Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794
{"id":26532,"date":"2021-03-27T11:39:53","date_gmt":"2021-03-27T14:39:53","guid":{"rendered":"http:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/?p=26532"},"modified":"2021-04-07T10:34:28","modified_gmt":"2021-04-07T13:34:28","slug":"flow","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/flow\/","title":{"rendered":"Flow"},"content":{"rendered":"\n

Flow, The psychology of optimal experience<\/em><\/strong>” (tradu\u00e7\u00e3o livre: \u201cFluxo: a psicologia da \u00f3tima experi\u00eancia<\/em>“), de Mihaly Csikszentmihalyi, \u00e9 uma bel\u00edssima surpresa. Resultado de d\u00e9cadas de pesquisa sobre os aspectos positivos da experi\u00eancia humana, Mihaly chamou alegria, criatividade e o processo de total envolvimento com a vida de FLOW (eu prefiro usar o termo original, sei l\u00e1 por que; acho que flui mais\u2026rs).<\/p>\n\n\n\n

O bacana \u00e9 que o livro n\u00e3o \u00e9 um manual de autoajuda com dicas para ser feliz, at\u00e9 porque, segundo o autor, isso \u00e9 imposs\u00edvel, uma vez que uma vida feliz \u00e9 uma cria\u00e7\u00e3o individual e n\u00e3o pode ser copiada como uma receita. <\/p>\n\n\n\n

O que ele faz \u00e9 definir alguns princ\u00edpios e dar alguns exemplos de como usar esses princ\u00edpios para transformar uma vida chata e entediante em uma viv\u00eancia cheia de alegria. <\/p>\n\n\n\n\n\n\n\n

A FELICIDADE REVISITADA<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Mihaly usou algumas ferramentas da moderna psicologia para tentar responder a antiqu\u00edssima quest\u00e3o: quando as pessoas se sentem mais felizes?<\/p>\n\n\n\n

Ele descobriu que felicidade n\u00e3o \u00e9 uma coisa que acontece, n\u00e3o \u00e9 resultado de sorte ou uma chance aleat\u00f3ria. N\u00e3o tem a ver com dinheiro ou poder. N\u00e3o depende de eventos externos, mas como eles s\u00e3o interpretados.<\/p>\n\n\n\n

Felicidade \u00e9 uma condi\u00e7\u00e3o que necessita de preparo para acontecer; precisa ser cultivada e defendida por cada pessoa. Pessoas que aprendem a controlar sua experi\u00eancia interior est\u00e3o aptas a determinar a sua qualidade de vida, que \u00e9 o mais perto que podemos chamar de ser feliz.<\/p>\n\n\n\n

Por outro  lado, n\u00e3o adianta sair correndo atr\u00e1s da felicidade, pois ela foge. \u00c9 preciso criar as condi\u00e7\u00f5es para que ela aconte\u00e7a, mas n\u00e3o sair \u00e0 ca\u00e7a dela. Aquela hist\u00f3ria: em vez de ca\u00e7ar borboletas, capriche no seu jardim.<\/p>\n\n\n\n

Todo mundo j\u00e1 passou por situa\u00e7\u00f5es em que parece que voc\u00ea est\u00e1 no perfeito controle de suas a\u00e7\u00f5es, mestre do seu destino. Pode ser quando voc\u00ea escreve a \u00faltima frase do seu primeiro livro, ou quando est\u00e1 pintando e as cores parecem se combinar de um jeito \u00fanico; pode ser uma comida dif\u00edcil que voc\u00ea est\u00e1 preparando pela primeira vez ou quando voc\u00ea est\u00e1 consertando algum objeto e ele volta a funcionar. <\/p>\n\n\n\n

Essa alegria, essa sensa\u00e7\u00e3o de que a vida nesse momento \u00e9 perfeita, ele chama de experi\u00eancia \u00f3tima<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n

Ao contr\u00e1rio do que acreditamos, momentos como esse n\u00e3o s\u00e3o passivos e nem relaxados. \u00c0s vezes o corpo est\u00e1 exausto e no limite para terminar uma tarefa demandante. <\/p>\n\n\n\n

