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No voo do Brasil para casa acabei assistindo “Brave<\/em>” (n\u00e3o sei como ficou traduzido na vers\u00e3o em portugu\u00eas) depois de desistir do chat\u00edssimo TED. A hist\u00f3ria da princesa Merida, uma ruiva voluntariosa que preza sua liberdade acima de tudo, joga por terra todos os clich\u00eas em torno de hist\u00f3rias de princesas.<\/p>\n

Olha, estou gostando mesmo do que est\u00e3o fazendo com as hist\u00f3rias infantis; vejo uma luz no fim do t\u00fanel para mudar a vis\u00e3o que as meninas t\u00eam do mundo estereotipado dos contos de fadas.<\/p>\n

Come\u00e7ou com Schrek, onde a princesa Fiona \u00e9 uma ogra gordinha e charmosa. Depois teve a Herminone, do Harry Potter, a menina mais inteligente da escola. Agora vem a Merida e mostra que ningu\u00e9m precisa de pr\u00edncipe encantado para ser feliz (at\u00e9 porque, no caso da mo\u00e7a, a oferta n\u00e3o era das mais tentadoras…).<\/p>\n

A hist\u00f3ria trata principalmente da rela\u00e7\u00e3o entre a princesa, que n\u00e3o quer casar, e a rainha, que acha que princesas precisam cumprir alguns deveres. A mocinha \u00e9 impetuosa e inconsequente, como conv\u00e9m \u00e0 sua idade, e acaba cometendo um erro que transforma sua m\u00e3e numa ursa enorme (sendo que seu pai \u00e9 conhecido como “Rei dos \u00a0Ursos” por ca\u00e7\u00e1-los e mat\u00e1-los todos).<\/p>\n

O bom \u00e9 que as duas conseguem ver que ambas t\u00eam raz\u00e3o em alguns pontos; se n\u00e3o soubesse bordar, Merida n\u00e3o teria como remendar o painel que rasgou num acesso de raiva e que \u00e9 vital para salvar sua m\u00e3e. Por outro lado, a m\u00e3e aprende que nem todas as princesas s\u00e3o iguais e que ser livre tamb\u00e9m pode ser muito bom.<\/p>\n

O final \u00e9 feliz, apesar de n\u00e3o ser aquele esperado nas historinhas infantis, ou justamente por isso.<\/p>\n

Se voc\u00ea tem uma filha, assista com ela. Ou ent\u00e3o convide sua m\u00e3e para ver.<\/p>\n

Eu n\u00e3o preciso porque minha m\u00e3e j\u00e1 tem um certo esp\u00edrito de Merida…rsrsrsrs<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Estou gostando mesmo do que est\u00e3o fazendo com as hist\u00f3rias infantis; vejo uma luz no fim do t\u00fanel para mudar a vis\u00e3o que as meninas t\u00eam do mundo estereotipado dos contos de fadas.<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":16112,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_jetpack_newsletter_access":"","_jetpack_dont_email_post_to_subs":false,"_jetpack_newsletter_tier_id":0,"_jetpack_memberships_contains_paywalled_content":false,"footnotes":"","two_page_speed":[],"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false},"categories":[70,23,25],"tags":[],"jetpack_sharing_enabled":true,"jetpack_featured_media_url":"","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/16111"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=16111"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/16111\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=16111"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=16111"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=16111"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}