Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794
{"id":27455,"date":"2022-12-23T10:55:49","date_gmt":"2022-12-23T13:55:49","guid":{"rendered":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/?p=27455"},"modified":"2022-12-26T12:37:04","modified_gmt":"2022-12-26T15:37:04","slug":"o-dia-em-que-visitei-um-presidio-lgbtqia","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/o-dia-em-que-visitei-um-presidio-lgbtqia\/","title":{"rendered":"O DIA EM QUE VISITEI UM PRES\u00cdDIO LGBTQIA+"},"content":{"rendered":"\n

Essa foi uma das experi\u00eancias mais impactantes da minha vida. <\/p>\n\n\n\n

H\u00e1 alguns dias fui ao Brasil para ver meus queridos em Campinas e em S\u00e3o Paulo. Tamb\u00e9m passei 3 dias em Belo Horizonte, minha cidade do cora\u00e7\u00e3o, onde tenho irm\u00e3os por escolha. <\/p>\n\n\n\n

Um deles \u00e9 o meu amado Tio Fl\u00e1vio (ele n\u00e3o \u00e9 meu tio de verdade, mas usa esse nome desde que era professor de p\u00f3s gradua\u00e7\u00e3o em marketing, quando o conheci \u2014 desde ent\u00e3o, assumiu como marca), que sempre me acolhe na sua casa e me leva para conhecer um mundo novo e ampliar minha vis\u00e3o de como as coisas funcionam fora da minha bolha. Ele tem projetos sociais que envolvem mais de 1000 volunt\u00e1rios<\/a>.<\/p>\n\n\n\n\n\n\n\n

COMO DEVERIA SER<\/h3>\n\n\n\n

Pois na segunda-feira Tio Fl\u00e1vio me levou para dar uma palestra na APAC em Betim, um sistema alternativo \u00e0s penitenci\u00e1rias comuns, onde os presos trabalham e podem estudar. Eles mesmos t\u00eam as chaves de todas as portas, cozinham (ou seja, t\u00eam acesso a facas), costuram (t\u00eam acesso  a tesouras) e fazem cursos. Enquanto o sistema prisional comum tem cerca de 86% de reincid\u00eancia (presos que, depois de soltos, voltam para a pris\u00e3o), nas APACs esse \u00edndice \u00e9 de menos de 5%. Al\u00e9m disso, custa muito mais barato. Eu conto mais detalhes na primeira visita que fiz, h\u00e1 alguns anos, nesse post aqui<\/a>.<\/p>\n\n\n\n

Pois bem: conversamos, visitamos o local (simples, mas mais arrumado e organizado que a minha casa), almo\u00e7amos com os apenados (nossa amiga Maura se voluntariou para fazer uma comidinha del\u00edcia) e partimos para a segunda visita do dia: um pres\u00eddio comum, que eu nunca tinha visitado. E esse tinha um adicional: era um pres\u00eddio LGBTQIA+, onde ficavam travestis, transexuais e pessoas que n\u00e3o sobreviveriam de jeito nenhum num pres\u00eddio comum.<\/p>\n\n\n\n

COMO DE FATO \u00c9<\/h3>\n\n\n\n

Come\u00e7a que precisamos deixar os celulares desligados na guarita de entrada (imposs\u00edvel tirar fotos). Depois a gente entra numa esp\u00e9cie de caixa preta e todo o nosso corpo \u00e9 escaneado. As pa\u00e7oquinhas que a gente levou tamb\u00e9m tiveram que passar pelo raio-x.<\/p>\n\n\n\n

No in\u00edcio, achei que a gente ia l\u00e1 para visitar e dar uma palestra, como na APAC (sabe de nada, inocente!), mas Tio Flavio me disse: n\u00e3o, l\u00e1 a gente n\u00e3o vai falar nada. S\u00f3 ouvir.<\/p>\n\n\n\n

E foi isso mesmo. A gente passou por 4 pavilh\u00f5es, de cela em cela, num total de 380 pessoas. Elas n\u00e3o podiam sair para nada. As celas eram feias e escuras, muitas n\u00e3o tinham luz el\u00e9trica. Nas que tinham, a luz quase nunca era acesa porque o calor ficava insuport\u00e1vel.<\/p>\n\n\n\n

