<\/a><\/p>\n

Basta abrir um site, uma revista, um jornal, ou mesmo ligar a televis\u00e3o, para sermos bombardeados por hist\u00f3rias de pessoas que largaram um emprego chato e tornaram-se donas de seu pr\u00f3prio neg\u00f3cio. Dentistas que deixaram o consult\u00f3rio para abrir uma pousada, publicit\u00e1rios que abandonaram a ag\u00eancia para tocar um food-truck<\/i>, executivos que trocaram as viagens frequentes por uma f\u00e1brica de bijuterias na garagem, engenheiros que, sei l\u00e1, viraram guias de turismo. Os relatos sempre s\u00e3o de pessoas muito felizes e realizadas, algumas at\u00e9 milion\u00e1rias.<\/p>\n

A quest\u00e3o \u00e9 que as mat\u00e9rias s\u00e3o escritas de tal forma que a \u00fanica conclus\u00e3o poss\u00edvel \u00e9 que trabalhar em uma empresa que n\u00e3o \u00e9 sua saiu de moda h\u00e1 muito tempo e o indiv\u00edduo precisa ser mesmo muito acomodado para manter uma carteira de trabalho assinada. Omitem o fato de que, de acordo com o IBGE<\/a>, 48% das empresas fecham as portas antes de completar tr\u00eas anos de vida; tamb\u00e9m se esquecem que nem todo mundo tem perfil para largar tudo e recome\u00e7ar do zero, e nem por isso s\u00e3o profissionais menos importantes ou menos valorizados.<\/p>\n

Empreender significa experimentar, realizar, tomar iniciativa, colocar em pr\u00e1tica. E para quem \u00e9 empreendedor, fazer acontecer na sua empresa ou na de outrem d\u00e1 no mesmo. H\u00e1 pessoas que, por motivos diversos, preferem ter a seguran\u00e7a do sal\u00e1rio, das f\u00e9rias remuneradas, do d\u00e9cimo terceiro e da licen\u00e7a m\u00e9dica quando precisar. Isso n\u00e3o quer dizer, de maneira alguma, que elas sejam acomodadas ou menos empreendedoras que aquelas que tentam carreira solo.<\/p>\n

Convencer o chefe ou o departamento que a ideia \u00e9 boa, fact\u00edvel e que pode ser lucrativa \u00e9 t\u00e3o dif\u00edcil quanto convencer um investidor. Estruturar uma equipe com gente competente, engajada, com talentos complementares e sintonizadas com a vis\u00e3o da empresa \u00e9 igualmente desafiador se voc\u00ea \u00e9 o dono ou se \u00e9 apenas o coordenador. Administrar o tempo e os recursos, cumprir prazos e n\u00e3o deixar faltar dinheiro \u00e9 complicado em qualquer contexto. Um empreendedor carrega a proatividade no sangue, seja como dono, seja como colaborador.<\/p>\n

O segredo, nos dois casos, \u00e9 a\u00a0 consci\u00eancia da lideran\u00e7a.<\/p>\n

O l\u00edder \u00e9 um sujeito que consegue enxergar para o futuro e ver um cen\u00e1rio que deseja que se torne real. Como o l\u00edder quer muito que essa vis\u00e3o se materialize, pensa num jeito de faz\u00ea-la acontecer; estuda caminhos e descobre um jeito. Quanto mais ambicioso \u00e9 o cen\u00e1rio, mais o l\u00edder entende que n\u00e3o consegue construi-lo sozinho \u2014 precisa de ajuda de outras pessoas, outros profissionais, outras compet\u00eancias. Precisa de mais gente que tamb\u00e9m tenha a mesma vis\u00e3o e que queira ir junto com ele no caminho para chegar l\u00e1.<\/p>\n

Ent\u00e3o, o que o l\u00edder faz? Apresenta esse cen\u00e1rio de maneira que consiga inspirar outras pessoas a segui-lo. Ele consegue comunicar a ideia de maneira que os seguidores consigam ver e entender o papel e a import\u00e2ncia de cada um na constru\u00e7\u00e3o do caminho. E tanto faz se ele precisa convencer o chefe, os companheiros de departamento, o gerente do banco ou futuros colaboradores que come\u00e7ar\u00e3o ganhando pouco.<\/p>\n

E tem mais: dependendo da complexidade do cen\u00e1rio, o l\u00edder entende que o caminho \u00e9 longo, penoso e que n\u00e3o consegue dar conta sozinho. A\u00ed, n\u00e3o tem outro jeito:\u00a0ele tem que\u00a0preparar alguns seguidores para assumir a lideran\u00e7a em determinados trechos. Os envolvidos sabem que o foco \u00e9 a vis\u00e3o, o cen\u00e1rio futuro, que n\u00e3o inclui o umbigo de ningu\u00e9m. Quem \u00e9 o l\u00edder em qual parte do caminho \u00e9 apenas um detalhe t\u00e9cnico.<\/p>\n

Resumindo, o l\u00edder \u00e9 algu\u00e9m com uma vis\u00e3o e sabe como fazer para torn\u00e1-la real. Quando faz isso em sua pr\u00f3pria empresa, \u00e9 um empreendedor. Quando faz isso numa organiza\u00e7\u00e3o da qual n\u00e3o \u00e9 s\u00f3cio, \u00e9 um intraempreendedor.<\/p>\n

As empresas sabem que l\u00edderes s\u00e3o valiosos e importantes para realizar sua vis\u00e3o; sem eles, n\u00e3o h\u00e1 como ter sucesso.<\/p>\n

Ent\u00e3o, se voc\u00ea n\u00e3o est\u00e1 disposto a arriscar tudo para abrir um neg\u00f3cio baseado na incerteza e prefere um pouco de seguran\u00e7a para ousar, o caminho \u00e9 esse mesmo. Encontre uma empresa que compartilhe da sua vis\u00e3o, que esteja alinhada com seus valores e fa\u00e7a acontecer.<\/p>\n

O mercado, a sua fam\u00edlia, a empresa, os clientes, os colegas de trabalho e os investidores agradecem.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

A internet est\u00e1 cheia de casos bacanas de gente que resolveu largar tudo para ir atr\u00e1s de um sonho e abrir o seu pr\u00f3prio neg\u00f3cio. Mas nem todo mundo perfil para abrir e administrar uma empresa. S\u00f3 por isso s\u00e3o profissionais menos importantes, menos empreendedores? N\u00e3o mesmo! Veja aqui porqu\u00ea.<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":21457,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_jetpack_newsletter_access":"","_jetpack_dont_email_post_to_subs":false,"_jetpack_newsletter_tier_id":0,"_jetpack_memberships_contains_paywalled_content":false,"footnotes":"","two_page_speed":[],"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false},"categories":[45,46,23,35,79],"tags":[],"jetpack_sharing_enabled":true,"jetpack_featured_media_url":"","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/21456"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=21456"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/21456\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=21456"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=21456"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=21456"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}