Do Ray Bradbury, s\u00f3 conhecia “Fahrenheit 451<\/a>“, um cl\u00e1ssico da literatura dist\u00f3pica (leia a resenha aqui<\/a>). Sabia que ele tinha muitos trabalhos na \u00e1rea de fic\u00e7\u00e3o cient\u00edfica, mas nenhuma obra ainda tinha me ca\u00eddo nas m\u00e3os.<\/p>\n

At\u00e9 semana passada, quando, na visita semanal ao mercado de pulgas, acabei\u00a0achando “Der illustrierte Mann<\/strong><\/em>“. \u00c9 uma cole\u00e7\u00e3o de contos t\u00edpica dos anos 1950\/60, com m\u00e1quinas inteligentes, viagens a Marte e outros planetas desconhecidos. Perfeito para ler antes de dormir.<\/p>\n

Mas para mim, o mais especial nesse livro foi a forma como os textos foram costurados. Tudo come\u00e7a quando o narrador encontra um homem numa parada durante uma viagem. O homem \u00e9 enorme e est\u00e1 completamente vestido com mangas compridas, apesar do calor. Eles come\u00e7am a conversar e o tal sujeito pede ajuda para comprar um lanche, uma vez que desde que caiu nas garras de uma mulher misteriosa, n\u00e3o consegue mais achar emprego.<\/p>\n

A suposta bruxa, certo dia, encheu seu corpo de tatuagens hiperrealistas e coloridas que nunca se apagam ou perdem a vivacidade. At\u00e9 a\u00ed, tudo bem; ali\u00e1s, um sonho para qualquer tatuado.<\/p>\n

A quest\u00e3o\u00a0\u00e9 que durante a noite as tatuagens criam vida e se mexem como se fossem um filme. Cada uma das 18 ilustra\u00e7\u00f5es conta uma hist\u00f3ria fant\u00e1stica; justamente as narradas no livro, o que deixam o homem exaurido, al\u00e9m de assustar as pessoas com quem ele tem contato (isso antigamente poderia mesmo ser um problema; hoje em dia, \u00a0seria sucesso absoluto…rs).<\/p>\n

Achei genial. As tramas\u00a0tamb\u00e9m s\u00e3o muito criativas, apesar da melancolia comum a todas (exceto a \u00faltima, que foge um pouco do padr\u00e3o).<\/p>\n

Adorei e recomendo!<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Um livro comum de contos de fic\u00e7\u00e3o cient\u00edfica, \u00f3timo e criativo. Mas bacana mesmo foi a maneira que o autor encontrou para costurar as hist\u00f3rias. Genial, na minha opini\u00e3o.<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":24223,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_jetpack_newsletter_access":"","_jetpack_dont_email_post_to_subs":false,"_jetpack_newsletter_tier_id":0,"_jetpack_memberships_contains_paywalled_content":false,"footnotes":"","two_page_speed":[],"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false},"categories":[25,75,49,99],"tags":[],"jetpack_sharing_enabled":true,"jetpack_featured_media_url":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-content\/uploads\/2017\/05\/IMG_1568.jpg","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/24220"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=24220"}],"version-history":[{"count":13,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/24220\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":24235,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/24220\/revisions\/24235"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/24223"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=24220"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=24220"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=24220"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}