Fazia um tempo que eu n\u00e3o postava nada sobre crise de identidade, mas motivada pelo curso de identidade corporativa que come\u00e7a ter\u00e7a-feira aqui em Belo Horizonte (veja aqui<\/a> mais detalhes), resolvi ressuscitar alguns exemplos onde o que a empresa diz n\u00e3o \u00e9 compat\u00edvel com o que ela mostra.<\/p>\n O primeiro caso me foi enviado pelo Daniel Santos<\/a>, sempre atento. Ele foi almo\u00e7ar nesse restaurante em Florian\u00f3polis que tamb\u00e9m frequento (comida \u00f3tima e atendimento acima da m\u00e9dia, por sinal) e percebeu o ru\u00eddo na comunica\u00e7\u00e3o.<\/p>\n Nem vou dizer que o restaurante se chama Mirantes e nenhuma das muitas filiais espalhadas pela cidade tem vista para algum lugar que valha a pena (Mirante n\u00e3o \u00e9 isso? Um lugar com ponto de vista privilegiado?).<\/p>\n O fato \u00e9 que eles usam um saquinho de papel para embrulhar os talheres que gera mais lixo (pois o saquinho n\u00e3o tem nenhuma fun\u00e7\u00e3o adicional al\u00e9m dessa extremamente fugaz, sendo que eu poderia pensar em v\u00e1rias); o papel \u00e9 branqueado (nem sequer \u00e9 pardo ou reciclado) com impress\u00e3o em preto.<\/p>\n At\u00e9 a\u00ed n\u00e3o chamaria a aten\u00e7\u00e3o de ningu\u00e9m; o problema \u00e9 que aparece a totalmente descabida frase “Junto com voc\u00ea por um mundo mais sustent\u00e1vel<\/em>“. Gente, de onde saiu isso? Parece que algu\u00e9m achou a frase bonitinha e colocou l\u00e1 (ou achou que n\u00e3o usar pl\u00e1stico j\u00e1 autorizava chamar a empresa de sustent\u00e1vel, vai saber).<\/p>\n Olha, n\u00e3o ficou legal n\u00e3o, melhor rever e \u00eanfase na sustentabilidade porque o argumento n\u00e3o est\u00e1 se sustentando…<\/p>\n