N\u00e3o, eu n\u00e3o estava preparada para Viena. Estudei, li, pesquisei, mas quando olhei para aquilo tudo, meu queixo caiu. N\u00e3o sei se porque os pouqu\u00edssimos dias que passei l\u00e1 estavam lindos, era primavera e tudo cheirava a rosas, porque fui com meu amor, ou por tudo isso junto. N\u00e3o importa.<\/p>\n
Meus sentidos ficaram entorpecidos por causa de tanto est\u00edmulo, essa \u00e9 que \u00e9 a verdade. Mas n\u00e3o \u00e0 toa; muita hist\u00f3ria, cultura\u00a0e\u00a0arte num lugar lindo s\u00f3.<\/p>\n
Em 1910, Viena era a quinta maior cidade do mundo, perdendo apenas para Londres, Paris, New York e Chicago, mas\u00a0perdeu 25% de sua popula\u00e7\u00e3o depois da I\u00a0Guerra Mundial (que, por sinal, come\u00e7ou com o assassinato do arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do poderoso Imp\u00e9rio Austro-H\u00fangaro). A dinastia\u00a0Habsburg acabou, mas deixou um\u00a0legado de pal\u00e1cios, castelos e jardins de cair o queixo.<\/p>\n
Sa\u00ed de l\u00e1 feliz e inspirada pelos cl\u00e1ssicos, modernos e contempor\u00e2neos austr\u00edacos. Resumindo bem, aprendi 5 coisas novas a respeito dessa cidade \u00fanica.<\/p>\n
Talvez porque tenha sido poupada de bombardeios nas guerras, h\u00e1 muitas, muitas mesmo, constru\u00e7\u00f5es originais ainda em estilo barroco, da \u00e9poca \u00e1urea dos Habsburg. Sem contar as obras incr\u00edveis deixadas pelo movimento Secess\u00e3o e do louqu\u00edssimo arquiteto Friedensreich Hundertwasser (vamos falar sobre ele depois). S\u00e3o castelos, museus, \u00f3peras, teatros, parques e edif\u00edcios “comuns” de cair o queixo. S\u00f3 flanar\u00a0pelas ruas por onde Freud caminhava j\u00e1 \u00e9 um convite ao torcicolo.<\/p>\n