Oi, Silvano!
Obrigada por mais essas informações! Não sabia que ainda tinha esse risco, que pena.
Bem, vamos ver como a coisa se desenrola…
Abraços!
]]>Olá Lígia,
Aproveitando que essa história da Apple e Gradiente ainda está dando o que falar. Essa não é a primeira vez que a Gradiente tenta faturar sem produzir nada. Ela fez o mesmo com a marca PlayStation em 1997. Mais informações: http://www.kotaku.com.br/gradiente-playstation-brasil/
Sobre a questão da Apple entrar com recurso contra a Gradiente no INPI para reverter a decisão, eu não estou tão certo que eles ganhem essa facilmente. A Gradiente tinha até 02 de janeiro de 2013 para lançar algum produto com a marca iPhone. O anúncio para a imprensa, o lançamento e o início das vendas do celular com a marca iPhone da Gradiente ocorreu dia 18 de dezembro de 2012, ainda dentro do prazo de 5 anos.
Artigo do Jornal Estadão anunciando o lançamento do iPhone da Gradiente:
http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios%20tecnologia,gradiente-confirma-o-lancamento-de-celulares-com-o-nome-iphone,138374,0.htm
Vamos aguardar os próximos capítulos dessa novela.
Até mais,
]]>Oi, Daniel!
Eu é que agradeço pelo alto nível do debate. Só gostaria de chamar atenção para os momentos áureos da Gradiente: caso você não se lembre (talvez seja muito jovem), era a época da reserva de mercado (ninguém podia importar nada). A empresa reinava praticamente sozinha, com o mercado garantido, apenas reproduzindo o que já estava à venda nos outros países. Repare que ela “parou de ser inovadora” quando o mercado se abriu para concorrentes externos.
E cabe ressaltar que a empresa não inventou o iPhone; ela apenas teve a ideia do NOME primeiro. O aparelho que está sendo lançado é similar aos muitos chineses vendidos por aí com clara “inspiração” no modelo original. Ela não lançou o aparelho na época que ganhou o registro do nome (e lá se vão 5 anos), porque não tinha “tecnologia” ainda para desenvolver um celular.
Ademais, só tenho a agradecer a sua participação no debate. Adoro gente que duvida. É só assim que o mundo anda para frente 🙂
]]>Este assunto acredito que ambos estejamos corretos ( Eu e Você ) claro que com pontos de vista diferentes, sendo eu visualizando a empresa como sendo brasileira e obteve a visão de criar o nome Iphone antes do mundo inteiro e hoje brigando pelo seu direito ao nome, e você acredito com uma visão mais aos consumidores como os prejudicados nesta historia.
Desde já agradeço o debate e por participar de seu blog. Grande abraço.
]]>Acho que a Gradiente nao criou nada, quem criou, quem desenvolveu um produto, e divulgou o nome iphone foi a Apple. E o nome é o que menos interessa, interessa sim o produto, a tecnologia, as ideias revolucionarias desenvolvidas pela Apple.
Pelo que é relatado, a Apple tambem errou, ja que nao tentou um acordo com a Gradiente pelo direito ao nome, ou tentou e nao conseguiu, nao sei.
Mas continuo achando que é um oportunismo sem vergonha… anos depois de ter registrado o nome, anos depois de o produto da Apple ser consagrado mundialmente, a Gradiente vem com um produto inferior, nao criado por ela, tem toneladas iguais por ai vindos da China, copiados estes sim do trabalho e esforço e desenvolvimento tecnico de outros, e quer aproveitar a onda… que feio…
É muito diferente do exemplo citado, de construirem no seu terreno…
Se acha que o registro do nome vale tanto, que processasse a Apple por uma indenizacao, algo assim… mas lancar um xingling com o mesmo nome é muito estranho.
Ok, legalmente pode fazer isso, e é capaz de vender o seu iphone “pirata” prum monte de gente, mas continuo achando ridiculo e constrangedor.
Oi, Daniel!
Entendo o seu ponto de vista e não acho que a Apple tenha razão (em nenhum lugar eu disse isso); até porque não estou tratando nem de razão e nem de direito (em todas as oportunidades possíveis ressaltei que quem tinha razão na história era a Gradiente).
Estou falando sobre intenção. O que eu publiquei é o que penso que uma empresa séria teria feito sob o meu ponto de vista. Se nenhuma empresa fez isso até hoje, tanto melhor! Seria uma inovação, um ponto de vista realmente novo, uma coisa que ninguém ainda teve coragem de fazer, uma nova maneira de tratar os consumidores. A Gradiente poderia, em fez de fazer o óbvio, conquistar o respeito e a admiração de muitos possíveis novos consumidores com uma ação inédita (mas de fato, uma viagem minha; pelo histórico da empresa, parece-me que ela não tem esse elemento em seu DNA).
