Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794
{"id":3986,"date":"2010-01-17T21:25:25","date_gmt":"2010-01-18T00:25:25","guid":{"rendered":"http:\/\/ligiafascioni.com.br\/blog\/?p=3986"},"modified":"2010-01-17T21:25:25","modified_gmt":"2010-01-18T00:25:25","slug":"afinal-o-que-e-design-thinking","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/afinal-o-que-e-design-thinking\/","title":{"rendered":"Afinal, o que \u00e9 design thinking?"},"content":{"rendered":"

\n

\"Ilustra\u00e7\u00e3o:<\/a>
Ilustra\u00e7\u00e3o: Shikakun<\/figcaption><\/figure>\n

Voc\u00ea ainda n\u00e3o ouviu? Agora s\u00f3 se fala em design thinking<\/em> como solu\u00e7\u00e3o para todos os problemas do mercado. Mas ser\u00e1 que o neg\u00f3cio \u00e9 t\u00e3o bom assim? Vamos ver do que se trata para depois pensar e formar uma opini\u00e3o.<\/p>\n

<\/p>\n

Vou tentar reproduzir um pouco do que o consultor canadense e colunista de inova\u00e7\u00e3o da Business Week<\/em> Roger Martin falou na AIGA Design Conference<\/a><\/em> no final do ano passado (o v\u00eddeo est\u00e1 dispon\u00edvel aqui<\/a>). O nome da palestra era “Por que o design thinking \u00e9 a pr\u00f3xima vantagem competitiva<\/em>“.<\/p>\n

Martin come\u00e7a explicando que o ser humano est\u00e1 rodeado de mist\u00e9rio por todos os lados e tenta, a todo custo, organizar o conhecimento usando a heur\u00edstica (estabelecimento de padr\u00f5es, regras e m\u00e9todos para resolver um problema). Vem da\u00ed a nossa mania de rotular as coisas para conseguir compreend\u00ea-las. Se essa parte for bem feita, ent\u00e3o s\u00e3o desenvolvidos algoritmos para se solucionar quest\u00f5es. Funciona muito bem para a \u00e1rea tecnol\u00f3gica (as leis da f\u00edsica, os rem\u00e9dios e as vacinas nasceram assim). No marketing, \u00e0s vezes d\u00e1 certo (o McDonald’s, a Coca-Cola e todas as franquias de sucesso corroboram essa teoria). Isso produz profissionais compulsivos em encontrar as tais f\u00f3rmulas, mas ultimamente a coisa n\u00e3o tem sido assim t\u00e3o simples (o mundo ficou muito complicado desde o final do s\u00e9culo passado).<\/p>\n

Esse jeito anal\u00edtico de pensar (analytic thinking<\/em>) \u00e9 importante porque reduz custos e torna os processos mais eficientes. Ali\u00e1s, as universidades vivem basicamente de pensar assim. O objetivo do pensamento anal\u00edtico \u00e9 descobrir regras gerais usando a l\u00f3gica indutiva ou dedutiva, sem fazer julgamento de valor. Isso implica em olhar para o passado de maneira imparcial, recolher dados e concluir algo que possa ser utilizado no futuro com seguran\u00e7a e de maneira consistente. Ali\u00e1s, o foco n\u00e3o \u00e9 descobrir algo adequado, mas principalmente uma regra que fa\u00e7a sentido e possa ser explicada, usada, desmontada, entendida.<\/p>\n

O jeito oposto de pensar \u00e9 o intuitivo (intuitive thinking<\/em>). Nesse caso, o objetivo \u00e9 entender, mas n\u00e3o necessariamente usando a raz\u00e3o. Ao contr\u00e1rio do anal\u00edtico, o intuitivo n\u00e3o considera os dados do passado, seu foco \u00e9 o que poderia ser, a pergunta \u00e9 “por que n\u00e3o?<\/em>“. Nesse caso, abre-se m\u00e3o do processo anal\u00edtico e se faz julgamento de valor sem crit\u00e9rios objetivos; aqui n\u00e3o se est\u00e1 preocupado em provar nada. O intuitivo quer chegar num resultado que resolva o problema, mas n\u00e3o se ocupa em reproduzir essa solu\u00e7\u00e3o ou investigar se ela se aplica tamb\u00e9m a quest\u00f5es semelhantes. Isso \u00e0s vezes funciona, mas custa caro e \u00e9 muito arriscado. De qualquer maneira, \u00e9 como a maior parte das inova\u00e7\u00f5es nascem.<\/p>\n

Pois \u00e9, ent\u00e3o em que time apostar as fichas? Devo voar ou fincar os p\u00e9s no ch\u00e3o?<\/p>\n

De acordo com o fil\u00f3sofo Charles Pierce (mais conhecido por seu trabalho em semi\u00f3tica), nenhuma id\u00e9ia realmente nova parte da l\u00f3gica indutiva ou dedutiva, pois, se ela \u00e9 nova de verdade, ainda n\u00e3o existe passado para ser analisado. Id\u00e9ia nova significa tudo novo, ou seja, aquele mist\u00e9rio com o qual come\u00e7amos a conversa.<\/p>\n

Na vida real das empresas que precisam de id\u00e9ias novas, a maneira de prover mais seguran\u00e7a para o sistema \u00e9 produzir o tal passado<\/em>, amadurecendo a id\u00e9ia por tempo suficiente para que ela possa ser pensada de maneira anal\u00edtica. Resumindo: tenha id\u00e9ias de maneira livre e intuitiva, mas depois construa prot\u00f3tipos e os submeta \u00e0 seguran\u00e7a e efici\u00eancia do pensamento anal\u00edtico para que elas possam se transformar em produtos fact\u00edveis (e, se tudo der certo, de muito sucesso tamb\u00e9m).<\/p>\n

Ent\u00e3o, o grande desafio do design thinking<\/em> \u00e9 basicamente esse: pensar anal\u00edtica e intuitivamente de maneira simult\u00e2nea \u2014 meia calabresa, meia muzzarela<\/em>. Voar, mas tendo pelo menos uma cordinha de liga\u00e7\u00e3o com a terra (como um papagaio).<\/p>\n

O tempo dir\u00e1 se o design thinking<\/em> vai mesmo resolver o imbr\u00f3glio que existe entre anal\u00edticos e intuitivos, mas, olhando assim, parece promissor. N\u00e3o sei quanto a voc\u00eas, mas eu estou apostando.<\/p>\n

—–<\/p>\n

* AIGA: American Institute of Graphic Arts<\/em><\/p>\n

Peguei a dica do v\u00eddeo no espa\u00e7o design<\/a>; obrigada ao Fernando Galdino.<\/p>\n

—–<\/p>\n

L\u00edgia Fascioni | www.ligiafascioni.com.br<\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Voc\u00ea ainda n\u00e3o ouviu? Agora s\u00f3 se fala em design thinking como solu\u00e7\u00e3o para todos os problemas do mercado. Mas ser\u00e1 que o neg\u00f3cio \u00e9 t\u00e3o bom assim? Vamos ver do que se trata para depois pensar e formar uma opini\u00e3o.<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":3987,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_jetpack_newsletter_access":"","_jetpack_dont_email_post_to_subs":false,"_jetpack_newsletter_tier_id":0,"_jetpack_memberships_contains_paywalled_content":false,"footnotes":"","two_page_speed":[],"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false},"categories":[45,46,26],"tags":[],"jetpack_sharing_enabled":true,"jetpack_featured_media_url":"","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3986"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=3986"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3986\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=3986"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=3986"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=3986"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}