Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home/fascioni/public_html/index.php:4) in /home/fascioni/public_html/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1794
{"id":6447,"date":"2010-09-03T19:22:29","date_gmt":"2010-09-03T22:22:29","guid":{"rendered":"http:\/\/ligiafascioni.com.br\/blog\/?p=6447"},"modified":"2010-09-03T19:22:29","modified_gmt":"2010-09-03T22:22:29","slug":"sera-que-voce-e-um-iconoclasta","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/sera-que-voce-e-um-iconoclasta\/","title":{"rendered":"Ser\u00e1 que voc\u00ea \u00e9 um iconoclasta?"},"content":{"rendered":"

\"IMG_5808\"<\/a><\/p>\n

Perguntinha capciosa essa, heim? Vou dar uma pista, afinal, at\u00e9 alguns dias atr\u00e1s, eu nem fazia ideia se isso era de comer ou de beber.<\/p>\n

Vamos l\u00e1: iconoclasta<\/em>, significa, literalmente, destruidor de \u00edcones. A origem da palavra data de 725 d.C., quando Leo II, imperador de Constantinopla, destruiu o \u00edcone dourado de Cristo instalado nos port\u00f5es de seu pal\u00e1cio. O iconoclasta n\u00e3o respeita s\u00edmbolos, \u00eddolos, imagens religiosas ou qualquer tipo de conven\u00e7\u00e3o social ou tradi\u00e7\u00e3o. Um iconoclasta entende que nada nem ningu\u00e9m \u00e9 digno de culto ou rever\u00eancia.<\/p>\n

Quem desenterrou isso l\u00e1 das antigas e trouxe para o nosso mundinho contempor\u00e2neo foi o neurocientista Gregory Berns, com seu \u00f3timo livro “O iconoclasta<\/em>“.<\/p>\n

Berns atualiza o conceito quando diz que iconoclasta \u00e9 uma pessoa incomum que interpreta a realidade de maneira distinta e faz aquilo que o senso comum julga imposs\u00edvel de ser feito. Ou seja, iconoclastas s\u00e3o inovadores, aquela ra\u00e7a que muda o mundo e vira pelo avesso tudo o que a gente conhece. Nem sempre esse povo \u00e9 f\u00e1cil de lidar, mas s\u00e3o eles que fazem a civiliza\u00e7\u00e3o andar.<\/p>\n

Os iconoclastas s\u00e3o pessoas diferentes da m\u00e9dia e v\u00eaem o mundo de uma maneira diversa e original. Gregory Berns descobriu, inclusive, que o c\u00e9rebro dessas pessoas \u00e9 diferente em tr\u00eas aspectos principais: a percep\u00e7\u00e3o<\/em>, a resposta ao medo<\/em> e a intelig\u00eancia social.<\/em><\/p>\n

1. Percep\u00e7\u00e3o<\/strong><\/p>\n

Os iconoclastas percebem o mundo de um jeito que as outras pessoas n\u00e3o costumam sequer imaginar. A explica\u00e7\u00e3o para isso \u00e9 que o c\u00e9rebro tem um gasto fixo de energia e n\u00e3o pode dispender mais quando tem que executar uma tarefa mais complicada. Para resolver isso, nossa massa cinzenta tem alguns truques que a fazem ficar mais eficiente: um deles \u00e9 rotular tudo o que lhe aparece pela frente, num esquema chamado categoriza\u00e7\u00e3o preditiva<\/em> (um jeito cient\u00edfico de denominar preconceito).<\/p>\n

A coisa funciona da seguinte maneira: para n\u00e3o ficar saturado de informa\u00e7\u00f5es, o c\u00e9rebro infere o que est\u00e1 vendo, ou seja, ele avista apenas uma parte da cena e logo murmura: “ah, isso aqui eu j\u00e1 conhe\u00e7o, \u00e9 um cavalo marinho plantando bananeira<\/em>“. Assim, nossos miolos escolhem algumas partes que acham mais interessantes e ignoram o resto. Isso economiza energia e funciona muito bem no dia-a-dia, mas destroi, sem d\u00f3 nem piedade, toda nossa imagina\u00e7\u00e3o e capacidade criativa.<\/p>\n

Ent\u00e3o, uma das maneiras de driblar o sr. Pregui\u00e7a de Pensar \u00e9 confrontar o sistema perceptivo com algo que ele n\u00e3o sabe como interpretar, pois nunca viu nada parecido antes. Isso for\u00e7a o descarte das categorias usuais a cria\u00e7\u00e3o de novas.<\/p>\n

Dr. Berns recomenda viagens como uma \u00f3tima oportunidade de apresentar coisas inusitadas para nosso c\u00e9rebro e recomenda que conhecer novas pessoas, ideias, sabores, imagens, l\u00ednguas, palavras e h\u00e1bitos diferentes dos nossos ajuda muito a desestabilizar padr\u00f5es estabelecidos de percep\u00e7\u00e3o (e desconstruir preconceitos confort\u00e1veis).<\/p>\n

Ali\u00e1s, Gregory alerta para o fato de que quanto mais a gente tenta pensar de forma diferente, mais r\u00edgidas se tornam as categorias estat\u00edsticas instaladas na nossa caixola. O \u00fanico jeito de domar a coisa \u00e9 justamente bombardeando a teimosa com experi\u00eancias in\u00e9ditas.<\/p>\n

