Design desmodrômico

O livro “Design Desmodrômico [para curiosos]”, da editora 2AB do Rio de Janeiro, é dividido em duas partes: Pensando design e design thinking. O volume serve de base também para um workshop de mesmo nome (veja mais informações aqui). Onde comprar: O livro deve estar à venda nas maiores livrarias físicas, mas também pode ser adquirido diretamente na editora […]

Design desmodrômico

Desmos, em grego, significa controle, domínio. Dromos é caminho, traçado. Desmodrômicosignifica controlar a atuação em diferentes direções. Assim deve ser o design; atuante em várias direções, eclético, transformador. O workshop Design Desmodrômico convida, na primeira parte, a refletir sobre atitude profissional dos designers e suas práticas. A segunda parte trata de inovação e design thinking. Material de suporte […]

Eles pensam design

Minha ida a BH ainda rendeu uma visita valiosíssima: conheci a Ana Barroso e o Leonardo Dornelas, do Ologia Design Thinking. Os dois são criativos, antenados, competentíssimos e constituíram, até onde sei, a primeira empresa brasileira especializada em design thinking (as outras duas que conheço são focadas em service design: a Spark, de Porto Alegre […]

É nóis!

Puxa, fiquei bem contente com o resultado da entrevista que dei para a revista Móbile Lojista sobre Design Thinking. A repórter conseguiu resumir bem o que falei; facilita o fato da entrevista ter sido feita por e-mail, mas já tive experiências bem desagradáveis com palavras que foram colocadas na minha boca sem eu tê-las dito ou conceitos terem sido apresentados de maneira distorcida. Felizmente não foi o caso da Rosa Bittencourt, profissional competente como poucas.

Nas páginas da revista dá para o lojista ter uma boa noção do Design Thinking: o que é, para que serve, o que o empreendedor ganha com isso, quais são os riscos. Se quiser ler, é só clicar em qualquer das páginas para abrir o pdf completo.

Sobre a Bauhaus

Como hoje é feriado aqui na Alemanha (data da reunificação), aproveitamos o fim de semana para dar uma volta de moto. O destino era Leipzig (breve posts a respeito), mas resolvemos passar em Dessau, que ficava no caminho, para conhecer a primeira escola de design da história, a Bauhaus.

Na verdade, a Staatliches Bauhaus começou em Weimar em 1919 (ainda vou até lá, está na lista). Walter Gropius, o cérebro por trás do negócio, convidou artistas e arquitetos para bolar um jeito de projetar produtos já pensando em como seria a produção em série desses objetos. Tinha gente do naipe de Paul Klee, Wassily Kandinski, Marcel Breuer e Mies van der Rohe, só para citar alguns mais conhecidos. A ideia era que curso permeasse a arquitetura, a arte e o design, sem subdivisões entre essas áreas (Viu gente? No começo era essa coisa linda, todo mundo junto, sem brigas!). O processo criativo acontecia por meio de workshops, com muita experimentação (célula embrionária do design thinking).

Na prática, a teoria é mais divertida!

Nesse feriado tive o privilégio de participar do workshop Inovação + Design Thinking promovido pela dupla dinâmica Maria Augusta Orofino e Maurício Manhães, da InnovaService. Foram dois dias para descolar os neurônios, como disse uma participante. Uma coisa é estudar inovação e design thinking em livros, outra bem diferente é desenvolver um produto inovador na prática.

Eles começam os trabalhos falando do conceito da VaCa RoSa, acrônimo para a técnica de Variação Cega e Retenção Seletiva. A variação cega parte da metáfora baseada no darwinismo, onde a natureza faz variações aleatórias sobre um tema (ou, no caso, ser vivo) e a retenção é feita seletivamente, pelo desempenho de cada uma. Então, no começo houve girafas pescoçudas, orelhudas, linguarudas e até estrábicas. As características que tiveram desempenho melhor e contribuíram para a sobrevivência da espécie foram reproduzidas, fazendo esses animais, hoje em dia, terem pescoços e orelhas bem desenvolvidos. Mas, no começo da variação cega, não havia como saber como ia ser a forma final da girafa.

Para pensar…

“Design thinking é essencialmente um processo de inovação centrado no ser humano que enfatiza a observação, a colaboração, o aprendizado rápido, a visualização de ideias, o conceito de prototipagem rápida e a análise dos concorrentes no mercado, que, no final das contas, influencia a inovação e a estratégia do negócio.”

Thomas Lockwood em Design Thinking: integrating innovation, customer experience and brand value.