A biblioteca da meia-noite

The Midnight Library”, de Matt Haig, apareceu pela primeira vez no meu radar numa newsletter do site Goodreads (ganhou o prêmio de melhor ficção em 2020). Aí vi alguém oferecendo um volume usado num grupo de Facebook (essa rede é ótima para grupos desse tipo). Olha, melhor negócio!

Realmente a obra me surpreendeu. 

O livro conta a história de Nora, uma britânica que mora numa cidadezinha do interior e que foi uma criança cheia de talentos: destacava-se na natação, amava ler, compunha, tocava piano e era vocalista em uma banda com seu irmão. Ela não sabe exatamente como aconteceu, mas crises de depressão foram acontecendo aponto dela terminar com o namorado que sonhava ter um pub e recusar-se a ir com a melhor amiga mergulhar e encontrar baleias na Austrália e abandonar a faculdade de filosofia pelo meio. Nem seu sonho de infância de estudar geleiras na Noruega foi adiante.

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Homo Deus

No começo, a natureza era coisa mais importante do mundo, e a religião dominante era o animismo. Depois vieram os deuses externos (o Teísmo) como principal referência para as decisões. Agora, a figura mais importante da galáxia é o Homo Sapiens, com suas religiões humanistas. Onde é que vamos parar com isso (se é que vamos)?

Monsieur Ibrahim

A história da vez é “Monsieur Ibrahim und die Blumen des Koran” (algo como “Seu Ibrahim e as flores do Corão”) contada por um autor francês, Eric-Emmanuel Schmitt e conta a história de Moses, um menino que vive sozinho com o pai depressivo (a mãe abandonou ambos quando ele ainda era neném), que ignora completamente a existência do filho. Moses é esperto, mas compreensivelmente carente e inseguro. Em suas andanças, acaba ficando amigo de um árabe muçulmano que tem uma quitanda no bairro. A amizade deles é cheia de casos engraçados, mas com sacadas bem bacanas.

Bizarro, ou apenas diferente?

Falando em TED, esse vídeo passou em um dos intervalos do TEDxFloripa. Gente, esse cara simplesmente matou a pau na maneira simples, didática e sensacional que usou para explicar porque devemos respeitar e ser tolerantes com ideias diferentes: simplesmente porque, mesmo que aparentemente contraditórias com as nossas, ambas podem estar certas!

O vídeo tem menos de 3 minutos e vai mudar sua maneira de ver o mundo (é só escolher a legenda em português, se tiver dificuldade de entender). Vai, que eu “agarantio”!! Depois me diz…

O telescópio de Schopenhauer

Peguei o livro do irlandês Gerard Donovan na mão e me senti irremediavelmente atraída, mas dessa vez errei. Imaginava que fosse um romance falando sobre as descobertas da física com toques filosóficos, mas nada disso. A quarta capa trazia umas frases genéricas e avisava que a obra era finalista do Man Booker Prize, um prêmio muito prestigiado.