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{"id":620,"date":"2008-04-16T19:29:08","date_gmt":"2008-04-16T19:29:08","guid":{"rendered":"http:\/\/ligiafascioni.wordpress.com\/?p=620"},"modified":"2008-04-16T19:29:08","modified_gmt":"2008-04-16T19:29:08","slug":"explicar-ou-confundir","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/explicar-ou-confundir\/","title":{"rendered":"Explicar ou confundir?"},"content":{"rendered":"

Voc\u00ea acha que o bom design deve ser auto-explicativo ou que o designer deve satisfa\u00e7\u00f5es a seu cliente sobre o processo criativo? Leia a coluna da semana e veja o que eu acho…<\/p>\n

\"Designer<\/a><\/p>\n

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Explica, mas n\u00e3o complica!<\/span><\/h1>\n

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16-04-08<\/span> <\/span>Dia desses, conversando com uma das professoras de design mais competentes que conhe\u00e7o, ca\u00edmos na seguinte discuss\u00e3o: ela afirmava que o bom design n\u00e3o precisa ser explicado; ele deve ser automaticamente entendido. Uma boa marca gr\u00e1fica prescinde de justifica\u00e7\u00e3o te\u00f3rica ou conceitual. <\/span><\/p>\n

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A Cristina tinha argumentos irrefut\u00e1veis: o primeiro \u00e9 que na prateleira do supermercado n\u00e3o vai ter um designer para explicar a cada cliente o que a marca significa; o segundo \u00e9 que tem muita gente que primeiro elabora uma solu\u00e7\u00e3o gr\u00e1fica e s\u00f3 depois \u00e9 que procura uma explica\u00e7\u00e3o aceit\u00e1vel para conceituar o que fez, o que d\u00e1 origem \u00e0queles discursos de gente maluca cheio de palavras dif\u00edceis e que ningu\u00e9m entende. <\/span><\/p>\n

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Pois \u00e9. N\u00e3o posso deixar de concordar com a Cristina, mas fa\u00e7o exatamente o oposto com meus alunos: exijo que eles me expliquem de uma maneira muito convincente o motivo de terem escolhido as formas, as cores, a fam\u00edlia tipogr\u00e1fica e at\u00e9 os alinhamentos. E fa\u00e7o isso com muita convic\u00e7\u00e3o, apesar de entender perfeitamente o argumento contr\u00e1rio. Discordo da corrente de profissionais que defende que o designer precisa ter dom\u00ednio da express\u00e3o gr\u00e1fica e formal, mas n\u00e3o necessariamente da verbal ou escrita.<\/span><\/p>\n

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Sei que parece um paradoxo, mas entendo que a minha abordagem e a da Cristina s\u00e3o perfeitamente compat\u00edveis. Diria at\u00e9 que s\u00e3o complementares. Olha s\u00f3.<\/span><\/p>\n

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Cresci em Campinas, no interior de S\u00e3o Paulo. No centro da cidade havia um teatro de arena, e freq\u00fcentemente havia espet\u00e1culos gratuitos da orquestra sinf\u00f4nica. O maestro Benito Juarez sempre usava um tempo da apresenta\u00e7\u00e3o para explicar as pe\u00e7as que seriam tocadas e o papel de cada instrumento. M\u00fasica \u00e9 um pouco como design: a gente entende logo de cara, ou n\u00e3o. Eu gostava da m\u00fasica, mas me encantava tamb\u00e9m com as explica\u00e7\u00f5es. Depois de cada \u201caula\u201d, passava a prestar muito mais aten\u00e7\u00e3o nos detalhes, nos tempos. Observava as diferen\u00e7as entre os metais e as cordas. Admirava muito mais o trabalho dos m\u00fasicos, pois, mais do que gostar, eu come\u00e7ava a entender o que estava ouvindo. Se um dia eu tiver que contratar uma orquestra, certamente as informa\u00e7\u00f5es me ajudar\u00e3o muito.<\/span><\/p>\n

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H\u00e1 poucos assuntos no mundo pelos quais eu n\u00e3o me interesso: luta de boxe \u00e9 um deles. Pois um dia, sentada no sof\u00e1 ao lado do meu tio, consegui assistir a uma luta inteirinha, s\u00f3 porque ele se deu ao trabalho de me explicar as regras e o significado de cada movimento. Continuo sem morrer de amores pelo esporte, mas hoje respeito muito mais seus profissionais.<\/span><\/p>\n

<\/span><\/p>\n

Penso que a diferen\u00e7a das abordagens est\u00e1 exatamente neste ponto: uma coisa \u00e9 eu gostar de uma marca ou um objeto. Outra, bem diferente, \u00e9 entend\u00ea-los. O objetivo do design \u00e9 interagir com o ser humano, sensibiliz\u00e1-lo, tornar a vida dele melhor. \u00c9 claro que a afinidade deve surgir instantaneamente, no momento do contato. Um pacote de biscoitos atrai ou n\u00e3o uma pessoa, independente das explica\u00e7\u00f5es que o designer possa ter sobre o m\u00e9todo projetual<\/span>.<\/span><\/p>\n

<\/span><\/p>\n

S\u00f3 que, ao apresentar o projeto para seu cliente, penso que o designer tem sim que fundamentar todas as suas escolhas, de prefer\u00eancia, por escrito. Concordo com a Cristina que algumas explica\u00e7\u00f5es s\u00e3o t\u00e3o surreais que parecem mais um amontoado de palavras-chave que n\u00e3o significam nada. Para mim, isso s\u00f3 evidencia que o sujeito inventou a justificativa depois. Quem sabe o que faz tem explica\u00e7\u00f5es simples, claras, sucintas e convincentes. E, mais do que valorizar o seu trabalho, protege o projeto de palpites alheios sem fundamenta\u00e7\u00e3o. Ademais, se o projeto \u00e9 mesmo ruim, n\u00e3o tem texto maravilhoso que o conserte. Se ele \u00e9 \u00f3timo, qual \u00e9 o problema em explic\u00e1-lo?<\/span><\/p>\n

<\/span><\/p>\n

Acredito que os designers precisam continuar criando objetos que falem por si, mas tamb\u00e9m t\u00eam o dever de educar as pessoas sobre a sua profiss\u00e3o, para que elas n\u00e3o apenas gostem, mas realmente entendam o que \u00e9 design. Do meu ponto de vista, as palavras s\u00e3o indispens\u00e1veis nesse processo. <\/span><\/p>\n

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\u00c9 isso, Cristina. Para mim, o bom designer deve criar objetos que prescindam de explica\u00e7\u00f5es, mas ele deve t\u00ea-las sempre dispon\u00edveis para o caso do cliente ser um engenheiro… <\/span><\/p>\n

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L\u00edgia Fascioni<\/span> | www.ligiafascioni.com.br<\/span><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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