Como ir de táxi?

Fotografia: Christophe Gilbert

Olha, tem que ter alguma coisa muito errada com os táxis em Florianópolis. Nenhum serviço pode se empenhar tanto em ser tão negligente com os clientes.

Amanhã cedo vou precisar de um táxi e, como quase já perdi um avião por causa da incompetência do serviço de Rádio Táxi (38 minutos para uma pessoa com limitações de raciocínio atender a ligação e mais outros tantos para aparecer um motorista que aparentemente tinha passado a noite toda discutindo com a sogra, a julgar pelo tamanho do bico), resolvi pegar o telefone de algum taxista de um ponto perto da minha casa. Tenho os números de excelentes táxis executivos, mas o trajeto era curto demais para isso.

Bom, cheguei no ponto (Beiramar Shopping, bem no centro), expliquei que precisaria de um táxi no dia seguinte, e a “boa vontade” foi contagiante. Primeiro, a muito custo consegui arrancar a informação de que não havia telefone fixo naquele ponto. Depois, nenhum dos 5 motoristas tinha um mísero cartão de visitas para me dar. Um senhor anotou o número dele num pedaço de embalagem e prometeu me pegar amanhã, no horário estipulado (ele me pareceu confiável).

Gente, por que precisa ser tão ruim assim? De que adianta gastar rios do nosso dinheiro fazendo campanhas turísticas, se alguém chega aqui e nem um táxi consegue pegar?

Desculpem, mas isso não entra na minha cabeça; ou eles estão ganhando dinheiro de outra maneira ou estão lá fazendo figuração. Se alguém aí estuda turismo, taí um bom tema para TCC: como um serviço que já é a incompetência embarcada em 4 rodas consegue aprimorar ainda mais o mau atendimento a cada dia?

Não, não vou comentar a maneira como eles dirigem. Aí já seria uma tese de doutorado…

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