Uma \u00f3tima experi\u00eancia \u00e9 uma coisa que n\u00f3s constru\u00edmos; um atleta que bate seu pr\u00f3prio recorde, um m\u00fasico que consegue tocar uma parte dif\u00edcil da pe\u00e7a, uma costureira que consegue a modelagem perfeita, um cirurgi\u00e3o que consegue sucesso numa opera\u00e7\u00e3o dific\u00edlima. <\/p>\n\n\n\n

Essas experi\u00eancias n\u00e3o s\u00e3o necessariamente prazeirosas o tempo todo em que ocorrem; ter o controle sobre a vida nunca \u00e9 f\u00e1cil, e \u00e0s vezes, pode ser extenuante. Mas o senso de completude, de poder, de excel\u00eancia, enfim, de felicidade, \u00e9 tamb\u00e9m \u00fanico.<\/p>\n\n\n\n

Os estudos de Mihaly envolveram principalmente experts em alguma \u00e1rea: cozinheiros, cirurgi\u00f5es, atletas, m\u00fasicos, ou seja, pessoas que passavam o maior tempo fazendo atividades que escolheram. Dessas observa\u00e7\u00f5es \u00e9 que nasceu o conceito de FLOW; um estado em que a pessoa est\u00e1 t\u00e3o profundamente envolvida com o que est\u00e1 fazendo que nada mais parece importar. <\/p>\n\n\n\n

Num estudo realizado ao redor do mundo, ele e sua equipe descobriram que o FLOW \u00e9 descrito sempre da mesma maneira; n\u00e3o importa g\u00eanero, cultura, geografia, classe social, idade, nada. A pesquisa foi extensa e bem documentada com a participa\u00e7\u00e3o de v\u00e1rias universidades. N\u00e3o deixou d\u00favidas. <\/p>\n\n\n\n

Ent\u00e3o, o livro examina o processo de conseguir a felicidade atrav\u00e9s do controle da pr\u00f3pria vida internamente. Para isso, o autor examina com cuidado como a consci\u00eancia funciona e como ela \u00e9 controlada. Todas as experi\u00eancias que n\u00f3s temos, seja de dor ou sofrimento, interesse ou t\u00e9dio, \u00e9 representada como uma informa\u00e7\u00e3o para o c\u00e9rebro. Se conseguirmos controlar essas informa\u00e7\u00f5es, podemos decidir como ser\u00e1 a nossa vida. Parece poderoso, n\u00e9?<\/p>\n\n\n\n

O CONTROLE<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Ap\u00f3s v\u00e1rios e aprofundados estudos, o autor e sua equipe chegaram a uma conclus\u00e3o simples e verdadeira: o controle da consci\u00eancia determina a qualidade de vida. N\u00e3o \u00e9 novidade nenhuma, claro. Os monges budistas sabem disso h\u00e1 mil\u00eanios e as culturas antigas j\u00e1 haviam conclu\u00eddo o mesmo.<\/p>\n\n\n\n

S\u00f3 tem uma coisa: controlar a consci\u00eancia n\u00e3o \u00e9 simplesmente uma habilidade cognitiva. requer intelig\u00eancia, comprometimento de emo\u00e7\u00f5es e querer muito. N\u00e3o \u00e9 suficiente saber como fazer; \u00e9 preciso praticar consistentemente, da mesma maneira que atletas e m\u00fasicos exercitam suas habilidades. N\u00e3o, n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil. E o progresso \u00e9 lento.<\/p>\n\n\n\n

H\u00e1 ainda outra quest\u00e3o: o controle da consci\u00eancia precisa ser reformulado a cada vez que o contexto cultural muda. N\u00e3o d\u00e1 para aplicar diretamente os conhecimentos dos mestres Zen; \u00e9 preciso fazer adapta\u00e7\u00f5es. <\/p>\n\n\n\n

A ANATOMIA DA CONSCI\u00caNCIA<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Gosto muito da defini\u00e7\u00e3o que o autor d\u00e1 para a consci\u00eancia, que \u00e9 uma coisa extremamente complexa. Olha o que ele diz: <\/p>\n\n\n\n

