Sempre gostei de estudar e estava estranhando essa minha malandragem aqui em Berlin. Al\u00e9m de andar na rua o maior tempo poss\u00edvel, em casa n\u00e3o consigo me concentrar nos exerc\u00edcios de gram\u00e1tica de sopinha de letras, ainda mais conectada na internet. Hoje estava pensando numa solu\u00e7\u00e3o, pois essa l\u00edngua n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil e eu realmente preciso me aplicar mais se quiser conseguir manter uma conversinha b\u00e1sica at\u00e9 o final de 2012 (minha meta: fazer um upgrade<\/em> do ingl\u00eas, que est\u00e1 no n\u00edvel “se vira bem<\/em>” para o n\u00edvel “impec\u00e1vel<\/em>“, e do alem\u00e3o, que est\u00e1 no n\u00edvel “Das Buch ist auf dem Tisch<\/em>” para o n\u00edvel “se vira bem<\/em>“).<\/p>\n A\u00ed comecei a lembrar de como costumava estudar nos tempos de engenharia e caiu a ficha: biblioteca! \u00a0Eu sempre amei bibliotecas. Ali\u00e1s, biblioteca para mim \u00e9 um lugar sagrado; toda vez que entro numa fico pensando em quantas vidas foram dedicadas a produzir todo aquele conhecimento. Minha concentra\u00e7\u00e3o aumenta bastante e fico muito mais produtiva (ainda mais se n\u00e3o tiver internet na mesa). Pois fui procurar as bibliotecas em Berlin e escolhi a da Universidade Alexander von Humboldt<\/em> (n\u00e3o ia deixar por menos, n\u00e9?).<\/p>\n Para se ter uma ideia do naipe dos professores e alunos, Einstein dava aulas l\u00e1, Marx Plank estudou e mais uma meia d\u00fazia de Pr\u00eamios Nobel frequentou e pesquisou. Mais inspira\u00e7\u00e3o do que isso, imposs\u00edvel.<\/p>\n Claro que a universidade tem v\u00e1rios pr\u00e9dios, uns mais antigos e outros mais recentes. O da biblioteca ocupa quase meio quarteir\u00e3o e \u00e9 bem modernoso. S\u00e3o seis andares de salas de estudo e livros.<\/p>\n