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{"id":6944,"date":"2010-11-26T12:46:02","date_gmt":"2010-11-26T15:46:02","guid":{"rendered":"http:\/\/ligiafascioni.com.br\/blog\/?p=6944"},"modified":"2010-11-26T12:46:02","modified_gmt":"2010-11-26T15:46:02","slug":"design-thinking-e-design-de-servicos","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.ligiafascioni.com.br\/design-thinking-e-design-de-servicos\/","title":{"rendered":"Design thinking e design de servi\u00e7os"},"content":{"rendered":"

\"IMG_8448\"<\/a><\/p>\n

J\u00e1 faz algum tempo que ando pesquisando sobre design thinking<\/em> e design de servi\u00e7os, mas s\u00f3 agora se fez a luz e tudo ficou mais claro. E o m\u00e9rito \u00e9 do imperd\u00edvel “Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias<\/em><\/strong>“, do Tim Brown.<\/p>\n

Tim come\u00e7a explicando que o design thinking<\/em> foi um termo que ele cunhou para conseguir expressar a diferen\u00e7a entre ser<\/em><\/strong> designer e pensar<\/em><\/strong> como<\/em><\/strong> designer. Ele fala da migra\u00e7\u00e3o do design do n\u00edvel t\u00e1tico e operacional para uma abordagem mais estrat\u00e9gica. Por isso, os CEOs, gestores, administradores, excutivos, gerentes, vendedores e at\u00e9 estagi\u00e1rios deveriam pensar como designers; s\u00f3 assim as empresas conseguir\u00e3o ser inovadoras no sentido mais radical da palavra. Parece confuso? Calma que eu explico (ou melhor, o Tim).<\/p>\n

\u00c9 que os designers t\u00eam passado as \u00faltimas d\u00e9cadas buscando o compromisso entre as necessidades humanas e a tecnologia dispon\u00edvel, sem nunca perder de vista as restri\u00e7\u00f5es pr\u00e1ticas do neg\u00f3cio. E conseguem fazer tudo isso levando em considera\u00e7\u00e3o a intui\u00e7\u00e3o e a capacidade de desenvolver ideias que tenham um significado emocional al\u00e9m do funcional. A ideia \u00e9 aplicar a maneira como os designers pensam (combinando o racional e o emocional) em qualquer situa\u00e7\u00e3o; seja uma quest\u00e3o social, seja um desafio de mercado.<\/p>\n

Gostei especialmente do cap\u00edtulo que fala de restri\u00e7\u00f5es; Brown lembra que, sem elas, o design n\u00e3o pode ser criado. A disposi\u00e7\u00e3o, e at\u00e9 a aceita\u00e7\u00e3o empolgada das restri\u00e7\u00f5es s\u00e3o partes fundamentais do design thinking<\/em> (dica valiosa para quem vive choramingando). As restri\u00e7\u00f5es s\u00e3o visualizadas sob tr\u00eas pontos de vista diferentes, para gerar novas ideias: a praticabilidade<\/em> (o funcionalmente poss\u00edvel); a viabilidade<\/em> (o que pode se tornar um modelo de neg\u00f3cios sustent\u00e1vel) e a desejabilidade<\/em> (o que faz sentido para as pessoas).<\/p>\n

Brown explica que, enquanto os designers aprendem a solucionar as restri\u00e7\u00f5es, os design thinkers<\/em> navegam nelas com criatividade. Isso acontece porque o foco \u00e9 desviado do problema para o projeto. \u00c9 que os problemas que confrontaram os designers no s\u00e9culo XX (projetar uma identidade visual, criar um novo objeto ou ambiente) n\u00e3o s\u00e3o os que definir\u00e3o o s\u00e9culo XXI. Ele diz que a pr\u00f3xima gera\u00e7\u00e3o de designers dever\u00e1 se sentir t\u00e3o \u00e0 vontade na sala de um conselho de administra\u00e7\u00e3o como num est\u00fadio \u2014 e dever\u00e1 analisar todas as quest\u00f5es, do analfabetismo de adultos ao aquecimento global, passando por h\u00e1bitos alimentares, como um projeto de design.<\/p>\n

Ah, e tem mais. Acabou-se aquela hist\u00f3ria de “eu sou profissional, sei o que \u00e9 melhor para voc\u00ea<\/em>“. Tim fala do estudo da sua colega Jane Suri sobre a evolu\u00e7\u00e3o do design thinking<\/em>, na medida em que ele migra de designers criando para as pessoas<\/em> para designers criando com as pessoas<\/em> e, no final, as pessoas criando por si pr\u00f3prias<\/em>. Um baita tapa no ego, mas concordo com eles que esse \u00e9 o caminho.<\/p>\n

A proposta \u00e9 que as ideias sejam geradas em conjunto com as pessoas que ser\u00e3o impactadas por elas; que os prot\u00f3tipos sejam constru\u00eddos e testados ainda durante o processo. Ningu\u00e9m est\u00e1 \u00e0 procura da solu\u00e7\u00e3o correta, definitiva e insubstitu\u00edvel, mas do caminho que conduz \u00e0 melhor maneira de fazer com que a experi\u00eancia seja significativa e importante. \u00c9 claro que h\u00e1 conflitos a se resolver, mas, mais do que a criatividade, o grande talento do design thinker<\/em> \u00e9 o pensamento integrativo<\/a> (j\u00e1 falamos disso antes aqui<\/a>).<\/p>\n

Tim, n\u00e3o por acaso, \u00e9 o presidente da IDEO, uma das empresas de design mais inovadoras do mundo, e d\u00e1 v\u00e1rios exemplos pr\u00e1ticos do que estamos falando. Um \u00e9 o caso de uma empresa que planejava construir um trem de alta velocidade entre as principais cidades americanas e contratou a IDEO para projetar o design dos assentos. A IDEO fez uma ampla pesquisa e descobriu que uma jornada normal de trem era composta por 10 passos, desde chegar at\u00e9 a esta\u00e7\u00e3o, estacionar, comprar o bilhete, at\u00e9 chegar ao destino. A sacada foi que eles descobriram tamb\u00e9m que o passageiro s\u00f3 se sentava no trem no est\u00e1gio 8 \u2014 ent\u00e3o, tinha muita coisa para melhorar a experi\u00eancia antes e depois do passageiro se sentar e trabalharam em todos eles, tornando o projeto um sucesso.<\/p>\n

E a\u00ed \u00e9 que entra o design de servi\u00e7os; quando penso no processo todo, em todas as situa\u00e7\u00f5es em que a pessoa interage com a empresa, e me concentro em melhorar essa experi\u00eancia, estou falando de design de servi\u00e7os. Ent\u00e3o, design de servi\u00e7os nada mais \u00e9 do que o design thinking<\/em> aplicado ao setor de servi\u00e7os, entendeu?<\/p>\n

Penso que todos os designers e n\u00e3o designers deveriam ler esse livro (ouso sugerir que seja leitura obrigat\u00f3ria nos cursos). E concordo com o Tim Brown quando ele diz que o design \u00e9 algo t\u00e3o grande e t\u00e3o importante para o mundo que n\u00e3o pode ser deixado apenas nas m\u00e3os dos designers.<\/p>\n

Ligia Fascioni | www.ligiafascioni.com.br<\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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