Oi Ligia.
Obrigado pelo retorno e sim, você ajudou muito a mostrar que estou no caminho certo. Buscar uma solução por minha conta é exatamente o que estou fazendo. Sendo bem franco, sempre escolhi traçar este caminho, o meu caminho pra solucionar problemas. Buscar a sua orientação foi uma das medidas que tomei pra construir esta proposta.
Agradeço imensamente pela atenção e ajuda.
Assim que eu obtiver um feedback deles, te dou um retorno sobre o ocorrido.
Mais uma vez obrigado.
Marcos Sodré
]]>Oi, Marcos!
Puxa, não sou especialista no assunto (o ideal seria ter alguém de RH aqui na discussão), mas a primeira coisa que me vem à mente é começar a mandar currículos para outros lugares. Porém, sei que o país está em crise e, pelo que você descreveu, gosta do trabalho, da equipe e da empresa. Então, fiquei aqui pensando o que eu faria se estivesse no seu lugar (é apenas o que eu faria, não é um conselho profissional, ok?): eu tentaria achar uma solução por minha conta. Pesquisaria como as outras empresas conseguem resolver essa questão da remuneração e progressão profissional e montaria uma proposta objetiva, que até poderia beneficiar outros profissionais na mesma situação que você. Mais proatividade que isso não há….rsrs… se depois de entregar a solução para eles de mão beijada e ainda assim não adiantar, aí, realmente, é hora de começar a pensar em olhar outras oportunidades, pois não vejo futuro. Por outro lado, se eles valorizarem sua iniciativa, pode até ser que role uma mudança de cargo para algo mais estratégico. Enfim. Não sei se ajudou, mas mande notícias!!! Sucesso e boa sorte!
Agradeço a atenção e sua publicação que vem servindo muito bem para minha reflexão.
Cordialmente
Marcos Sodré
]]>Ahahahaah… desculpe, Érica, a intenção não foi dar aula de técnicas de redação não (nem tenho competência para isso), mas é que não dá para levar tudo que a gente lê ao pé da letra. Não é uma crônica (na verdade, não sei bem a diferença entre os gêneros), mas há espaço para esse tipo de coisa (pelo menos acredito que sim)….
Claro que se adquiro experiência e faço mais coisas em menos tempo com maior qualidade, mereço um aumento. A única coisa que estou advogando aqui é que isso precisa aparecer no contrato de trabalho; se você faz mais do que fazia quando o contrato foi assinado, é claro que isso precisa ser renegociado, em nenhum momento disse o contrário. Voltando ao caso dos cursos: se no começo eu tinha pouca experiência e dava dois tipos de cursos, meu preço era um. Se agora o público é maior e estou oferecendo cursos sobre outros assuntos, naturalmente o que estou fazendo é diferente do que fazia no início e isso precisa ser reconhecido no contrato de trabalho. Profissionais que fazem mais, ganham mais, claro. Aliás, é isso que estou repetindo exaustivamente o tempo todo.
Ocorreu-me que talvez a discordância esteja no significado o termo “mesma coisa”; eu leio os seus exemplos e não consigo ver onde está a diferença entre o que você e eu estamos falando. “Mesma coisa”, para mim, significa exatamente igual: mesmas tarefas, mesmas responsabilidades, mesmo desempenho. Mas em todos os seus exemplos você cita pessoas que não estão, de maneira alguma, fazendo “a mesma coisa”. Você sempre fala que elas estão melhores, adquiriram mais experiência e assumiram mais responsabilidades. Isso, para mim, não é continuar fazendo exatamente “a mesma coisa”. É claro que em todos os casos em que você citou, as pessoas merecem um aumento, pois não continuam fazendo “a mesma coisa”; garanto que elas se sentirão muito mais reconhecidas profissionalmente se essa evolução constar no contrato de trabalho como justificativa para o aumento, em vez do patrão dizer que ele resolveu abrir a mão porque a pessoa está precisando muito e ele é bonzinho…
Quanto a você continuar discordando, normal. Cada um, cada um, é isso que torna o mundo tão interessante. Mesmo assim fico grata pela sua paciência em discutir (era bem mais fácil sair me xingando por aí como a maioria que discorda faz). É sempre bom trocar ideias com gente inteligente e educada.
