Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794
{"id":16311,"date":"2013-01-08T17:08:00","date_gmt":"2013-01-08T19:08:00","guid":{"rendered":"http:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/?p=16311"},"modified":"2020-12-04T09:02:06","modified_gmt":"2020-12-04T12:02:06","slug":"o-barco-e-a-aurora","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/o-barco-e-a-aurora\/","title":{"rendered":"O barco e a aurora"},"content":{"rendered":"

Pois \u00e9, estou pronta para come\u00e7ar minha reda\u00e7\u00e3o anual “Minhas f\u00e9rias” mas \u00e9 tanta coisa que vou ter que dividir em v\u00e1rios posts. Impressionante o que d\u00e1 para viver de experi\u00eancias \u00fanicas em apenas 7 dias, mas duas coisas marcaram a minha hist\u00f3ria a partir dessa viagem: a vis\u00e3o, mesmo que r\u00e1pida, da aurora boreal<\/em>, e a visita ao Vigeland<\/em> Park<\/em><\/a> em Oslo<\/a>.<\/p>\n

Mas primeiro vamos come\u00e7ar com a viagem no tal barco postal<\/a>. A respons\u00e1vel pela opera\u00e7\u00e3o \u00e9 a empresa estatal norueguesa Hurtigruten<\/a> (que eu vivo chamando de Hortifruti…rs) cuja miss\u00e3o \u00e9 transportar cargas, correio e passageiros desde 1893; hoje a frota tem 12 navios e atende todo o pa\u00eds. De fato, uma parte dos passageiros estava passando f\u00e9rias no roteiro de uma semana como n\u00f3s (h\u00e1 roteiros de at\u00e9 14 dias, incluindo a ida e a volta do trecho), mas uma parcela n\u00e3o desprez\u00edvel era de moradores indo e vindo das cidades costeiras. Ou seja, o barco funciona como um \u00f4nibus ou trem qualquer, onde o povo embarca e desembarca conforme a necessidade.<\/p>\n

S\u00e3o 34 portos em todo o trecho (o barco para em 17 na ida e nos outros 17 na volta) e viaja o tempo todo, exceto por intervalos de algumas horas em cidades maiores para embarcar\/desembarcar carga e passageiros.<\/p>\n

O BARCO<\/strong><\/p>\n

\"\"<\/a>Mas n\u00e3o pense que pelo fato do barco ser um cargueiro o neg\u00f3cio \u00e9 fuleiro. Nosso navio, com capacidade para cerca de 600 passageiros (estava com metade da lota\u00e7\u00e3o) era ricamente adornado com aquela profus\u00e3o de coisas douradas de gosto duvidoso nas \u00e1reas “sociais” que os barcos de cruzeiro costumam ter (c\u00e9us, onde os decoradores de barco aprendem a ser t\u00e3o bregas, minha gente?).<\/p>\n

De qualquer forma, n\u00e3o d\u00e1 para reclamar. As cabines eram pequenas mas confort\u00e1veis, com piso aquecido e todas tinham vista para o mar; nosso barco, o Nordnorge<\/em>, era grande e lind\u00e3o.<\/p>\n

OS PASSEIOS<\/strong><\/p>\n

Para quem n\u00e3o gosta de ler, essa n\u00e3o \u00e9 a viagem mais recomendada. S\u00f3 para dar uma ideia, liquidei as 1.318 p\u00e1ginas em ingl\u00eas do 1Q84<\/strong> (Murakami) que vou resenhar aqui depois (bem, uma japa passou o tempo fazendo origamis complicad\u00edssimos e presenteou todo mundo que parava para admirar as obras, uma fofa talentosa). Tudo isso com uma paisagem de fundo magn\u00edfica e no conforto de um barco quentinho. Nas paradas mais longas, a gente saiu para conhecer as cidadezinhas lindas e nevadas. Tamb\u00e9m se dorme um mont\u00e3o; bom para recarregar as baterias, j\u00e1 que n\u00e3o havia Wi-Fi e a conex\u00e3o dos computadores a bordo era pior que sofr\u00edvel.<\/p>\n

