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{"id":16201,"date":"2012-12-17T16:53:43","date_gmt":"2012-12-17T18:53:43","guid":{"rendered":"http:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/?p=16201"},"modified":"2012-12-17T16:53:43","modified_gmt":"2012-12-17T18:53:43","slug":"o-painel-semantico-do-crime","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/o-painel-semantico-do-crime\/","title":{"rendered":"O painel sem\u00e2ntico do crime"},"content":{"rendered":"
\"\"<\/a>
A comiss\u00e1ria Charlotte Lindholm desvendando mais um crime em Hannover<\/figcaption><\/figure>\n

Assim como os brasileiros s\u00e3o apaixonados por novelas, os alem\u00e3es t\u00eam verdadeira fixa\u00e7\u00e3o por s\u00e9ries policiais. Na terra de Goethe, todas as livrarias t\u00eam pelo menos uma se\u00e7\u00e3o gigante chamada \u201cKrimi\u201d, que \u00e9 como se chama a literatura policial por aqui. E, a exemplo das nossas novelas, que s\u00e3o refer\u00eancia mundial em qualidade, a expertise<\/em> deles \u00e9 em filmes que retratam situa\u00e7\u00f5es onde um crime precisa ser desvendado (sim, aqui tamb\u00e9m tem novelas, mas s\u00e3o bem fraquinhas).<\/p>\n

O hor\u00e1rio mais nobre da TV \u00e9 domingo \u00e0 noite, quando todo alem\u00e3o que se preze fica grudado na frente da telinha para acompanhar mais um \u201cTatort<\/a><\/em>\u201d, s\u00e9rie policial cujo t\u00edtulo pode ser traduzido livremente como \u201ccena do crime\u201d.<\/p>\n

O seriado existe desde 1970 e tem se aprimorado a cada epis\u00f3dio. O conceito \u00e9 um pouco diferente do que a gente conhece por s\u00e9rie, pois \u00e9 filmado em mais de 16 cidades da Alemanha (com equipes de produ\u00e7\u00e3o e atores diferentes em cada uma delas), al\u00e9m de Viena (\u00c1ustria) e Luzerna (Su\u00ed\u00e7a alem\u00e3). Um epis\u00f3dio \u00e9 filmado em uma cidade, dura 90 minutos (sem intervalos comerciais) e conta sempre uma hist\u00f3ria completa, desde o crime at\u00e9 o desfecho.<\/p>\n

Os cen\u00e1rios s\u00e3o reais e os personagens s\u00e3o sempre investigadores da pol\u00edcia da cidade da vez. A equipe de Hannover, por exemplo, tem sempre os mesmos atores e o mesmo estilo; o pr\u00e9dio em que eles trabalham \u00e9 real mesmo (o povo valoriza muito a compet\u00eancia e a seriedade da pol\u00edcia alem\u00e3). Para um ator alem\u00e3o, participar de um epis\u00f3dio do Tatort<\/em> \u00e9 como estrelar a novela das 8 na Globo; um baita reconhecimento pelo trabalho. Num Tatort<\/em>, tudo \u00e9 produzido com o que h\u00e1 de melhor: a fotografia \u00e9 primorosa, os atores s\u00e3o sensacionais e o roteiro \u00e9 sempre muito bem escrito (at\u00e9 porque cada equipe tem a responsabilidade de produzir dois ou tr\u00eas programas por ano, no m\u00e1ximo).<\/p>\n

Por que estou contanto tudo isso? Porque reparei que em todos os epis\u00f3dios que vi at\u00e9 agora, os investigadores sempre usam um painel sem\u00e2ntico (ou uma ferramenta equivalente) para solucionar o crime.<\/p>\n

O painel sem\u00e2ntico \u00e9 uma ferramenta muito popular e conhecida no design; trata-se de uma cole\u00e7\u00e3o de imagens, palavras, objetos e refer\u00eancias visuais que ajudam a entender e contextualizar o conceito de um produto. A palavra \u201csem\u00e2ntico\u201d est\u00e1 a\u00ed porque o que se busca \u00e9 a representa\u00e7\u00e3o do significado, do conceito, do que se quer traduzir na marca ou no projeto.<\/p>\n

N\u00e3o existe uma receita para se construir um bom painel; como se est\u00e1 em busca da tradu\u00e7\u00e3o de uma ideia, o \u201cbom\u201d aqui \u00e9 bastante subjetivo. D\u00e1 para fazer o quadro com recortes de revista, desenhos, fotos; com uma cartolina, post-its e massinha de modelar; d\u00e1 at\u00e9 para fazer a representa\u00e7\u00e3o apenas digitalmente.<\/p>\n

O importante \u00e9 que se consiga visualizar a ideia central, enxergar as conex\u00f5es entre os conceitos, compreender as rela\u00e7\u00f5es entre causa e efeito, vislumbrar poss\u00edveis desdobramentos. Enfim, o painel sem\u00e2ntico ajuda um ser humano, que \u00e9, por natureza, visual, a organizar seu pensamento de maneira mais clara e estruturada.<\/p>\n

