Estou fazendo uma consultoria em Manaus (quarta-feira volto para l\u00e1) e me chamou aten\u00e7\u00e3o o jornal local, chamado “A cr\u00edtica<\/a>“. \u00c9 que o designer (ou a ag\u00eancia de propaganda, n\u00e3o sei) que bolou o logotipo resolveu juntar as palavras e separ\u00e1-las apenas por cores. Mas tipograficamente elas est\u00e3o unidas e o significado \u00e9 o oposto do original, uma vez que acr\u00edtica<\/strong> significa n\u00e3o-cr\u00edtica<\/strong> (p\u00e9ssimo para um jornal ser acr\u00edtico, n\u00e9?). Al\u00e9m disso, as cores diferentes poderiam ser interpretadas como uma \u00eanfase ao n\u00e3o<\/strong>. A inten\u00e7\u00e3o n\u00e3o era essa, claro, mas o espa\u00e7o para a dubiedade de interpreta\u00e7\u00f5es est\u00e1 l\u00e1 para quem quiser se divertir com equ\u00edvocos.<\/p>\n \u00c0s vezes, no af\u00e3 de inovar, ser original e recombinar coisas, o designer acaba prejudicando o cliente e mudando o conceito do neg\u00f3cio. Reparei isso principalmente quando passei pela fachada do pr\u00e9dio, onde a logotipia aparece numa cor s\u00f3 (n\u00e3o deu para fotografar). Penso tamb\u00e9m que o pessoal poderia ter escolhido um nome menos problem\u00e1tico. No endere\u00e7o do site<\/a> na internet, a palavra tamb\u00e9m \u00e9 escrita tudo junto. A\u00ed n\u00e3o tem designer que d\u00ea jeito…<\/p>\n