Humanidade

Nas últimas semanas temos acompanhado angustiados o desenrolar do desastre climático do Rio Grande do Sul; o coração fica apertado e a emoção toma conta ao ver tantos vídeos de gente ajudando. Mas também dá revolta em ver gente criando e disseminando fake news, assim como pessoas distorcendo os acontecimentos por questões políticas. O fato é que nenhum governo até agora levou realmente a sério a questão climática, mas alguns foram piores que outros. Enfim, mas não é o tema aqui. Toquei nesse assunto porque nessas horas dá um certo pessimismo para onde caminha a humanidade. 

Esse livro já estava na minha pilha há muito tempo esperando a vez dele, coitado. Decidi por ele agora porque estou realmente precisando de esperança. E a julgar pelo outro livro do mesmo autor que já resenhei aqui (Utopia para realistas), “Humankind: a hopeful history“, de Rutger Bregman, achei que ia acalmar um pouco o coração. Acertei.

É uma pena que o jogo de palavras human (humano) + kind (nesse caso usado como tipo, espécie, mas também tem o significado de gentil, amigável, generoso) se perca na tradução literal (humanidade), porque é essa a ideia central do livro: os seres humanos são majoritariamente bons e generosos. 

Pelo que a gente lê por aí, custa a acreditar, né?

Mas no capítulo 1, sobre o novo realismo, a gente começa a entender a linha de argumentação.

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