Nina Nolte

Se muito dinheiro um dia eu tiver, com certeza não vou gastar com roupa; adoro moda, mas consigo me sentir bem elegante com uma Zara básica. Minha grana para luxos iria todinha, nessa ordem: viagens, livros e obras de arte.

Fico sonhando com isso cada vez que passo pela galeria Friedmann-Hahn. É cada artista mais genial que o outro, mas a exposição desse mês tem me feito levitar cada vez que cruzo a calçada (e arte não é para isso mesmo?).

Eu olho, olho e não dá nem para escolher. Achei o trabalho da pintora salvadorenha radicada em Berlin Nina Holte tão deliciosamente colorido, bem-humorado, lindo e alto astral (ao mesmo tempo crítico e leve), que vou ser boazinha e dividir aqui com vocês.

Babem.

Quem quiser se imaginar visitando a galeria e fazer um tour virtual, é só clicar aqui.

Jardins do mundo

O Gärten der Welt é um parque fechado (paga para entrar) e muito bem cuidado. O interessante, além do lugar lindo, é que dentro há vários jardins temáticos menores, além do clássico labirinto. Há o jardim chinês, o japonês, o coreano, o do mundo islâmico (com templo para meditação e tudo), o balinês, o renascentista,o cristão e o inglês (em construção).

Os banhos de Carlos

Lá pelos idos de 1350, o rei Carlos IV, chefão do sacro império romano-germânico, estava dando umas bandas pela região da antiga boemia quando se deparou com um lugar cheio de fontes termais. Sabe-se lá de onde ele tirou a ideia de que aquelas águas eram curativas e resolveu fundar uma cidade para poder melhor desfrutar dos vários benefícios líquidos. Humilde como sói aos imperadores serem, o tiozinho se auto-homenageou chamando a cidade de Karlsbad (Termas ou banhos termais de Carlos, em alemão), ou Karlovy-Vary, na versão tcheca.