\u201cA consci\u00eancia \u00e9 a habilidade de superar a programa\u00e7\u00e3o gen\u00e9tica e definir sua pr\u00f3pria a\u00e7\u00e3o de forma independente<\/em>\u201d.<\/p>\n\n\n\n

A fun\u00e7\u00e3o da consci\u00eancia \u00e9 representar a informa\u00e7\u00e3o sobre o que est\u00e1 acontecendo dentro e fora do seu organismo de modo que possa ser feita uma avalia\u00e7\u00e3o sobre como o seu corpo pode reagir. Sem consci\u00eancia, o corpo apenas reflete de maneira instintiva.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

Com consci\u00eancia, podemos definir o peso que cada informa\u00e7\u00e3o tem e responder adequadamente. Al\u00e9m disso, com consci\u00eancia a gente pode inventar informa\u00e7\u00f5es que n\u00e3o existem; por causa dela podemos sonhar acordados, fazer planos, mentir, escrever belos poemas e criar teorias cient\u00edficas.<\/p>\n\n\n\n

\u00c9 a consci\u00eancia que permite que algu\u00e9m possa se sentir insanamente feliz ou totalmente miser\u00e1vel, independente do que esteja acontecendo do lado de fora. Por causa da consci\u00eancia \u00e9 poss\u00edvel transformar situa\u00e7\u00f5es desesperadoras em desafios interessantes e perseverar mesmo em condi\u00e7\u00f5es muito adversas.<\/p>\n\n\n\n

O autor tamb\u00e9m diz que a consci\u00eancia \u00e9 a ordem intencional das informa\u00e7\u00f5es<\/strong> e mais; que as inten\u00e7\u00f5es for\u00e7am a ordem das informa\u00e7\u00f5es na consci\u00eancia<\/strong>. A quest\u00e3o \u00e9 que o nosso sistema nervoso tem um limite de quanta informa\u00e7\u00e3o a gente consegue processar ao mesmo tempo. Por isso, por exemplo, \u00e9 t\u00e3o dif\u00edcil entender o que tr\u00eas pessoas est\u00e3o falando ao mesmo tempo.<\/p>\n\n\n\n

Ele faz ainda uma observa\u00e7\u00e3o interessante: se a gente considerar a capacidade de processamento do c\u00e9rebro, ela \u00e9 relativamente baixa. Mas se a gente considerar o qu\u00e3o pouco as pessoas utilizam seus recursos, vamos ver que d\u00e1 e sobra<\/em><\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

O outro conceito importante \u00e9 o da aten\u00e7\u00e3o<\/strong>; \u00e9 ela que vai definir, entre o oceano de informa\u00e7\u00f5es dispon\u00edveis, quais s\u00e3o relevantes. A marca de uma pessoa que controla a sua consci\u00eancia \u00e9 a habilidade de concentrar a sua aten\u00e7\u00e3o no que deseja, sem se distrair, at\u00e9 atingir seu objetivo. <\/p>\n\n\n\n

A aten\u00e7\u00e3o pode ser investida de maneiras diversas (por exemplo, um extrovertido vai querer interagir com outras pessoas; um paranoico vai se concentrar em identificar perigos no ambiente). Ela pode nos fazer sentir felizes ou miser\u00e1veis, dependendo para onde for dirigida.<\/p>\n\n\n\n

FLOW: A ORDEM NA CONSCI\u00caNCIA<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Quando a maneira como a informa\u00e7\u00e3o se organiza \u00e9 coerente com o objetivo, o flow<\/em> acontece naturalmente. Mas isso tamb\u00e9m depende de como a identidade da pessoa est\u00e1 constru\u00edda, o que \u00e9 uma quest\u00e3o nada simples. A complexidade est\u00e1 em resolver dois processos: a diferencia\u00e7\u00e3o<\/strong> e a integra\u00e7\u00e3o<\/strong>. <\/p>\n\n\n\n

A diferencia\u00e7\u00e3o implica em ser \u00fanico; j\u00e1 a integra\u00e7\u00e3o busca se unir com outras pessoas. <\/p>\n\n\n\n