Fomos num dia de chuva, ent\u00e3o tamb\u00e9m tinha goteiras e muita umidade. <\/p>\n\n\n\n

A gente s\u00f3 podia dar a m\u00e3o para as pessoas (elas valorizam muito a gente dar a m\u00e3o) atrav\u00e9s das grades das celas, aberturas bem pequenas. <\/p>\n\n\n\n

Na primeira cela, eram 12 pessoas; algumas mulheres trans lind\u00edssimas, que poderiam estar na capa de qualquer revista. Os rapazes tamb\u00e9m eram muito belos e bem cuidados na medida do poss\u00edvel. Eu sei que pouca gente vai acreditar, mas poucas vezes vi gente t\u00e3o bonita junta.<\/p>\n\n\n\n

A gente apertava as m\u00e3os, conversava um pouco, dava as pa\u00e7oquinhas, pegava os catus (s\u00e3o bilhetinhos que eles escrevem dizendo o que precisam) e ia para a pr\u00f3xima cela. At\u00e9 a \u00faltima.<\/p>\n\n\n\n

Tio Fl\u00e1vio nos contou que boa parte deles era morador de rua, expulsos de casa na adolesc\u00eancia. Alguns ainda esperavam pelo julgamento; estavam l\u00e1 simplesmente abandonados. Gente esquecida pela fam\u00edlia, pelo governo, pela sociedade, pelo sistema judici\u00e1rio. Pessoas que foram rejeitadas a vida toda como se fossem aberra\u00e7\u00f5es. <\/p>\n\n\n\n

Gente cheia de talento, pessoas inteligentes, cheias de sonhos. Presas por anos em celas \u00famidas, feias, escuras e lotadas, comendo comida estragada. Como algu\u00e9m pode sair daqui e se recuperar?<\/em><\/strong><\/h5>\n\n\n\n

O Valdeci Ferreira<\/a>, da Federa\u00e7\u00e3o das APACs, tamb\u00e9m estava visitando um pres\u00eddio LGBTQIA+ pela primeira vez. Sens\u00edvel aos sentimentos humanos, ele observou que ao contr\u00e1rio dos pres\u00eddios comuns, principalmente os masculinos, que s\u00e3o extremamente agressivos, violentos e perigosos, nesse aqui o que a gente podia sentir era principalmente car\u00eancia de afeto.<\/p>\n\n\n\n

Teve uma cela em que um dos mo\u00e7os inventou um rap para mim na mesma hora (ele era conhecido como MC Dada); havia desenhistas lutando por uma folha de papel; cabeleireiros talentosos (uma vez por semana eles podem usar um sal\u00e3o improvisado onde tamb\u00e9m s\u00e3o oferecidos cursos por poucos volunt\u00e1rios), gente como eu e voc\u00ea, mas que teve o azar de nascer fora do padr\u00e3o aceito como o \u201ccorreto” por quem manda nesse planeta.<\/p>\n\n\n\n

NOS PRES\u00cdDIOS, \u00c9 MUITO INCONSTANTE O FORNECIMENTO DE PAPEL HIGI\u00caNICO, SABONETE, DESODORANTE, PASTA E ESCOVA DE DENTES E CUIDADOS B\u00c1SICOS (ALGUMAS UNIDADES ENTREGAM ESSES ITENS A CADA DOIS MESES). O ESTADO PROV\u00ca APENAS \u00c1GUA E COMIDA (DE QUALIDADE BEM DUVIDOSA, POIS TODO MUNDO SE ACHA NO DIREITO DE JULGAR E PIORAR AINDA MAIS A VIDA DE QUEM J\u00c1 EST\u00c1 NO INFERNO).<\/em>  <\/em><\/strong><\/h5>\n\n\n\n

As fam\u00edlias t\u00eam o direito de mandar um Sedex quinzenal com esses materiais; podem incluir biscoitos, fotos ou um achocolatado. Mas tem um limite de peso (5 kg) e tamanho; e s\u00f3 pode ser por Sedex. <\/p>\n\n\n\n