Depois de cruzar o c\u00edrculo polar \u00e1rtico ganhamos um certificado e teve at\u00e9 uma cerim\u00f4nia de batismo com um sujeito fantasiado de viking. Eu escapei rapidinho pois, al\u00e9m do mico, o ritual consistia em derramar uma concha cheia de \u00e1gua do mar \u00e1rtico atr\u00e1s do pesco\u00e7o da v\u00edtima (depois que ela tirasse o gorro e o cachecol). T\u00f4 fora!<\/p>\n

Depois desse ponto n\u00e3o d\u00e1 para enxergar mais o sol, que fica abaixo do horizonte e se movimenta apenas lateralmente. Tem uma certa claridade, mas \u00e9 bem dif\u00edcil de fotografar. Mesmo assim, valeram todas as pernadas (as fotos est\u00e3o aqui<\/a>, no Flickr<\/a>).<\/p>\n

Tinha tamb\u00e9m um tiozinho respons\u00e1vel por organizar as excurs\u00f5es; ele reunia os interessados para passar um filminho ou uma palestra r\u00e1pida contando a hist\u00f3ria da pr\u00f3xima cidade onde a gente ia parar, quando era o caso.<\/p>\n

A gente tinha se inscrito para um passeio de tren\u00f3 com Huskis e eu estava sonhando com os fofos, mas bem na v\u00e9spera a brincadeira teve que ser cancelada porque ficou um dia sem nevar e se formou uma camada de gelo dura no ch\u00e3o muito escorregadia. Isso \u00e9 muito perigoso para os cachorros, que podem se machucar (eles precisam de neve fresca para correr com seguran\u00e7a). Fiquei feliz que eles sejam t\u00e3o cuidadosos, mas tamb\u00e9m triste porque n\u00e3o pude afofar nenhum.<\/p>\n

Existiam outros passeios com renas e at\u00e9 snowmobile<\/em>, mas era caros demais para o nosso bolso (cerca de 300 Euros por pessoa por um passeio de 6 horas; vai ter que ficar para uma pr\u00f3xima oportunidade).<\/p>\n

A COMIDA<\/strong><\/p>\n

\"\"Ahahaha… sempre falei que quem passeia de navio s\u00f3 consegue falar de comida, mas aqui tive que morder a l\u00edngua. No navio havia um restaurante e uma lanchonete; a maior parte das refei\u00e7\u00f5es era em regime de buffet<\/em> (detesto!), mas a compensa\u00e7\u00e3o \u00e9 que teve dois jantares onde imperaram os crust\u00e1ceos (adoro!). Foi um festival de caranguejos, camar\u00f5es de todos os tipos de tamanhos, siris, ostras, mariscos, lagostas e outros moluscos menos conhecidos. Um verdadeiro c\u00e9u!<\/p>\n

Teve um dia que eles levaram um pescador de verdade para o deck do navio e ele deixou a gente pegar um KingCrab (acho que a tradu\u00e7\u00e3o \u00e9 algo como caranguejo-rei) e a sua f\u00eamea nas m\u00e3os (\u00e9 claro que aproveitei; foram os \u00fanicos bichos com os quais tive contato a viagem toda!). A f\u00eamea tinha uma bolsinha externa que carregava as ovas, bem f\u00e1cil de abrir; ele convidou as pessoas a experimentarem a iguaria ali mesmo, mas achei um desrespeito colocar o ded\u00e3o dentro da bolsa da sra. Carangueja com ela ainda viva. Mau-gosto, viu?<\/p>\n

Ah, e eles comem salm\u00e3o e trutas em todas as refei\u00e7\u00f5es, incluindo o caf\u00e9 da manh\u00e3, preparados de todas as maneiras poss\u00edveis (nossas reservas de \u00f4mega 3 est\u00e3o garantidas pelo resto do ano). E quer saber mais? Caviar para eles \u00e9 como manteiga; eram montanhas do tipo negro, laranja e branco em todos os buffets<\/em> para o comensal se servir \u00e0 vontade (faz sentido, eles t\u00eam mais peixes do que vacas por l\u00e1). No caf\u00e9 da manh\u00e3, tinha bisnaguinha de caviar para passar no p\u00e3o. Loouuuuxo, minha gente!<\/p>\n

