Oi, Maurício!
Concordo com você que, na prática, isso é bem complicado. Mas talvez eu não tenha sido muito clara no texto, já que não tenho nada contra a espontaneidade em si, mas em como ela é imposta às outras pessoas. Quem sabe com esse texto aqui a ideia fique mais consistente:http://www.ligiafascioni.com.br/2010/02/o-civilizado
Abraços e obrigada por contribuir com o debate!
Concordo plenamente com você, Silvia! Se todo mundo conseguisse se compreender e saber porque age como age, quem sabe nem guerras nós teríamos 🙂
Abraços!
Acompanho sempre seu blog e agora também pelo Facebook, e como psicóloga posso afirmar que este post em especial revela também o que vejo diariamente no consultório: pessoas que falam sem refletir sobre o que falam, o que em geral causa-lhes muito prejuízo, até financeiro. Para mim isto é fantástico do ponto de vista profissional, uma vez que o que estas pessoas mostram na sessão é a maneira como elas agem em todas as áreas de suas vidas. E saber como o paciente funciona é ‘ouro’ para nós, profissionais; só assim conseguimos acessá-los adequadamente e aí fazemos o longo e árduo trabalho de demolir crenças, valores e comportamentos inadequados e disfuncionais, que produzem tanto sofrimento desnecessário.
Ah, como este mundo seria melhor se as pessoas fizessem terapia!…
Bjs
]]>Acredito que ser espontâneo é importante para nosso desenvolvimento social e profissional.
]]>Estabeleça-se um tratado:
Doravante todo poeta
Que não tenha o dom
Da clariescrevência
(por conta dos desvios do olhar
Ao próprio e amado umbigo)
Deverá escrever
De próprio punho
Como adendo ao poema
Um longo tratado
Que contenha (no mínimo):
Glossário, notas explicativas
Síntese e sumário.
Condena-se o tal poeta
(Antes que o mesmo a si imponha
Tamanho e rigoroso castigo)
A lê-lo em absoluta solidão
Até que erga, solene e claro, o olhar
Acima e além do próprio umbigo.
Lígia, como se vê, no reino da poesia há muita gente debruçada sobre o umbigo e outros tantos expondo suas entranhas. Enquanto isso está limitado ao livro ainda vai, mas quando se começa a exposição em público, a coisa fica feia e constrangedora!
]]>Eu e minha namorada gostamos muito dos seus posts, com conteúdos muito legais e boas reflexões. Com esse texto não foi diferente. Resolvi comentar pois já vi e trabalhei com muita gente assim, que para se expressar acaba exagerando, seja no tom de voz alto, na intromissão quando conversamos com outros e, principalmente, na famosa repetição (seja do que ela fala, seja do que os outros falam) em reuniões.
Eu procuro ser do jeito que você disse no final; escuto muito mais do que falo. Tenho cuidado com a forma que falo, principalmente se o que eu tiver de falar vá desagradar a alguns. O problema é que muitos superiores acabam vendo mais o “carnaval” vazio de alguns do que a idéia ou comentário certeiro de outros mais cuidadosos, e valorizam mais os que apelam pra o show. Confundem participação com aparição e exibicionismo. Creio que muitos “espontâneos” nem percebem que são assim e as vezes acham que estão sendo “competitivos” ou “divertidos”. E muitos chefes caem certinho nesta armadilha.
Creio que a curto prazo na carreira isso funciona, mas duvido que uma pessoa assim chegue a funções de liderança que realmente dependem da reflexão e de movimentos mais pensados.
Abraços!
Lígia Fascioni: Oi, Alex! Que bom que vocês gostam do blog.
Com relação à preferência dos chefes por espontâneos, não se preocupe, eles logo se tornam cansativos. Além do mais, civilizado não significa sério. As pessoas que mais entregam valor que eu conheço têm o melhor repertório de piadas do mundo (e sabem a hora certa de contá-las) e algumas, inclusive, sabem tocar violão (o que, convenhamos, é um baita diferencial de valor numa festinha…eheheh).
Há empresas cuja cultura privilegia espontâneos (às vezes reflete a postura do dono). Alguns clientes também se identificam – não é à toa que o Big Brother é campeão de audiência.
A ideia não era dizer o que é certo e o que é errado (quem sabe disso é padre….eheheh); o objetivo é apenas fazer as pessoas refletirem, se conhecerem melhor e escolherem um posicionamento de maneira consciente e intencional, alinhado com os seus objetivos na vida.
Abraços, obrigada pela visita (e comentário) e voltem sempre!
]]>http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI120803-17180,00-ASSOE+O+NARIZ+COM+HUMOR.html
]]>É muito bom ler sobre pontos de vista diferentes, que levam à reflexão, ampliam nossa visão…
Mas no meio do tumulto também é um grande alívio ouvir alguém falando exatamente o que nós pensamos. Ler esse texto deu um certo alívio momentâneo.
Em qualquer ambiente (seja de trabalho ou não, virtual ou físico) é muito chato estar com pessoas que, a pretexto de serem sociáveis e/ou espontâneas, falam tudo que vem à mente.
(ps.: Já leste “A elegância do ouriço”? Recomendo!)
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