At\u00e9 Satan\u00e1s tem medo dessa l\u00edngua, pelo menos \u00e9 o que dizem do h\u00fangaro (e eu acredito); na aula de alem\u00e3o tinha uma menina h\u00fangara que nos falou que eles t\u00eam 15 casos de declina\u00e7\u00f5es! E eu reclamando dos 4 do alem\u00e3o, que faz todo mundo (inclusive os nativos) arrancar os cabelos. Isso sem falar na complica\u00e7\u00e3o que devem ser as regras de acentua\u00e7\u00e3o (eles t\u00eam dois acentos agudos em cima de uma letra, parece um trema riscado, al\u00e9m do trema propriamente dito).<\/p>\n
Sobre a pron\u00fancia, a coisa que mais gostava ao pegar \u00f4nibus comuns em Budapeste era ler o nome do pr\u00f3ximo ponto no letreiro interno e ouvir a respectiva pron\u00fancia pelo alto-falante. A mo\u00e7a falava num tom de lamento, quase que recitando uma poesia. A maior viagem, pode acreditar….<\/p>\n
Na cidade d\u00e1 para se virar bem em ingl\u00eas e fiquei surpresa com o n\u00famero de pessoas que falavam alem\u00e3o tamb\u00e9m. Claro que se pedir informa\u00e7\u00e3o no ponto de \u00f4nibus o povo n\u00e3o vai entender lhufas, mas nos postos de informa\u00e7\u00e3o tur\u00edstica e hot\u00e9is era bem tranquilo. Tanto que pedi para o gar\u00e7om do restaurante me ensinar 3 palavras em h\u00fangaro e ele foi bem sol\u00edcito, olha s\u00f3:<\/p>\n