Quem são os fluxers?

Não adianta. Por mais que a gente tente acompanhar, impossível saber tudo o que está rolando. A solução? Seguir as pessoas certas nas redes sociais.

Pois graças a um post no Instagram da engenheira e especialista em neuromarketing Erica Ariano (@cacauariano) fiquei sabendo essa semana de um conceito que já existe desde 2012.

Foi quando Robert Safian, editor da revista Fast Company, publicou o artigo: “This Is Generation Flux: Meet The Pioneers Of The New (And Chaotic) Frontier Of Business“.

O artigo traz uma ideia realmente nova: a da Geração Flux.

Antes desse conceito, para fins de estudos sociológicos e mercadológicos, os perfis de comportamento das pessoas eram classificados de acordo com a data de nascimento delas.

Você já deve ter ouvido falar dos Baby Boomers (nascidos entre 1946 e 1964), Geração X (1965–1979), Xenials (1975– 1985), (1980–1994), (1995—2012) eAlpha (2013–2025).

Mas para Safian, não importa a data de nascimento do que ele chama de fluxers: eles podem ter qualquer idade, gênero, nacionalidade e etnia. O que importa, nessa classificação, é a atitude.

Os fluxers conseguem conviver bem com a instabilidade e as incertezas do mundo atual (até gostam) e adaptam-se com rapidez e facilidade às mudanças de planos e estratégias.

Uma das características mais marcantes dos fluxers é que eles são acumuladores de habilidades.

Isso quer dizer que estão sempre buscando novas competências (principalmente tecnológicas), mesmo que não tenham nenhuma aplicação em vista no momento.

Outra característica dos fluxers é que eles investem na atualização dos conhecimentos, seja fazendo cursos, assinando newsletters, lendo publicações especializadas ou participando de eventos, debates e fóruns de discussão.

Um fluxer tenta acompanhar as mudanças do mundo em tempo real.

Outra coisa que identifica os fluxers é que eles não se limitam aos canais de comunicação tradicionais como jornais, TV ou rádio.

Eles usam as redes sociais de maneira intensiva; além disso, acessam blogs, canais no Youtube e podcasts.

Fluxers também não têm uma linha muito definida entre a vida pessoal e a profissional: eles são motivados principalmente pelo propósito por trás do negócio e passam boa parte do seu tempo pensando em soluções e buscando oportunidades.

Fluxers gostam de independência e detestam burocracia e hierarquia.

Os fluxers são as pessoas que realmente vão fazer diferença daqui em diante, pois conseguem navegar pelo fluxo contínuo de mudanças com facilidade. E mudança é só o que está tendo ultimamente no mundo, já reparou?

E você, está se reconhecendo como um fluxer? Ou será que precisa repensar e fazer algumas adaptações?

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