Como n\u00e3o trouxe quase nenhum livro por causa do peso e ainda n\u00e3o sei ler em alem\u00e3o (como o analfabetismo d\u00f3i…), tenho que apelar para os poucos best-sellers da se\u00e7\u00e3o de livros em ingl\u00eas das livrarias daqui. Semana passada li “The imperfectionists<\/em>“, de Tom Rachman e essa semana, o primeiro tijolo da trilogia Millennium<\/em>, de Stieg Larsson.<\/p>\n <\/a>Comecemos com “The imperfectionists<\/em>“. Confesso que fiquei seduzida pelo \u00f3timo t\u00edtulo e, principalmente, pela capa (tem uma cole\u00e7\u00e3o de cl\u00e1ssicos da editora Martin Claret que me recuso a comprar porque as capas s\u00e3o de doer os olhos). Bom, a capa em quest\u00e3o j\u00e1 come\u00e7a com um monte de elogios e selos (The New York Times Book Review<\/em>, New York Times Bestseller,<\/em> Financial Times<\/em>, etc) e \u00e9 linda.<\/p>\n Olha, o livro est\u00e1 longe de ser ruim, mas n\u00e3o merece esses elogios todos n\u00e3o. \u00c9 um romance que conta a hist\u00f3ria de um jornal desde que foi criado, em Mil\u00e3o, em 1953, at\u00e9 os dias atuais. Por meio de d\u00fazias de personagens que aparecem para nunca mais voltar, a hist\u00f3ria vai se desenrolando de maneira mais ou menos previs\u00edvel. Apesar de bem escrito, me irritou um pouco o abuso de estere\u00f3tipos (o velho libertino, a executiva frustrada, a gorda infeliz, o aventureiro charmoso, o milion\u00e1rio cheio de segredos e por a\u00ed vai). O m\u00e9rito, al\u00e9m da boa reda\u00e7\u00e3o, penso que se d\u00e1 mais pela atualidade do debate; o jornal fica meio perdido com a internet e n\u00e3o sabe bem como continuar (acho at\u00e9 que essa \u00e9 a raz\u00e3o do inexplic\u00e1vel sucesso). Se voc\u00ea conseguir de gra\u00e7a, leia. Se n\u00e3o, n\u00e3o sei se vale o investimento.<\/p>\n