Potsdam

Hoje o Conrado tinha que montar a apresentação que ele vai fazer no congresso em Ulm, na semana que vem. Como sei bem que nessas horas é melhor ficar sozinho para se concentrar direito, não me fiz de rogada e fui passear.

As opções eram muitas e eu tinha selecionado algumas: alugar uma bicicleta e andar pelo Tiergarten; e visitar os museus que ficaram faltando da minha lista; ir ao zoológico; passear de barco pelo rio Spree. Acabei optando por pegar um trem e visitar Potsdam.

Potsdam é uma cidadezinha que fica perto de Berlim (30 minutos de trem) e é famosa por ter sido residência de verão de vários reis, incluindo Frederico, o Grande. O sujeito era tão caprichoso que, ao lado da tumba dele, há o cemitério dos seus cachorros.

Bom, se o negócio era impressionar, os caras realmente conseguiram. Um dos jardins (são vários pela cidade) é tão monumental que andei por duas horas inteiras e só passei na via principal, reta. Deparei-me com vários palacetes, mas não entrei em nenhum (não dava tempo; tinha um compromisso no final da tarde em Berlim que depois eu conto).

Os jardins são maravilhosos, monumentais, cheios de fontes e estátuas; os palácios são gigantescos sendo que o último, o Neues Palais, é de cair o queixo. Tem também o famoso Sanssouci Palais, que dá nome ao parque e é todo amarelo, com uma escadaria de videiras na frente.

Centro histórico
A cidade está cheia de edifícios assim
Agora, olhando pelo lado onde as visitas chegavam
Fala a verdade, o cara não era fraco não...
Fundos da casa de verão do Frederico
Casa chinesa (há várias áreas temáticas)
Adorei essa estátua cuidando da fonte
Palácio Sanssouci
Entrada do Obelisco do Parque Sanssouci

Detalhes em mármore em cada cantinho do parque
Detalhes em mármore em cada cantinho do parque
Show de luminária!
Show de luminária!

A única questão é que o centro histórico da cidade (que é uma graça) e os parques ficam longe da estação de trem. Ao contrário do que eu pensava, Potsdam não é uma cidade pequena. Aluguei uma bicicleta e me enfiei por ruelas e avenidas (nem todas as ruas apareciam no mapa e a sinalização não é tão boa quanto em Berlim) até achar os lugares.

No Parque Sanssouci não se pode entrar de bicicleta (há algumas áreas permitidas, mas por entradas diferentes do que a eu usei). Então, tem que estacionar e botar os pezinhos para trabalhar. Ou a pessoa tem muito preparo físico, ou não consegue ver o parque todo, pois as distâncias são muito grandes.

Enfim, mais um lugar para voltar. Ai de mim, que essa lista não para de crescer…

2 Responses

  1. Família Meinecke
    Responder
    6 junho 2010 at 9:38 pm

    Obrigado ! Gostamos das lembranças e de ver tudo com teus olhos. Boa viagem. Gisi , Hänner , Maike e Thomas…

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