http://ligiafascioni.wordpress.com/2008/09/29/tempo-para-criar/
http://ligiafascioni.wordpress.com/2007/11/27/por-que-inovamos-tao-pouco/
http://ligiafascioni.wordpress.com/2007/10/24/criativos-ou-preguicosos/
http://ligiafascioni.wordpress.com/2008/01/28/as-tais-regras/
Abraços,
Lígia Fascioni | http://www.ligiafascioni.com.br
]]>Sou da criação mas tive uma passagem pela engenharia elétrica e os vários choque que tomei serviram para perceber que a maioria das pessoas associa criatividade com criação, quando na verdade deveriam associar a solução…. 😉
Abs
]]>parabens
abraços
Daniel
]]>Eu me formarei em design de produtos dentro de um ano, e pretendo seguir carreira na fotografia, acreditando que essa formação vai me dar um respaldo excelente pro caminho que escolhi. Ainda assim, são duas áreas consideradas dos “criativos”. Eu canso de ouvir que sou criativa, sou fashion, tenho estilo, e tenho mesmo que trabalhar nessas áreas.
Mas dou dois exemplos “laterais” de criatividade. Meu irmão, médico, residente de infectologia no hospital da universidade federal. Se vira pra resolver os problemas dos pacientes com recursos escassos de um posto de saúde na periferia da cidade, porque ele acredita que tanto esses pacientes [criminosos inclusos] quanto os que ele atende no hospital merecem a mesma qualidade de tratamento.
Meu namorado, professor de educação física. E nerd. Do tipo Star Wars, quadrinhos [principalmente Batman], e com gosto profundo pelo estudo acadêmico. Ele é criativo na hora de montar os programas de treino evitando fadigas musculares desnecessárias, na hora de trocar um exercício porque o aparelho está ocupado, e até mesmo na forma de “seduzir” o aluno e mantê-lo motivado.
E então, a criatividade é ou não é multidisciplinar?!
]]>Oi, Antonio!
Que bom que você gostou, volte sempre!
Sobre os grãos de areia, na verdade a criatividade está em descobrir que algumas moléculas conduzem energia elétrica e outras não conduzem. Para formar circuitos elétricos tão pequenos, usa-se uma técnica que se chama “dopagem” que consiste em dopar aquela parte do circuito inserindo impurezas. Assim, aquele pedaço não vai conduzir. É um enorme e fascinante quebra-cabeças que se transforma em circuitos eletrônicos minúsculos dentro de um grãozinho só. Não é espetacular?
Com relação ao pensamento lateral, essa é uma técnica de criatividade criada por Edward de Bono e consiste em pensar por um caminho diferente do esperado. É justamente o que nos faz rir de piadas, pois esperamos um desfecho e encontramos outro, surpreendente. Einstein pensou diferente de todo mundo quando considerou o tempo (a quarta dimensão) uma variável que pode depender de fatores como a velocidade de deslocamento de um corpo. Se a velocidade for próxima à da luz, o tempo pode voltar ou acelerar, dependendo da referência. Enfim, o assunto é fascinante e eu não possuo conhecimentos necessários para ir muito além disso, mas o exercício mental de pensar lateralmente (fora do convencional) é digno de nota.
Espero que não tenha complicado mais as coisas….eehheheh…
Um grande abraço,
Lígia 😉
]]>De fato há uma deformação estética em relação ao modo como enxergamos o ser criativo. Isso influencia também na forma como as pessoas valorizam os trabalhos de outros setores. Por exemplo, tem gente que gasta R$800,00 em um tênis, mas acha caro você cobrar o mesmo valor por uma sessão fotográfica que eternizará um momento.
Para alguns caviar é um deleite, para outros um absurdo ou até mesmo algo que não existe. Quão criativo é um médico numa situação de emergência? Quão criativo é um designer que se afoga no mar das referências batidas? Quão criativo é um objeto sem função? E uma função sem objetivo?
Quanto ao Einstein e sua teoria da relatividade eu particularmente não entendi ao que você se refere como pensamento lateral. Estes grãos de areia não se movem justamente pela idéia de que, por exemplo, uma formiga carregaria um prédio se fosse do nosso tamanho, e que a força dela é maior do que a nossa dada as proporções? E que isso seria uma “força-vital” inerente a tudo e a todos.
Por outro ponto de vista esse “lateralismo” parece fazer realmente sentido, já que os mundos são iguais em suas diferentes proporções. Quem sabe o ser verdadeiramente criativo é aquele que vê o que está em tudo, o essencial.
Além do que os olhos podem ver… Isso me parece futuro.
Um abraço, Antonio Rossa
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