O plástico e a preguiça
Vou confessar uma coisa; tenho horror, pavor, alergia, paúra, náuseas e mais um monte de coisas ruins quando vejo aquelas cadeiras brancas de plástico (as amarelas com propaganda de cerveja, então, são o fim da linha). Para mim, é uma das piores pragas da humanidade, uma elegia ao mau gosto, ao desleixo e à falta de estilo.
Sei que essas cadeiras (e mesas) são muito baratas. Mas além de feias e deselegantes, a maioria é de péssima qualidade. Já presenciei mais de uma vez a cena humilhante e constrangedora de alguém acima do peso se esborrachar no chão; merecia processo.
Já sei que vou levar uma chuva de pedradas e muita gente vai me acusar de elitista, fresca (sou mesmo) e chata (idem…eheheh). Podem julgar à vontade, mas, para mim, comprar (e usar!) esses “móveis” demonstra a mais pura preguiça e falta de capricho.
O argumento exaustivamente usado por fãs do “despojamento” é que essas cadeiras e mesas são muito baratas e acessíveis. Gente, as lojas de móveis usados estão lotadas de coisas muito mais baratas, bacanas, sustentáveis e charmosas. Dá para comprar uma cadeira de cada tipo e pintar de cores diferentes. Fica muito mais bonito e não custa nenhum centavo a mais (talvez até muitos a menos).
Mas, se a pessoa insistir mesmo nas cadeiras plásticas, pelo menos que sejam coloridas e estilosas como essas, que achei aqui em um bar em Belo Horizonte. Pelo menos…
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