E outra coisa que não confere com a realidade seria esse uso “artesanal” e o “pouco” que é utilizado na indústria alimentícia nacional. Pouco?
Olha, eu particularmente acho nojento comer algo que tenha como corante insetos esmagados. Tento comprar alimentos que não contenham-nas mas é difícil. A cochonilha é usada em laaaarggaaaa escala pela indústria alimentícia. E cito nomes sim: tudo que for vermelho forte ou fraco, rosinha (sabores de morango, frutas vermelhas, etc) ou meio alaranjado pode conter cochonilhas esmagadas. Sucos Ades, iogurtes de várias marcas, sucos em geral e por aí vai. Pesquise e leiam os rótulos.
Esse corante pode vir descrito nas embalagens com várias nomenclaturas, nomes comerciais como: carmim de cochonilha ou simplesmente carmim. Ou ainda em um ou dois tipos de códigos numéricos que não recordo. É barato para as indústrias, mas eu acho caro para minha saúde. Seria tão bom se utilizassem corante feito a partir da beterraba ou outros…estou disposto a pagar a mais por isso, da mesma maneira que os vegetais orgânicos.
Não sou judeu nem muçulmano (eles não podem comer alimentos “impuros”, vide o conceito kosher) mas sou chato (exigente) pois saúde e beleza não se compra e vou muito bem, obrigado.
p.s.: como amante de botânica, só finalizo dizendo que existem várias cores de cochonilhas, parda, branca, vermelha…e realmente são pragas chatas. Estas sim deveriam ser extintas! E não araras, onças, micos e outros maravilhosos animais exóticos.
Lígia Fascioni: Oi, Gustavo! Muito obrigada pelos esclarecientos adicionais. Na verdade, talvez eu tenha me expressado mal. O livro não diz “pouco”, ele diz que hoje em dia esse corante é usado na indústria alimentícia sim, só que não como o soberano absoluto do tempo que ele não precisava concorrer com os corantes artificiais.
Na verdade, essa participação vem aumentando porque esse é um corante considerado natural e orgânico (mas entendo perfeitamente quando você diz que é nojento pensar que a gente está comendo um inseto esmagado….eheheh).
Sobre o pau-brasil, na situação de desespero e falta de noção que a gente conhece até hoje, basta algum recurso acenar para o sucesso em determinado ramo que logo ele é dizimado pela exploração descontrolada. O pior é que, de lá para cá, não mudou muita coisa…
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