregada que remove a papelada para espanar o escritório. Ou como a filha que pretende dispor da minha memória na ordem dela, cronológica, alfabética ou por assunto…”

As 195 páginas do livro passam como se a gente estivesse apenas ouvindo música. A última página deixa a gente com vontade de recomeçar da primeira.
Vale a pena. Recomendo.

Abraços. Ênio Padilha

Lígia Fascioni: Que bom que você também gostou, Ênio. Parece que temos gostos parecidos em literatura também. Eu tinha lido a resenha da Veja e não era muito elogiosa (fato raro, pois geralmente concordo com o resenhista).

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