Al\u00e9m disso tinha muita batata, salsicha, piment\u00e3o e pepino. O p\u00e3o do navio n\u00e3o tinha nada de sensacional, mas paramos em uma padaria em Bergen que \u00e9 inspira\u00e7\u00e3o para sonhos panificadores at\u00e9 hoje.<\/p>\n

A L\u00cdNGUA<\/strong><\/p>\n

O barco tinha 3 l\u00ednguas oficiais: o noruegu\u00eas (cujo som me pareceu japon\u00eas com sotaque italiano), o ingl\u00eas e o alem\u00e3o (isso porque quase metade dos turistas era alem\u00e3o, como sempre; eita povo que viaja!). Todas as comunica\u00e7\u00f5es, palestras e menus eram nesses tr\u00eas idiomas, que acabava atendendo todo mundo: japoneses, coreanos, su\u00ed\u00e7os, americanos, ingleses, franceses, enfim, uma babel. Encontramos uma simp\u00e1tica fam\u00edlia de brasileiros (um casal e dois filhos adultos) cujos membros moravam espalhados pelo mundo e se econtravam uma vez por ano para passar as f\u00e9rias juntos. Muito lindo isso, viu?<\/p>\n

A HIST\u00d3RIA<\/strong><\/p>\n

Olha, o povo noruegu\u00eas n\u00e3o \u00e9 fraco n\u00e3o. Descendentes de vikings, eles viviam inicialmente de pesca (comiam morsas, peixes diversos e ursos). Depois come\u00e7aram a criar renas para comer, mas a vida continuou dura naquele fim de mundo. Os navegadores do lugar s\u00e3o famosos pelos feitos in\u00e9ditos: Roald Amundsen<\/em>, o explorador mais famoso, foi o primeiro a chegar no polo sul (ele estava com a expedi\u00e7\u00e3o pronta para ir ao polo norte, ali pertinho, quando recebeu a not\u00edcia de que outro sujeito chegou primeiro. N\u00e3o se fez de rogado; deu meia volta e foi para o outro polo). O cara ainda voou de dirig\u00edvel por cima do polo norte e descobriu v\u00e1rias terras naquelas regi\u00e3o.<\/p>\n

Visitamos um museu em Tr\u00f8ndheim<\/em> muito interessante (o Museu Polar), mas em Oslo tamb\u00e9m h\u00e1 v\u00e1rios museus, inclusive com os navios totalmente restaurados contando mais hist\u00f3rias.<\/p>\n

O TEMPO<\/strong><\/p>\n

Apesar de ter nevado bastante, o frio estava bem administr\u00e1vel; eu\u00a0nunca tinha visto neve no mar, ainda mais caindo deitada por causa do vento forte; coisa mais cinematogr\u00e1fica! Indo bem agasalhado, n\u00e3o d\u00e1 para reclamar. Chegamos em Bergen, no in\u00edcio do trecho, com chuva, mas depois a coisa melhorou e tivemos at\u00e9 dias de c\u00e9u limpinho. Nos poucos trechos de mar aberto (indicados na programa\u00e7\u00e3o escrita distribu\u00edda diariamente), o mar mexia mais e cheguei a enjoar em duas ocasi\u00f5es, mas nada s\u00e9rio.<\/p>\n

OS FIORDES<\/strong><\/p>\n

\"\"<\/a>A gente passava por casas perdidas no meio do nada e vilarejos pequenos e ficava pensando como \u00e9 viver isolado nesse fim de mundo. Hoje ainda tem barcos e a internet; mas como era antigamente? Todo esse frio e essa escurid\u00e3o por quase metade do ano, sem ver vivalma. Muidif\u00edcil…<\/p>\n

\u00c9 tamb\u00e9m impressionante observar as incont\u00e1veis ilhas, farois, montanhas nevadas e o relevo bem variado. Em um trecho, na regi\u00e3o das Ilhas Lofoten<\/em>, o canal \u00e9 t\u00e3o apertado que quase tira a tinta do barco. O capit\u00e3o tem que ser fera, principalmente se considerar que ele tem que passar pelo pared\u00e3o de neve no escuro. Respect.<\/p>\n