Como o envio via Correios \u00e9 caro, muitas fam\u00edlias n\u00e3o conseguem mandar nada. E, no caso da maioria dos presos desse sistema, nem mesmo h\u00e1 fam\u00edlia. Nos outros pres\u00eddios, sempre tem uma m\u00e3e ou uma esposa que se sacrifica para mandar algo. Nesse, muitos n\u00e3o t\u00eam ningu\u00e9m, e quando t\u00eam, s\u00e3o fam\u00edlias bem pobres, que n\u00e3o conseguem pagar um kit e mais a taxa de envio. Eles dependem da caridade de estranhos para ter papel higi\u00eanico. Calcule.<\/p>\n\n\n\n

Tio Fl\u00e1vio consegue montar uns kits b\u00e1sicos com a ajuda de volunt\u00e1rios e sortear entre os que n\u00e3o t\u00eam fam\u00edlia (mais da metade), mas n\u00e3o consegue atender a todos.<\/p>\n\n\n\n

Ali\u00e1s, sobre os catus, aqueles bilhetinhos cuidadosamente escritos entregues para o tio Fl\u00e1vio, \u00e9 onde est\u00e3o as hist\u00f3rias. Uns precisam de uma consulta com a assistente social, outros querem que mande uma carta para a m\u00e3e, pedindo perd\u00e3o. H\u00e1 os que suplicam pela revis\u00e3o da pena (de uma forma geral, muitas pessoas j\u00e1 cumpriram, mas ningu\u00e9m se lembra de liber\u00e1-los, j\u00e1 que os processos acumulados est\u00e3o empilhados e esquecidos em algum lugar). Numa das celas, uma travesti maravilhosa me pediu um c\u00f3digo penal atualizado, que ela queria estudar para saber como sair dali.<\/p>\n\n\n\n

Tio Fl\u00e1vio recolhe as centenas de catus, l\u00ea um por um e os encaminha para os m\u00e9dicos, assistentes sociais, defensores p\u00fablicos, ju\u00edzes e para quem mais ele conseguir. Quase todos querem ir para uma APAC (um sonho), mas essas institui\u00e7\u00f5es ainda n\u00e3o est\u00e3o preparadas para receber pessoas LGBTIQA+.<\/p>\n\n\n\n

Foi por isso que o Valdeci veio com a gente conhecer. Ele quer entender as demandas do p\u00fablico LGBTQIA+, j\u00e1 que, nesse caso, h\u00e1 algumas particularidades. Uma delas \u00e9 que h\u00e1 muitos casamentos entre os presos; tem que pensar como administrar isso.<\/p>\n\n\n\n

O TIO FL\u00c1VIO FOI CHAMADO H\u00c1 UM ANO E OITO MESES PARA VER COMO PODERIA AJUDAR (ELE J\u00c1 VISITAVA OS PRES\u00cdDIOS MASCULINOS E FEMININOS DA REGI\u00c3O). NESSA UNIDADE J\u00c1 TINHAM REGISTROS DE 9 SUIC\u00cdDIOS EM MENOS DE UM ANO. AT\u00c9 O MOMENTO, FORAM 14 AUTOEXTERM\u00cdNIOS NUM PER\u00cdODO DE 18 MESES. Perfeitamente compreens\u00edvel; n\u00e3o h\u00e1 perspectiva de uma vida digna nesse lugar, e a estada costuma ser de v\u00e1rios anos.<\/em><\/strong><\/h5>\n\n\n\n

Conversei com um mo\u00e7o ind\u00edgena super jovem e em depress\u00e3o. Ele tinha sido preso pouco tempo depois de sair da tribo para a cidade grande. Acabou se metendo com as pessoas erradas e foi condenado a ficar l\u00e1 por mais 11 anos (ele j\u00e1 tinha completado um).<\/p>\n\n\n\n

Depois que Tio Fl\u00e1vio come\u00e7ou a visit\u00e1-los (como ele disse; o trabalho dele \u00e9 ouvir), al\u00e9m de outras a\u00e7\u00f5es pensadas conjuntamente, inclusive com o apoio da ju\u00edza da comarca e do Conselho da Comunidade, o n\u00famero de autoexterm\u00ednios diminuiu. Em seis meses houve \u201capenas\u201d um caso.<\/p>\n\n\n\n