Combinar essas tend\u00eancias \u00e9 um desafio, mas necess\u00e1rio para se chegar ao flow<\/em> e \u00e0 harmonia.<\/p>\n\n\n\n

ALEGRIA E QUALIDADE DE VIDA<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O autor fala ainda que a capacidade de se alegrar est\u00e1 diretamente relacionada \u00e0 qualidade de vida da pessoa. Ele apresenta v\u00e1rios elementos que podem despertar o estado de alegria: desafios que requerem habilidades espec\u00edficas, objetivos claros e feedbacks, concentra\u00e7\u00e3o na tarefa, etc.<\/p>\n\n\n\n

CONDI\u00c7\u00d5ES PARA O FLOW ACONTECER<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Ter a sensa\u00e7\u00e3o de completude e perder a no\u00e7\u00e3o do tempo \u00e9 uma coisa maravilhosa, n\u00e9? Mas como fazer isso acontecer? <\/p>\n\n\n\n

Algumas vezes o flow<\/em> acontece por acaso; por exemplo, voc\u00ea est\u00e1 jantando com amigos queridos, algu\u00e9m conta uma piada engra\u00e7ada, todos riem, e aquela sensa\u00e7\u00e3o incr\u00edvel de comunh\u00e3o e sintonia acontece. <\/p>\n\n\n\n

Mas na maioria das vezes, n\u00e3o \u00e9 assim que funciona. Tem gente que consegue se sentir pleno mesmo internado num hospital, enquanto outros morrem de t\u00e9dio durante as f\u00e9rias num resort de luxo. <\/p>\n\n\n\n

H\u00e1 algumas atividades que s\u00e3o desenhadas para o flow. Por exemplo: compor uma m\u00fasica, dan\u00e7ar, mergulhar, escalar montanhas, fazer longos passeios por florestas, surfar, enfim. Todas exigem habilidades espec\u00edficas, defini\u00e7\u00e3o de objetivos e muita concentra\u00e7\u00e3o para serem feitas. Jogos, s\u00e3o, de maneira geral, muito eficientes para atingir o estado de flow, assim como a arte e a religi\u00e3o (alguns rituais s\u00e3o muito prop\u00edcios ao flow).<\/p>\n\n\n\n

O CORPO E O FLOW<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O autor tamb\u00e9m fala que tudo o que o nosso corpo pode realizar \u00e9 potencialmente uma fonte de alegria. Desde os desafios para torn\u00e1-lo mais forte, r\u00e1pido ou \u00e1gil, at\u00e9 o prazer de se movimentar, s\u00e3o meios de se atingir o flow.<\/p>\n\n\n\n

Ele fala do sexo, da yoga, das artes marciais e da explora\u00e7\u00e3o prazeirosa dos sentidos. <\/p>\n\n\n\n

Fala tamb\u00e9m da \u00f3tima experi\u00eancia que podemos usufruir apenas em olhar, cheirar, sentir o gosto, ouvir e tocar, nas mais diversas diversas situa\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

O SELF AUTOT\u00c9LICO<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Mihaly tamb\u00e9m resume o que chama de experi\u00eancia autot\u00e9lica, que consegue transformar potenciais amea\u00e7as em experi\u00eancias prazeirosas e manter a harmonia interior. <\/p>\n\n\n\n

O termo significa literalmente \u201co self que tem objetivos auto-contidos<\/em>\u201d e reflete a ideia de que os objetivos n\u00e3o s\u00e3o determinados pelo exterior (conven\u00e7\u00f5es sociais ou necessidades biol\u00f3gicas, por exemplo), mas pelo autoconhecimento.<\/p>\n\n\n\n

Aqui um resumo das regras para atingir esse self autot\u00e9lico:<\/p>\n\n\n\n

1. Determinar objetivos <\/strong><\/p>\n\n\n\n

Essa regra est\u00e1 intimamente relacionada ao reconhecimento de desafios. Assim, se defino que vou jogar t\u00eanis, logo reconhe\u00e7o o que preciso fazer para conseguir atingir esse objetivo e vou atr\u00e1s do que preciso aprender. H\u00e1 tamb\u00e9m a possibilidade reversa: se percebo que sou bom ou tenho prazer fazendo algo, posso procurar alguma ocupa\u00e7\u00e3o que valorize essas habilidades. <\/p>\n\n\n\n