OS PRE\u00c7OS<\/strong><\/p>\n

As refei\u00e7\u00f5es estavam inclu\u00eddas no pacote, mas as bebidas alco\u00f3licas, como vinho ou cerveja, eram \u00e0 parte, assim como tudo na lanchonete. E tudo car\u00edssimo, pelo menos o dobro do que em Berlin. Mas n\u00e3o porque eles estivessem explorando a gente; era praticamente o mesmo pre\u00e7o das cidades. Para se ter uma ideia, a bandeirada de um t\u00e1xi come\u00e7a com \u20ac 15 (cerca de R$ 45); uma passagem comum de \u00f4nibus\/metr\u00f4, v\u00e1lida por uma hora em Oslo custa \u20ac 7 (cerca de R$ 20); um Big Mac sai pela bagatela de \u20ac 13 (quase R$ 40). Todas as excurs\u00f5es eram \u00e0 parte (e nessa base); assim, algumas coisas tiveram que ficar s\u00f3 na vontade mesmo.<\/p>\n

O tiozinho animador de audit\u00f3rio nos explicou que isso acontece porque a Noruega \u00e9 um dos pa\u00edses mais ricos do mundo devido \u00e0 explora\u00e7\u00e3o de petr\u00f3leo nos mares gelados. Rola muito dinheiro no pa\u00eds e, apesar dos impostos serem altos, o custo de vida acaba acompanhando. Eles reconhecem que atrapalha bastante o turismo, porque os mortais comuns, mesmo europeus, ficam impossibilitados de ficar muito tempo no pa\u00eds gastando dinheiro com essa desenvoltura.<\/p>\n

A TAL DA AURORA BOREAL<\/strong><\/p>\n

Finalmente vamos falar dessa senhora. Olha, vou dizer uma coisa: esperar para ver a D. Aurora n\u00e3o \u00e9 para fracos. H\u00e1 que se ficar no deck do navio, exposto ao tempo no inverno \u00e1rtico e olhando para o c\u00e9u sem piscar. Eles chamam a opera\u00e7\u00e3o muito apropriadamente de “Hunting Northern Lights<\/em>” e \u00e9 isso mesmo, uma “ca\u00e7ada \u00e0s luzes do norte”. Tinha gente que ficava sentadinha, com o trip\u00e9 montado e enrolada no cobertor curtindo um sereno polar. Eles s\u00f3 n\u00e3o distribuem carteirinhas da Funai porque os vikings n\u00e3o s\u00e3o \u00edndios…rsrsrs<\/p>\n

Ainda bem que, para distrair a torcida, de vez em quando eram jogadas algumas estrelas cadentes (vi uma penca!).<\/p>\n

Bom, a aurora boreal \u00e9 um fen\u00f4meno resultante da radia\u00e7\u00e3o das explos\u00f5es solares que atinge o campo magn\u00e9tico da terra; ent\u00e3o, para que seja vis\u00edvel, \u00e9 preciso que haja explos\u00f5es solares, que o campo magn\u00e9tico esteja devidamente alinhado com as radia\u00e7\u00f5es e que o c\u00e9u esteja limpo. Ah, e n\u00e3o pode ter lua cheia, pois D. Aurora gosta de estrelar sozinha, sem ningu\u00e9m para competir com seu brilho. O espet\u00e1culo pode durar poucos segundos ou v\u00e1rios minutos; pode ser pequenininho ou ocupar o c\u00e9u inteiro.<\/p>\n

N\u00f3s pudemos ver uma amostra que durou menos de um minuto. Come\u00e7a com uma luz esbranqui\u00e7ada que, aos poucos vai ficando verde. No nosso caso, a forma era triangular, e o mais impressionante \u00e9 que ela dan\u00e7a lentamente, sensualmente, como que provocando a plateia. A luz se move em c\u00e2mera lenta e vai ficando cada vez mais verde e intensa, sempre\u00a0cuidando para n\u00e3o perder o gingado. At\u00e9 que chega um momento que ela parece se cansar do espet\u00e1culo e desaparece, apagando-se devagarinho. \u00c9 t\u00e3o impressionante que mal d\u00e1 para descrever… gente, imagina s\u00f3 os pescadores antigos vendo isso e sem conhecer a explica\u00e7\u00e3o! As luzes parecem fantasmas se movendo, como que sereias tentando seduzir quem est\u00e1 no mar. Fico pensando no susto que eles levavam, no monte de cren\u00e7as e supersti\u00e7\u00f5es que foram criadas a partir da\u00ed. Coisa de louco.<\/p>\n

