Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794
{"id":1684,"date":"2009-03-23T21:02:27","date_gmt":"2009-03-24T00:02:27","guid":{"rendered":"http:\/\/ligiafascioni.com.br\/blog\/?p=1684"},"modified":"2009-03-23T21:02:27","modified_gmt":"2009-03-24T00:02:27","slug":"paradoxos","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/paradoxos\/","title":{"rendered":"Paradoxos"},"content":{"rendered":"

\"l_75242\"<\/p>\n

Paradoxos s\u00e3o irresist\u00edveis. No come\u00e7o, a gente custa a entender, mas depois de moer o c\u00e9rebro, algumas coisas come\u00e7am a fazer sentido. Segundo Oscar Wilde, um dos maiores criadores de paradoxos e mais pol\u00eamicos escritores de todos os tempos, \u201cquando ouvimos um paradoxo, ganhamos um saber que n\u00e3o t\u00ednhamos. Ficamos mais sagazes e temos consci\u00eancia disso<\/em>\u201d.
\nParadoxo vem do grego antigo paradoxon (estranho, inesperado) e significa a express\u00e3o de um ponto de vista contr\u00e1rio ao senso comum. E, note bem, no momento em que expressa a contradi\u00e7\u00e3o, o paradoxo revela nada menos que a ambival\u00eancia da natureza humana.<\/p>\n

Pois o que me fez pensar nisso foi uma mesa redonda sobre design que participei semana passada. O assunto era ecodesign e a sua busca pelos produtos sustent\u00e1veis e materiais recicl\u00e1veis. Pois foi a\u00ed que um dos debatedores levantou uma quest\u00e3o que eu n\u00e3o tinha pensado.<\/p>\n

A gente est\u00e1 sempre em busca de insumos recicl\u00e1veis, \u00e9 quase uma compuls\u00e3o. O pessoal mais consciente, quando que v\u00ea um objeto legal, sempre tenta saber mais sobre os materiais com os quais ele \u00e9 constru\u00eddo. Mas, em algumas situa\u00e7\u00f5es, \u00e9 mais sustent\u00e1vel que o material n\u00e3o seja recicl\u00e1vel<\/em>. Parece um paradoxo? Talvez, mas olha s\u00f3.<\/p>\n

Ele citou o exemplo da cadeira projetada pelo designer Philippe Stark (outro tipo pol\u00eamico) chamada Mr. Impossible<\/em>. A cadeira tem esse nome porque foi concebida h\u00e1 alguns anos, mas at\u00e9 pouco tempo n\u00e3o existia tecnologia poss\u00edvel para constru\u00ed-la. A pe\u00e7a \u00e9 toda feita em policarbonato, um tipo de pl\u00e1stico dur\u00edssimo e muito resistente. O desafio era unir duas pe\u00e7as ovais sem usar cola e sem deixar emendas vis\u00edveis. As cadeiras agora s\u00e3o \u201ccoladas\u201d a laser.<\/p>\n

Aten\u00e7\u00e3o para um aspecto da malfadada cadeira: ela \u00e9 praticamente indestrut\u00edvel, portanto, tamb\u00e9m n\u00e3o \u00e9 recicl\u00e1vel. Isso quer dizer que daqui a uns 200 anos, esse objeto vai continuar sendo uma cadeira. Pois n\u00e3o seria melhor mesmo assim? Que a gente n\u00e3o tivesse tantos objetos recicl\u00e1veis, justamente para n\u00e3o ter que recicl\u00e1-los?<\/p>\n

Para o ambiente, melhor que reciclar \u00e9 reusar. Reciclar implica gasto de energia e reprocessamento; reusar exige criatividade e habilidade apenas.<\/p>\n

\u00c9 claro que os gadgets eletr\u00f4nicos mudam a todo momento e se tornam obsoletos rapidinho. No caso deles, ent\u00e3o, \u00e9 imprescind\u00edvel que sejam recicl\u00e1veis, pois a gente n\u00e3o d\u00e1 conta de tanto lixo. Mas m\u00f3veis, roupas, lou\u00e7as, objetos de decora\u00e7\u00e3o e utilit\u00e1rios podem continuar sendo o que s\u00e3o por anos e anos, sem preju\u00edzo para ningu\u00e9m (desde que n\u00e3o sejam descartados, \u00e9 claro). Se forem indestrut\u00edveis, tanto melhor. Ou n\u00e3o? A afirma\u00e7\u00e3o me parece perigosa. Conv\u00e9m pensar mais um pouco.<\/p>\n

Acho melhor ent\u00e3o terminar esse texto com um paradoxo do genial Lu\u00eds Fernando Ver\u00edssimo: “Se voc\u00ea tentou falhar e conseguiu, voc\u00ea descobriu o que \u00e9 paradoxo<\/em>.”<\/p>\n

\u00c9 ou n\u00e3o \u00e9?<\/p>\n

L\u00edgia Fascioni | www.ligiafascioni.com.br<\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Paradoxos s\u00e3o irresist\u00edveis. No come\u00e7o, a gente custa a entender, mas depois de moer o c\u00e9rebro, algumas coisas come\u00e7am a fazer sentido. Segundo Oscar Wilde, um dos maiores criadores de paradoxos e mais pol\u00eamicos escritores de todos os tempos, \u201cquando ouvimos um paradoxo, ganhamos um saber que n\u00e3o t\u00ednhamos. Ficamos mais sagazes e temos consci\u00eancia […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":1685,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_jetpack_newsletter_access":"","_jetpack_dont_email_post_to_subs":false,"_jetpack_newsletter_tier_id":0,"_jetpack_memberships_contains_paywalled_content":false,"footnotes":"","two_page_speed":[],"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false},"categories":[45,46,26,44,49],"tags":[],"jetpack_sharing_enabled":true,"jetpack_featured_media_url":"","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1684"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1684"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1684\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1684"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1684"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1684"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}