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{"id":19680,"date":"2014-01-12T15:37:15","date_gmt":"2014-01-12T17:37:15","guid":{"rendered":"http:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/?p=19680"},"modified":"2014-01-12T15:37:15","modified_gmt":"2014-01-12T17:37:15","slug":"singularidade","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/singularidade\/","title":{"rendered":"Voc\u00ea sabe o que \u00e9 singularidade?"},"content":{"rendered":"

\"DSC05217\"<\/a><\/p>\n

Essa semana assisti a uma palestra chamada, vejam s\u00f3, “O que \u00e9 singularidade?<\/em>“; a mo\u00e7a que falava era co-fundadora de um grupo interessado em discutir o assunto. Confesso que a palestra foi muito fraca, a ponto de sair l\u00e1 sabendo pouco mais do que tinha pesquisado quando me inscrevi, ou seja, quase nada (a pr\u00f3pria palestrante deu voltas e admitiu que era um conceito complexo e inconclusivo). Mesmo assim, valeu bastante (ir a palestras sempre vale, mesmo as ruins), pois l\u00e1 pelas tantas tive uma ideia a partir de um dos slides apresentados.<\/p>\n

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Mas vamos come\u00e7ar do come\u00e7o.<\/p>\n

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At\u00e9 onde me lembro, a ideia da singularidade vem l\u00e1 da fic\u00e7\u00e3o cient\u00edfica; \u00e9 um conceito subjetivo e se refere ao ponto em que a tecnologia atinge um estado-da-arte que permite transforma\u00e7\u00f5es t\u00e3o radicais que alteram o destino da humanidade. Exemplos: a viagem no tempo, o teletransporte, os deslocamentos a velocidades maiores que a da luz, a cura para todas as doen\u00e7as conhecidas, a leitura da mente, os computadores mais inteligentes que o ser humano, rob\u00f4s com sentimentos, enfim, tudo aquilo que a fic\u00e7\u00e3o cient\u00edfica j\u00e1 explorou bastante de maneira competente e fascinante.<\/p>\n

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Mas um dos exemplos que a palestrante usou para exemplificar a ideia foi o da busca da imortalidade e da juventude, sen\u00e3o eterna, pelo menos ampliada em muitos anos.<\/p>\n

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Essa busca foi explorada por escritores em in\u00fameros textos (uns \u00f3timos, outros nem tanto) de tr\u00eas maneiras cl\u00e1ssicas:<\/p>\n

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1. Armazenar as informa\u00e7\u00f5es da mente de uma pessoa e fazer um “upload” para outro corpo quando essa pessoa morre ou fica gravemente doente. Li uma vez um \u00f3timo livro com esse tema, mas n\u00e3o me lembro o nome. Era sobre um piloto de corrida que tinha morte cerebral em um acidente e um milion\u00e1rio \u00e0 beira da morte “carregava” as informa\u00e7\u00f5es do seu c\u00e9rebro no corpo do jovem. Parece pr\u00e1tico, mas os conhecidos do rapaz ficavam desorientados quando o encontravam na rua sabendo que ele tinha morrido. Solu\u00e7\u00e3o meia-boca com potencial para muito babado, confus\u00e3o e gritaria.<\/p>\n

 <\/p>\n

2. Utilizar a criogenia, ou seja, congelar o corpo moribundo em tanques de temperaturas baix\u00edssimas por anos at\u00e9 que a ci\u00eancia evolua o suficiente para encontrar a cura da doen\u00e7a. Esse m\u00e9todo foi largamente explorado na literatura e no cinema; nem duvido que exista de fato (o povo j\u00e1 congela rotineiramente embri\u00f5es, por que n\u00e3o congelaria o corpo todo?). Tamb\u00e9m parece pr\u00e1tico, mas acordar depois de d\u00e9cadas ou s\u00e9culos pode trazer alguns problemas de adapta\u00e7\u00e3o social bem desagrad\u00e1veis. N\u00e3o recomendo.<\/p>\n