Abraços e sucesso!
]]>Oi, Érica!
É claro que as pessoas podem ter opiniões diferentes e devem ser respeitadas. Mas penso que devo alguns esclarecimentos a você, uma vez que sua resposta acabou confundindo um pouco os conceitos (provavelmente não fui suficientemente clara).
O primeiro esclarecimento é em relação a técnicas de redação. Uma das técnicas que os cronistas se utilizam para se conectar com o leitor e tornar o texto mais interessante é criar alguma situação do cotidiano em que ele se reconheça. Isso quer dizer que a cena descrita não necessariamente aconteceu – ela foi criada a partir de uma série de comentários que ouvi por aí, inclusive nas redes sociais. Se bem que às vezes as pessoas falam tão alto que é impossível não ouvir (talvez seja esse mesmo o objetivo de quem está falando tão alto). De qualquer maneira, como não citei nomes, não vejo problema, mesmo que tivesse, de fato, acontecido. Obviamente não funcionou com você (nem sempre funciona), mas vamos adiante.
Penso que talvez a introdução a tenha irritado a ponto de contribuir com alguma confusão no entendimento dos conceitos (que, é importante ressaltar, não fui eu que inventei). É clara a confusão entre aumento (que significa alteração contratual por conta da mudança no escopo do contrato de trabalho; também conhecido por promoção) e reajuste (incremento no salário para cobrir as perdas da inflação – não existe nos países onde não há esse fenômeno da economia).
E sim, já trabalhei mais de dois anos ganhando apenas reajustes (o chamado dissídio da categoria) porque minhas atribuições, responsabilidades e, consequentemente o contrato de trabalho não mudaram nesse período. Normal, não dá para ser promovido todo ano, né?
Vi que a coisa ficou confusa quando você mesma citou um exemplo que corrobora justamente meus argumentos no texto. É claro que o salário do Bonner e do Mário Motta são diferentes; eles têm funções e responsabilidades distintas. Além disso, elas mudaram ao longo da carreira de ambos.
Quando o Bonner apresentava o jornal local, ele tinha um contrato e ganhava um salário. Aí, recebeu a incumbência de apresentar o jornal nacional (mais responsabilidade, mudança no contrato, mudança de salário, claro). Depois, ele assumiu como editor geral (mais responsabilidade, mudança de contrato, aumento de salário). O Mário Motta é a mesma coisa; quando ele apresentava o programa como repórter, tinha um contrato e ganhava um salário. Aí foi para o jornal do almoço, assumiu mais responsabilidades, o contrato teve que ser mudado e ele ganhou aumento, claro.
Enfim, o que quero dizer é que para justificar um aumento de salário, é preciso que o escopo que descreve as funções da pessoa no contrato tenha mudado. Lamento, mas não inventei isso não, você pode checar com qualquer especialista em RH de qualquer empresa.
Por último, queria fazer uma pergunta: você já deu emprego alguma vez na vida? Já contratou uma pessoa, mesmo que tenha sido sua diarista? Você deu aumento para ela (real, com aumento de responsabilidades) ou apenas o reajuste do salário mínimo previsto? Essa experiência é muito enriquecedora. Os horizontes se ampliam muito quando a gente troca de lado e começa a ver as coisas sob outro ponto de vista.
Só para pensar, ok?
Desculpe uma resposta tão longa.
Abraços e sucesso!
]]>Aahahahah… eu sabia 🙂
]]>Aí sim, aqui faz todo sentido.
Confesso que pequei na interpretação. Obrigado por dispensar o tempo e esgotar a explicação de seu ponto de vista.
Não discordamos mesmo 🙂
]]>Que legal! Também estou amando seu Instagram 🙂
Outro abraço, Mari <3