N\u00e3o \u00e9 \u00e0 toa que quando uma pessoa custa a entender uma quest\u00e3o qualquer, os mais impacientes sempre perguntam: \u201centendeu ou quer que eu desenhe?\u201d. \u00c9 que quando se desenha, tudo fica mais claro, \u00f3bvio, organizado. Se n\u00e3o sabe desenhar, ok. Use fotos, imagens, recortes, palavras. E visualize.<\/p>\n

No caso de um crime, fico pensando agora como \u00e9 que nunca reparei isso antes. Ser\u00e1 que em todas as hist\u00f3rias de crime o investigador tem um painel sem\u00e2ntico com as pistas, fotos, recortes, objetos e conex\u00f5es e s\u00f3 eu que nunca notei? Ser\u00e1 que essa ferramenta \u00e9 de uso corrriqueiro para esses profissionais? Se o Sherlock Holmes usava, n\u00e3o sei; mas no Tatort \u00e9 de lei.<\/p>\n

Pensando um pouco, achei que se d\u00e1 para ajudar profissionais com fun\u00e7\u00f5es t\u00e3o diferentes como um designer e um investigador policial, por que n\u00e3o pode ser \u00fatil para mim e para voc\u00ea tamb\u00e9m, seja l\u00e1 com que voc\u00ea trabalhe?<\/p>\n

Se m\u00e9dicos usassem mais paineis sem\u00e2nticos, n\u00e3o ficaria mais f\u00e1cil solucionar diagn\u00f3sticos dif\u00edceis? Se uma faxineira usasse um painel sem\u00e2ntico, n\u00e3o conseguiria otimizar suas tarefas? Se um professor usasse um painel sem\u00e2ntico, o contexto da sua disciplina n\u00e3o ficaria mais claro para todos? Se um gerente constru\u00edsse um painel sem\u00e2ntico junto com sua equipe, n\u00e3o seria mais f\u00e1cil trabalhar? Se um advogado usasse um painel sem\u00e2ntico, n\u00e3o seria mais f\u00e1cil organizar os processos? Se uma psicanalista elaborasse um painel em conjunto com cada paciente, a comunica\u00e7\u00e3o entre eles n\u00e3o seria facilitada?<\/p>\n

Sim, muitos profissionais fazem listas e usam esquemas, diagramas ou fluxogramas, como os engenheiros e programadores. De fato, isso ajuda bastante, mas estou falando de outra coisa. Estou falando de imagens: fotos, recortes, desenhos \u00e0 m\u00e3o, objetos. Uma coisa bem mais visual e n\u00e3o t\u00e3o sistem\u00e1tica. Algo que resuma a ideia, o conceito, o esp\u00edrito da coisa, n\u00e3o necessariamente a hierarquia de funcionamento (pelo menos n\u00e3o num primeiro momento).<\/p>\n

Sei l\u00e1, mas acabei de me dar conta que essa \u00e9 uma ferramenta bacana, acess\u00edvel, divertida, barata e util\u00edssima. Ela est\u00e1 a\u00ed, \u00e0 nossa disposi\u00e7\u00e3o, e a gente simplesmente a ignora. N\u00e3o parece um desperd\u00edcio sem tamanho?<\/p>\n

Ta\u00ed uma dica para organizar as ideias para o ano que vem…<\/p>\n

\"\"<\/a>
O Comiss\u00e1rio Frank Steier apresentando sua teoria para a equipe de Frankfurt<\/figcaption><\/figure>\n
\"\"<\/a>
A equipe de investigadores de Stuttgart estudando possibilidades<\/figcaption><\/figure>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Assim como os brasileiros s\u00e3o apaixonados por novelas, os alem\u00e3es t\u00eam verdadeira fixa\u00e7\u00e3o por s\u00e9ries policiais. Na terra de Goethe, todas as livrarias t\u00eam pelo menos uma se\u00e7\u00e3o gigante chamada \u201cKrimi\u201d, que \u00e9 como se chama a literatura policial por aqui. E, a exemplo das nossas novelas, que s\u00e3o refer\u00eancia mundial em qualidade, a expertise deles \u00e9 em filmes que retratam situa\u00e7\u00f5es onde um crime precisa ser desvendado (sim, aqui tamb\u00e9m tem novelas, mas s\u00e3o bem fraquinhas).<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":16203,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_jetpack_newsletter_access":"","_jetpack_dont_email_post_to_subs":false,"_jetpack_newsletter_tier_id":0,"_jetpack_memberships_contains_paywalled_content":false,"footnotes":"","two_page_speed":[],"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false},"categories":[85,23,50,24,25,38,26,35,52],"tags":[],"jetpack_sharing_enabled":true,"jetpack_featured_media_url":"","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/16201"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=16201"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/16201\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=16201"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=16201"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=16201"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}