 <\/p>\n

3. Lan\u00e7ar m\u00e3o de algum m\u00e9todo milagroso que combata os efeitos do tempo nesse nosso corpinho t\u00e3o perec\u00edvel, tipo tomar banho de formol e livrar-se de todas as rugas e das doen\u00e7as de velho t\u00e3o chatas que acometem a todos. Nas hist\u00f3rias, todas as bruxas m\u00e1s adoram. O bom \u00e9 que tem bastante gente trabalhando nisso, praticamente toda a \u00e1rea de medicina e farmacologia juntas. Tomara que achem esse neg\u00f3cio logo e que ele n\u00e3o dependa de sangue de virgens criadas em masmorras.<\/p>\n

 <\/p>\n

Foi a\u00ed que fiquei pensando. Ok, as pessoas todas querem viver mais. Mas se a gente for olhar, todo mundo desperdi\u00e7a um monte de tempo fazendo absolutamente nada de \u00fatil ou agrad\u00e1vel.<\/p>\n

 <\/p>\n

E a gente admite: est\u00e1 fazendo tal atividade apenas para “matar o tempo”. \u00c9 um tal de zapear a televis\u00e3o por horas sem ver nada, fazer palavras cruzadas ou sudoku, brincar com joguinhos (f\u00edsicos ou virtuais), montar quebra-cabe\u00e7as, fazer coment\u00e1rios tolos em portais de not\u00edcias, roer as unhas; enfim, as possibilidades s\u00e3o infinitas. E o curioso \u00e9 que quanto mais velha a pessoa \u00e9, isto \u00e9, teoricamente, com menor estoque ainda dispon\u00edvel, mais quer assassinar fra\u00e7\u00f5es enormes dessa pobre e infeliz vari\u00e1vel chamada tempo.<\/p>\n

 <\/p>\n

A mente humana \u00e9 pr\u00f3diga em criar maneiras de fazer o tempo correr sem que a gente se d\u00ea conta; ali\u00e1s, adoramos isso. A gente at\u00e9 diz que a coisa estava t\u00e3o boa que nem sentiu o tempo passar.<\/p>\n

 <\/p>\n

Pense: mas isso n\u00e3o \u00e9 um paradoxo?\u00a0Ou seja, detestamos perceber o tempo, queremos sempre que ele flua r\u00e1pido e impercept\u00edvel. Mesmo assim, queremos sempre mais e mais dessa coisa desconfort\u00e1vel que a gente vive tentando se livrar.<\/p>\n

 <\/p>\n

Muito bem. Mas ent\u00e3o a humanidade quer mais tempo para fazer o qu\u00ea com ele, exatamente?<\/p>\n

 <\/p>\n

Da\u00ed que pensei numa inven\u00e7\u00e3o que, essa sim, poderia representar a singularidade em toda sua gl\u00f3ria: e se fosse poss\u00edvel armazenar esse tempo de t\u00e9dio que a gente mata em algum tipo de reservat\u00f3rio para us\u00e1-lo depois, quando quisesse ou precisasse?<\/p>\n

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Sei l\u00e1, em vez de ficar numa fila de banco sem pensar em nada, e se fosse poss\u00edvel entrar numa cabine e guardar esse tempo l\u00e1? Voc\u00ea entra e sai segundos depois; mas no mundo j\u00e1 se passaram horas. S\u00f3 que essas horas ficam guardadas para voc\u00ea viver depois, mais tarde, quando quiser. Tipo: guardo o tempo que fiquei no consult\u00f3rio m\u00e9dico ou no tr\u00e2nsito e uso depois para fazer uma prova dif\u00edcil ou numa viagem de f\u00e9rias. Sei l\u00e1.<\/p>\n

 <\/p>\n

Que tal?<\/p>\n

 <\/p>\n

Bom, eu j\u00e1 tive a ideia, agora \u00e9 s\u00f3 algu\u00e9m construir a tal cabine. F\u00e1cil, f\u00e1cil. T\u00e1 na m\u00e3o…<\/p>\n

 <\/p>\n

PS: Enquanto os t\u00e9cnicos trabalham nisso, conv\u00e9m a gente n\u00e3o ficar desperdi\u00e7ando muito, n\u00e9?<\/p>\n

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