Não atuo na área de design, mas gostei muito do seu texto, e gostaria de comentar. Estou fabricando toy art aqui em Blumenau, os “transtornos” da stopatoys, citado pelo Thiago acima.
Quando começamos a ler sobre toy art e tentar entender como começou essa produção pelo mundo e especialmente na Europa, compreendemos que este movimento é uma nova forma de arte, uma forma de expressão urbana… conteporânea da realidade. Ou seja, eles surgem para quebrar alguns paradigmas sociais com a liberdade de criação, e não são “politicamente corretos”. Caracterizam uma nova vertente no mercado que são os brinquedos para adultos.
Existem diferentes tipos de toy art, como você citou, os fabricados em larga escala, em plástico, vinil, e os “handmade dolls” que são mais personalizados e limitados. Acredito que todos os tipos de toy art coincidem em pelo menos dois objetivos: um que é agregar valor ao produto com a criação, com a arte e o conceito, e outro que atender a demanda do mercado, oferecendo um produto diferente do que estava disponível atualmente!
E pelo espaço que eles estão ganhando em diferentes áreas como moda, design, arte, arquitetura, psicologia… podemos garantir que estão agradando … e muito!!!
Parabéns pelo texto!
Monique e Ricardo.
]]>PS: não consegui ir a exposição Design e a mente elástica em Nova York, problemas gregorianos (de calendário) e familiares (família que não estava afim de me acompanhar ao outro lado da cidade pra ver a exposição). Triste, conformo-me.
]]>Se o toy-art atende as psíquicas ou de grupos (função simbólica) onde estão as físicas? Logo, você precisa que seu chaveiro receba mais atenção que servir de utilitário para agrupar objetos funcionais? Assim, a necessidade (prática) é um objeto de atividade humana ligada a manifestações estéticas que traduzem percepções, emoções e idéias.
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Lígia Fascioni: Oi, Matheus! Você não viu esse conceito em nenhum lugar porque fui eu quem o cunhou, como resultado do debate de uma aula na disciplina Novos Paradigmas do Design no meu curso de doutorado. Eu já tinha lido muito a respeito e as definições dariam uma verdadeira bíblia de citações. Resumindo tudo, cheguei nessa conclusão, que descrevo com mais detalhes nos meus livros “Quem sua empresa pensa que é?” e “O design do designer”. Sei que é pretensão, por isso nunca o apresento com “o conceito de design”, mas sim aquele que eu uso.
Sobre a necessidade prática, concordo com você que o chaveiro foi um exemplo fraco, mas vou lhe dar outro: jóias. Você então acha que design de jóias não é design, mas arte?
]]>Lígia, ótimo texto, maravilhoso, sucinto, eficaz, culto, bonito, de ótimo conceito, e se analisarmos pelos olhos da alma, de estética maravilhosa. Em suma, este seu texto é um objeto de Design !!
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