Os iconoclastas adoram abastecer seus c\u00e9rebros famintos de novidades e n\u00e3o costumam encaixar\u00a0o que v\u00eaem nas categorias que j\u00e1 possuem; eles criam novas. Por isso, eles conseguem perceber o mundo sem cair na tenta\u00e7\u00e3o de rotular as coisas do jeito que todo mundo faz. \u00c9 assim que eles descobrem novas met\u00e1foras, fun\u00e7\u00f5es, ideias e, em \u00faltima inst\u00e2ncia, inovam.<\/p>\n

2. Resposta ao medo<\/strong><\/p>\n

O medo faz com que a gente se sinta mal, inseguro, assustado. Ele distorce nossa percep\u00e7\u00e3o, nos paralisa e nos impede de criar.<\/p>\n

Todo ser humano responde praticamente da mesma maneira quando submetido a uma situa\u00e7\u00e3o de estresse: a press\u00e3o sangu\u00ednea sobe e o cora\u00e7\u00e3o dispara; a boca seca e a gente come\u00e7a a suar; os dedos tremem, a voz oscila e tem quem sinta at\u00e9 tontura.<\/p>\n

Os neurocientistas identificaram 3 tipos b\u00e1sicos de medo: o do desconhecido<\/em>, o de fracassar<\/em> e o de parecer idiota<\/em>. Os iconoclastas tamb\u00e9m sentem medo, mas, diferentes da plebe, conseguem evitar que sua percep\u00e7\u00e3o seja distorcida; como eles pensam diferente e experimentam outros pontos de vista, a coisa toda fica menos aterrorizante. Sempre \u00e9 poss\u00edvel encontrar uma solu\u00e7\u00e3o, uma esperan\u00e7a, ou outra maneira de encarar o risco.<\/p>\n

Olha s\u00f3 essa frase de Henry Ford, um dos maiores iconoclastas de todos os tempos:<\/p>\n

Quem teme o futuro, quem teme o fracasso, limita suas atividades. O fracasso \u00e9 somente a oportunidade de come\u00e7ar de novo, com intelig\u00eancia redobrada. N\u00e3o h\u00e1 vergonha em um fracasso honesto; h\u00e1 em temer fracassar<\/em>“.<\/p>\n

3. Intelig\u00eancia social<\/strong><\/p>\n

Muita gente boa, criativa e destemida, j\u00e1 se deu mal por causa da incapacidade de vender suas ideias para os outros. Os iconoclastas bem-sucedidos n\u00e3o, pois eles t\u00eam esse talento muito bem desenvolvido. \u00c9 basicamente esse \u00faltimo aspecto que diferencia a hist\u00f3ria de um Van Gogh<\/em> (que morreu sozinho, na mis\u00e9ria) e um Pablo Picasso<\/em> (seus bens foram avaliados em U$ 750 milh\u00f5es quando morreu, em 1973).<\/p>\n

Berns explica que, para vender uma ideia, o iconoclasta precisa desenvolver duas coisas: a familiaridade e a reputa\u00e7\u00e3o positiva. A familiaridade \u00e9 estabelecida pela produtividade e pela exposi\u00e7\u00e3o; com uma boa rede de contatos a pessoa se torna conhecida tanto pelo seu trabalho como pela capacidade de impactar grupos sociais com suas opini\u00f5es.<\/p>\n

Iconoclastas bem-sucedidos, como Picasso, s\u00e3o como um n\u00f3 de rede; tanto influenciam grupos como os conectam. Van Gogh, apesar de brilhante, tinha uma produtividade baixa e um n\u00famero ainda menor de amigos ou conhecidos. Era um g\u00eanio isolado, receita certa para a arte incompreendida e iconoclastia desperdi\u00e7ada.<\/p>\n

A constru\u00e7\u00e3o de uma boa reputa\u00e7\u00e3o faz com que as pessoas se acostumem com as ideias do iconoclasta em quest\u00e3o, fazendo com que pare\u00e7am menos assustadoras e arriscadas. Para que o iconoclasta consiga de fato vender suas ideias e mudar o mundo, \u00e9 preciso se fazer confi\u00e1vel.<\/p>\n

***<\/p>\n

Gregory Berns discorre sobre v\u00e1rios casos de iconoclastas desconhecidos do pov\u00e3o e outros que se tornaram celebridades, como Steve Jobs.<\/p>\n

A grande ironia da coisa toda \u00e9 que, de t\u00e3o talentosos e especiais, essas pessoas conseguem o impens\u00e1vel: de iconoclastas, eles se transformam em \u00edcones, verdadeiros objetos de culto para seus f\u00e3s.<\/p>\n

L\u00edgia Fascioni | www.ligiafascioni.com.br<\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

O conceito de iconoclasta \u00e9 antigo e foi usado pela primeira vez para descrever o imperador Leo II, de Constantinopla. Mas Gregory Berns atualizou a ideia e ela se encaixa perfeitamente aos tempos atuais. Quer saber se voc\u00ea tamb\u00e9m \u00e9 um iconoclasta? Leia aqui!<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":22485,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_jetpack_newsletter_access":"","_jetpack_dont_email_post_to_subs":false,"_jetpack_newsletter_tier_id":0,"_jetpack_memberships_contains_paywalled_content":false,"footnotes":"","two_page_speed":[],"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false},"categories":[45,46,25,35,57,49,28],"tags":[],"jetpack_sharing_enabled":true,"jetpack_featured_media_url":"","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/6447"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=6447"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/6447\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=6447"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=6447"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=6447"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}