<\/a>Quando eu fazia engenharia, o \u00fanico curso do centro tecnol\u00f3gico onde as mulheres dominavam o peda\u00e7o era a arquitetura. Ent\u00e3o, queridas, alguma de voc\u00eas pode me explicar por que \u00e9 que em todos os edif\u00edcios de uso comum, sejam escrit\u00f3rios, academias, cinemas, escolas, teatros, museus, restaurantes, bibliotecas, aeroportos, rodovi\u00e1rias, enfim, todos os lugares em que se possa pensar, o projeto \u00e9 sempre feito de maneira que o n\u00famero de banheiros masculinos seja exatamente igual ao de banheiros femininos?<\/p>\n

Nem todos os edif\u00edcios s\u00e3o sim\u00e9tricos, ent\u00e3o n\u00e3o vale essa desculpa (que \u00e9 bem fraquinha, vamos combinar).<\/p>\n

Sinceramente, n\u00e3o d\u00e1 para entender mesmo. Se fossem os homens que fizessem os projetos (desde que eles n\u00e3o tivessem esposas, namoradas, amigas e nem irm\u00e3s para esperar na porta), ainda seria mais ou menos compreens\u00edvel.<\/p>\n

Mas qualquer mulher, arquiteta ou n\u00e3o, sabe muito bem, por m\u00e9todos cient\u00edficos ou emp\u00edricos, que mulher vai muito mais ao banheiro e quando vai demora mais tamb\u00e9m. O resultado \u00e9 que a qualquer hora do dia ou da noite, sempre tem uma fila enorme de meninas apertadinhas esperando a vez.<\/p>\n

Deixo aqui a pergunta: por que voc\u00ea n\u00e3o fazem nada, mo\u00e7as da arquitetura?<\/p>\n

Ilustra\u00e7\u00e3o: Roberto Longo<\/span><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Quando eu fazia engenharia, o \u00fanico curso do centro tecnol\u00f3gico onde as mulheres dominavam o peda\u00e7o era a arquitetura. Ent\u00e3o, queridas, alguma de voc\u00eas pode me explicar por que \u00e9 que em todos os edif\u00edcios de uso comum, sejam escrit\u00f3rios, academias, cinemas, escolas, teatros, museus, restaurantes, bibliotecas, aeroportos, rodovi\u00e1rias, enfim, todos os lugares em que se possa pensar, o projeto \u00e9 sempre feito de maneira que o n\u00famero de banheiros masculinos seja exatamente igual ao de banheiros femininos?<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":12978,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_jetpack_newsletter_access":"","_jetpack_dont_email_post_to_subs":false,"_jetpack_newsletter_tier_id":0,"_jetpack_memberships_contains_paywalled_content":false,"footnotes":"","two_page_speed":[],"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false},"categories":[36,23,24,25,38,26],"tags":[],"jetpack_sharing_enabled":true,"jetpack_featured_media_url":"","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/12977"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=12977"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/12977\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=12977"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=12977"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=12977"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}