E \u00e9 preciso estar atento aos feedbacks para acompanhar a evolu\u00e7\u00e3o e ter consci\u00eancia dos limites, para n\u00e3o escolher algo n\u00e3o realista; n\u00e3o \u00e9 uma coisa aleat\u00f3ria. A pessoa pode perfeitamente mudar seus objetivos se perceber que n\u00e3o est\u00e1 indo na dire\u00e7\u00e3o certa. Para isso, o importante \u00e9 o autoconhecimento.<\/p>\n\n\n\n

2. Estar imerso na atividade<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Aqui ele fala da import\u00e2ncia de escolher objetivos realistas (n\u00e3o d\u00e1 para ser algo do tipo \u201csalvar o mundo\u201d) e alcan\u00e7\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n

Por exemplo: uma pessoa pode entrar numa sala cheia de gente e decidir que vai aproveitar a festa. Se ela tem um self autot\u00e9lico desenvolvido, n\u00e3o vai sair falando com todo mundo aleatoriamente. Vai observar as pessoas, identificar as que talvez ela tenha afinidade, e se aproximar puxando conversa. Se o feedback for negativo, ela pode tentar a pr\u00f3xima, sem problemas. <\/p>\n\n\n\n

Mas o importante \u00e9 se concentrar na tarefa de estabelecer uma conex\u00e3o e n\u00e3o sair falando com o primeiro que aparecer, j\u00e1 prestando aten\u00e7\u00e3o em outro.<\/p>\n\n\n\n

3. Prestar aten\u00e7\u00e3o no que est\u00e1 acontecendo<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Concentra\u00e7\u00e3o leva ao envolvimento, que s\u00f3 pode ser mantido se a pessoa prestar aten\u00e7\u00e3o no andamento da coisa. Por uma distra\u00e7\u00e3o, um maratonista pode perder a corrida, ou um advogado perder a causa, ou um ator esquecer a fala. O self autot\u00e9lico implica na habilidade de manter o envolvimento, de estar presente.<\/p>\n\n\n\n

4. Aprender a alegrar-se com a experi\u00eancia imediata<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Estar no controle da mente implica em considerar qualquer evento como fonte de alegria: uma brisa num dia quente, ver o reflexo do sol numa janela, fechar um neg\u00f3cio bacana, tomar um copo de \u00e1gua fresca quando se tem sede, observar um gatinho olhando para voc\u00ea. <\/p>\n\n\n\n

CONCLUS\u00d5ES<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O flow n\u00e3o acontece por acaso; ele \u00e9 o resultado de trabalho dedicado. N\u00e3o \u00e9 relaxar e deixar a vida levar; \u00e9 justamente o contr\u00e1rio: estar atento e presente para usufruir de cada momento, trabalhar a mente para prestar aten\u00e7\u00e3o nos detalhes. <\/p>\n\n\n\n

Eu gostei muito e vou tentar praticar (se bem que desconfio que pratico bastante, s\u00f3 n\u00e3o sabia o nome). E voc\u00ea?<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Resenha do livro “Flow, The psychology of optimal experience” (tradu\u00e7\u00e3o livre: \u201cFluxo: a psicologia da \u00f3tima experi\u00eancia”), de Mihaly Csikszentmihalyi<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":26533,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_jetpack_newsletter_access":"","_jetpack_dont_email_post_to_subs":false,"_jetpack_newsletter_tier_id":0,"_jetpack_memberships_contains_paywalled_content":false,"footnotes":"","two_page_speed":[],"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false},"categories":[45,46,23,49,110,52],"tags":[],"jetpack_sharing_enabled":true,"jetpack_featured_media_url":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-content\/uploads\/2021\/03\/IMG_9378.jpeg","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/26532"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=26532"}],"version-history":[{"count":2,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/26532\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":26548,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/26532\/revisions\/26548"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/26533"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=26532"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=26532"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=26532"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}