A gente s\u00f3 viu uma vez, mas a sensa\u00e7\u00e3o \u00e9 muito parecida com a de observar um glaciar se desmontando. Voc\u00ea fica prestando aten\u00e7\u00e3o em cada movimento e barulhinho, na expectativa de ver cair um peda\u00e7o. A\u00ed espera mais um pouco. Quando voc\u00ea se cansa e olha para o lado, a coisa toda despenca e voc\u00ea n\u00e3o fotografou. A\u00ed a vontade \u00e9 de esperar mais um pouco para ver novamente. Nada menos que hipn\u00f3tico; acho que d\u00e1 para ficar horas olhando fixamente e esperando algo acontecer.<\/p>\n

Com a aurora \u00e9 a mesma coisa (s\u00f3 que mais frio). \u00c9 um tro\u00e7o t\u00e3o, mas t\u00e3o viciante, que a gente vai voltar de qualquer jeito, pois queremos ver mais. Essa empresa faz passeios na Groel\u00e2ncia e em ilhas ainda mais ao norte, em lugares bem pr\u00f3ximos da calota polar, onde d\u00e1 para ver at\u00e9 ursos e morsas.<\/p>\n

Olha, n\u00e3o sei quando nem como, mas que vai ter mais, \u00e9 de certeza.<\/p>\n

Seguem algumas fotos de amostra, mas recomendo fortemente que visitem o \u00e1lbum no Flickr<\/a> (\u00e9 s\u00f3 clicar aqui<\/a>).<\/p>\n

\"\"<\/a>
Bergen, o come\u00e7o da viagem<\/figcaption><\/figure>\n
\"\"<\/a>
Pena que chovia demais, pois a cidade \u00e9 uma gra\u00e7a<\/figcaption><\/figure>\n
\"\"<\/a>
\u00c5lesund tamb\u00e9m n\u00e3o fica atr\u00e1s no quesito beleza<\/figcaption><\/figure>\n
\"\"<\/a>
Trondheim \u00e0s 10 da matina<\/figcaption><\/figure>\n
\"\"<\/a>
No auge da claridade, meio-dia.<\/figcaption><\/figure>\n
\"\"<\/a>
Um farol no norte do mundo<\/figcaption><\/figure>\n
\"\"<\/a>
Passando pelos fiordes<\/figcaption><\/figure>\n
\"\"<\/a>
Bod\u00f8\u00a0ao meio-dia<\/figcaption><\/figure>\n
\"\"<\/a>
Marina de Bod\u00f8<\/figcaption><\/figure>\n
\"\"<\/a>
Finnsnes em pleno meio-dia!<\/figcaption><\/figure>\n
\"\"<\/a>
Troms\u00f8\u00a0\u00e0s duas da tarde<\/figcaption><\/figure>\n
\"\"<\/a>
Honningsv\u00e5g ao meio-dia<\/figcaption><\/figure>\n
\"\"<\/a>
Honningsv\u00e5g\u00a0ao meio-dia<\/figcaption><\/figure>\n
\"\"<\/a>
Aeroporto de Kirkenes ao meio-dia<\/figcaption><\/figure>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Impressionante o que d\u00e1 para viver de experi\u00eancias \u00fanicas em apenas 7 dias, mas duas coisas marcaram a minha hist\u00f3ria a partir dessa viagem: a vis\u00e3o, mesmo que r\u00e1pida, da aurora boreal, e a visita ao Vigeland Park em Oslo.<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":16316,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_jetpack_newsletter_access":"","_jetpack_dont_email_post_to_subs":false,"_jetpack_newsletter_tier_id":0,"_jetpack_memberships_contains_paywalled_content":false,"footnotes":"","two_page_speed":[],"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false},"categories":[24,25,31,37],"tags":[],"jetpack_sharing_enabled":true,"jetpack_featured_media_url":"","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/16311"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=16311"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/16311\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":26352,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/16311\/revisions\/26352"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=16311"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=16311"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=16311"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}