A gente sai de l\u00e1 se sentindo um fracasso. Como \u00e9 que deixamos as coisas chegarem a esse ponto? Como \u00e9 que nas APACs os mesmos apenados estudam, trabalham e conseguem voltar e produzir, e nos pres\u00eddios comuns o desespero \u00e9 t\u00e3o grande que leva ao suic\u00eddio?<\/p>\n\n\n\n

Ser\u00e1 que se essas pessoas tivessem sido acolhidas, respeitadas, pudessem estudar, desenvolver e, finalmente brilhar, como \u00e9 direito e destino de todo ser humano, elas estariam nesse lugar horr\u00edvel, sem nenhuma perspectiva de futuro?<\/em><\/strong><\/h5>\n\n\n\n

Como \u00e9 que essa gente linda ainda consegue acordar todo dia de manh\u00e3 e ainda sorrir? E sonhar? E agradecer por uma pa\u00e7oquinha?<\/p>\n\n\n\n

Os pres\u00eddios s\u00e3o a prova de que fracassamos como sociedade, como fam\u00edlia, como seres humanos. A ponto do Valdeci, uma pessoa acostumada a visitar pres\u00eddios, planejar e construir unidades de APAC, sair de l\u00e1 chorando. Ele n\u00e3o conseguiu se conter. \u00c9 muita car\u00eancia de tudo, mas especialmente de afeto. D\u00e1 vontade de abra\u00e7ar todos, mas a gente n\u00e3o pode.<\/p>\n\n\n\n

A paulada foi muito forte e ainda estou digerindo. <\/p>\n\n\n\n

Eu s\u00f3 tenho a agradecer ao Tio Fl\u00e1vio, esse ser humano especial que dedica a sua vida a fazer o mundo um lugar melhor. O apartamento dele est\u00e1 abarrotado de doa\u00e7\u00f5es (ele n\u00e3o aceita dinheiro) para montar kits para crian\u00e7as e idosos e ele faz cada pacotinho com muito carinho.<\/p>\n\n\n\n

Tio Fl\u00e1vio ainda conseguiu montar um projeto onde os presos (dos pres\u00eddios comuns tamb\u00e9m) deveriam preencher um caderno inteiro contando a sua hist\u00f3ria. Cada caderno entregue descontaria alguns dias da pena. Agora ele tem pilhas e pilhas de vidas humanas registradas e est\u00e1 pensando o que fazer com isso. Mas para uma coisa, esses cadernos j\u00e1 serviram, al\u00e9m da redu\u00e7\u00e3o da pena: uma excelente forma de terapia para quem est\u00e1 nessa situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Eu precisava compartilhar essa experi\u00eancia porque ela foi muito transformadora. Um verdadeiro soco na cara. A gente tem que se organizar como sociedade para evitar que tantas vidas, tantos talentos, tanta humanidade seja desperdi\u00e7ada (e pior, torturada, para benef\u00edcio de ningu\u00e9m).<\/h5>\n\n\n\n

Sei que vai aparecer algum coment\u00e1rio dizendo que eles est\u00e3o l\u00e1 porque mereceram (sempre tem). Para mim, quem julga \u00e9 a justi\u00e7a. At\u00e9 porque n\u00e3o sei se faria pior se tivesse sido expulsa de casa com 13 anos, simplesmente por ser diferente do esperado. E que o mundo inteiro se dedicasse a me convencer que sou anormal, errada e indigna.<\/p>\n\n\n\n

Vou aproveitar meu final de ano para refletir: onde foi que erramos? O que a gente pode fazer para reverter isso?<\/p>\n\n\n\n

Vou pensar. Sugiro que voc\u00ea tamb\u00e9m.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Essa foi uma das experi\u00eancias mais fortes da minha vida. <\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":27460,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_jetpack_newsletter_access":"","_jetpack_dont_email_post_to_subs":false,"_jetpack_newsletter_tier_id":0,"_jetpack_memberships_contains_paywalled_content":false,"footnotes":"","two_page_speed":[],"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false},"categories":[95,46,23,24,25,99],"tags":[],"jetpack_sharing_enabled":true,"jetpack_featured_media_url":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-content\/uploads\/2022\/12\/IMG_3204.jpeg","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/27455"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=27455"}],"version-history":[{"count":12,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/27455\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":27473,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/27455\/revisions\/27473"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/27460"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=27455"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=27455"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=27455"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}