Ignorância infinita
Essa tirinha aí de cima, para mim, é uma das coisas mais brilhantes que o genial Luís Fernando Veríssimo já criou (e olha que ele tem muita coisa boa). É sintética, engraçada, profunda.
Pois me lembrei dela ontem quando tive o desprazer de conhecer uma pessoa. Nos cinco minutos em que interagimos, ela pronunciou a palavra burro umas cinco vezes, pobre, umas 8 e ignorante, perdi a conta. Nesse intervalo ínfimo de tempo, despejou seu currículo sobre mim (fala 5 línguas e tem PhD de Harvard).
Gente, se a tese dela ficou muito boa, brilhante mesmo, a criatura conseguiu aumentar em uns 0,003 o índice de conhecimento que os humanos têm do mundo (nem vamos falar no nível de evolução como ser humano). Pode ser muito mais que a média, mas, de qualquer maneira, diante do infinito, o que são 2, 123, 5.928 ou 59 mil?
Que pena, ela aprendeu tanto, mas não tem a menor perspectiva das coisas…
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