Mas enfim, é somente meu ponto de vista…
Abraços!
PS: Só não entendi a parte em que você diz que apoia os que trabalham para criar algo novo. Desculpe, mas penso que a Gradiente não se encaixa nessa descrição…
]]>Ligia entendo o seu comentário quando fala sobre os consumidores/clientes, olhando para a Gradiente através de um olhar fechado e único para o que esta acontecendo agora, muitas pessoas tem essa percepção, mas quando se abre o leque e coloca o cenário atual vejo que a Apple tinha o conhecimento do registro do nome Iphone ( pois está disponível publicamente no site INPI) vejo também que a Apple deveria ter feito algo para conseguir o seu registro no Brasil e ficar tranqüila, mas isso não aconteceu até agora. Eu como empresário quando fui registrar meu nome, pesquisei muito bem para não ter problemas e em alguns casos encontrei nomes parecidos e fui buscar ajuda com advogados e pessoas do ramo. Por outro lado caso alguma grande empresa registre ou produza algum produto com o nome igual ao meu, eu faria a mesma coisa, o cliente não será afetado de forma alguma, principalmente no caso da Gradiente que fez um Video informando a diferença entre os dois, para que de formar alguma haja duvidas sobre a diferença entre os dois Iphone, tanto no designer quanto nas funções.
Em suas conclusões finais você fala o que você gostaria que a Gradiente deveria ter feito, muito bem, não comparando com outras empresas, mas quem e quando em sua plena consciência já realizou este feito? Ligia, suas conclusões fazem todo sentido para maioria das pessoas que estão fora da “caixinha” todas as pessoas e empresas tem sus direitos, se você estudar, desenvolver, “quebrar a cabeça” e criar algo novo, seja um nome ou um produto, então uma grande empresa vem e copia você anos depois, você conseguiria dormir com isso? A grande empresa tem também seus créditos, você se calaria, ficaria olhando todo ser esforço e dedicação ser levado por “agua abaixo”? Acho que nunca teve esse tipo de problema não é? Grandes musicos tiveram suas musicas copiadas (plagio) e NUNCA nenhum baixou a cabeça, foram atrás de seus direitos, de sua dedicação, de seu trabalho. A Gradiente está fazendo a mesma coisa e tem meu apoio e de todos que trabalham para criar algo novo. Abraço Daniel
]]>Oi, Eric!
Sim, agora entendi, mas essa parte de que a Gradiente registrou primeiro é fato e ninguém discorda. Talvez a Apple realmente a tenha procurado e por algum motivo o negócio não saiu, como saber? Mas o que estou questionando não são os direitos da Gradiente (isso é fato, ela tem direitos e ninguém discute isso).
O que eu estava discutindo é onde é que entram os consumidores, que estão servindo apenas de massa de manobra para a empresa usufruir seus direitos e provocar a concorrente. Isso é entregar valor? Isso é foco no cliente?
A questão não é ter razão, não é fazer guerrinha ou causar desconforto para a outra empresa. A Gradiente deveria existir para entregar valor para os seus clientes – eles são a única coisa que deveria importar para uma empresa séria. E para conseguir isso, ela precisa seduzi-los e fidelizá-los, não fazê-los passar pelo ridículo de ter um iPhone xing-ling.
Com essa atitude, ela correr o risco de sair da briga cheia de razão, mas sem clientes.
Só queria chamar atenção para esse aspecto…
]]>A Gradiente já tinha registrado o nome em 2000. A Apple chegou aqui, tentou registrar o nome, mas já tinha o pedido da Gradiente na frente. Então o INPI concede o registro à Gradiente, impedindo que qualquer outra empresa registre o nome “iphone”, sob qualquer grafia.
O correto era a Apple ter procurado a Gradiente e comprado a marca. Não ter tido atitude alguma foi falta de respeito com a Gradiente e com o Brasil, pois um órgão estatal – que, à parte más condutas de seus agentes, é instrumento do povo para regular a convivência – já havia concedido o registro. E também com o consumidor, que estava comprando um produto cuja marca pertencia a outra empresa, por aqui, desde 2008.
Imagine se você tivesse um imóvel, um terreno, e não pudesse utilizá-lo, mas não quisesse vendê-lo. Aí vem alguém e constroi no teu terreno. Você faria o quê? É claro que tomaria uma atitude. No caso, a atitude a ser tomada é criar o desconforto à Apple, exercendo o direito de uso da marca. Conforme acima, quem faltou com a ética antes foi a Apple, já que lançou um produto com uma marca que não era sua, ao menos no Brasil.
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