Revistas multifuncionais

Pelo jeito, a palavra multifuncional está bombando mesmo por aqui essa semana.

Se você é como eu, que adora aquelas revistas lindas de design como a abcDesign e a ArcDesign, vai entender o drama.  Leio, olho, namoro e não tenho coragem de me desfazer das belezuras.

O resultado é que a pilha só faz aumentar e me deixar um pouco desesperada com a falta de espaço e desapego de minha parte. O desapego vai ficar mesmo é para a próxima encarnação, ainda mais agora, que descobri esse projeto incrível na newsletter do Think Big Chief com a solução para os meus, os seus, os nossos problemas!

A ideia é dos designers alemães do NJUStudio. Inspirador!

Mais estantes intrigantes

Sempre gostei de estantes e móveis multifuncionais (até por necessidade, pois tenho muitos livros), mas essa semana está especialmente recheada do assunto aqui no blog. Recebi do Michel Téo Sin, o fotógrafo de ideias mais brilhante que conheço (são dele as fotos do site e do blog, além do vídeo), um projeto realizado durante a graduação em design (ele também foi meu aluno, mas em outras disciplinas).

Olha só que coisa mais bem bolada e realmente multifuncional. Nota 10!

Papo cabeça

O nome Suzana Herculano não me era estranho, mas nunca tinha prestado muita atenção até ser completamente abduzida por uma reportagem da TPM (minha revista favorita). Lá fiquei sabendo que a moça formou-se em biologia aos 19 anos e foi estudar genética nos Estados Unidos, quando apaixonou-se por neurociência. Mergulhou literalmente de cabeça no negócio e já recebeu prêmios internacionais de respeito por sua pesquisa na área. Pensa que a nega é daquelas CDFs que nem sabem o que é batom? Pois saiba que é uma morena bem bonita, mãe de dois filhos, que também toca piano, violão, violoncelo e flauta transversal. Já fez musculação, corrida, sapateado e agora pratica pilates. Lê de tudo um pouco, vai ao cinema, adora viajar e escreve muito bem. Enfim, como não se apaixonar? Virou minha ídola instantaneamente.

Multiuso de verdade

Faz uns dias fiquei babando por uma estante feita com caixas projetada por designers gringos (ver Muito prático). Mas agora a designer gaúcha Mariana Piccoli escreveu para mostrar um projeto muito mais bacana.

A ideia é semelhante: caixas que podem se transformar em qualquer coisa que se queira: mesa de cabeceira, escrivaninha para crianças, cesto de brinquedos e até estantes. Mas a grande sacada é que os projetos da Mariana são construídos a partir de resíduos industriais; o fundo e a lateral das caixas são feitos com bobinas de papelão, motivo pelo qual, aliás, esse móvel funcional se chama Mobina.

Peixe com areia

Uma empresa que oferece cursos de comunicação com técnicas teatrais que se chama “Toque de areia”.

Fiquei bem intrigada com esse nome, afinal, para uma marca que quer traduzir uma comunicação interativa agradável, o toque poderia ser de qualquer coisa macia. Toque de areia me faz lembrar quando a gente pega jacaré na praia e um montinho de areia se imiscui dentro do biquíni. Ou quando cai do skate e raspa o joelho naquela areinha perto da calçada. Ou quando entra um grãozinho torturante dentro do sapato. Enfim, por mais que tente, não consigo encontrar nada agradável no contato com areia. Fui no site (a empresa parece ser competente, respeitável e com clientes importantes) e não encontrei nenhuma explicação para nome tão áspero. Seria a volta ao pé-no-chão?

Por quê?

Estava lendo Start with why, de Simon Sinek, e me dei conta de que a gente não dá muita bola para algumas coisas realmente importantes em marketing. Não que Simon tenha feito alguma descoberta extraordinária que o pessoal que estuda ciência cognitiva já não tenha estudado, mas ele descreve as coisas de uma maneira tão simples que faz todo o sentido.

Simon começa questionando se você sabe porque os clientes de sua empresa são clientes. E por que os funcionários são funcionários, parceiros são parceiros? Por que seu cônjuge continua com você? Por que seus amigos são seus amigos? Perguntas um pouco complicadas de responder, né? Afinal, a gente sabe muito pouco sobre o que move a conduta das pessoas e a interação entre elas.

Para tentar ajudar na busca de respostas para essas questões tão importantes, Sinek explica que o comportamento humano pode ser influenciado basicamente de duas maneiras: manipulação e inspiração.

Vida fumê

A minha implicância com o vidro fumê não vem de hoje – nunca gostei desse efeito. Essa forma plasmática em sua versão enfumaçada (você sabia que o vidro é um líquido de alta viscosidade?) tem o poder de descolorir o dia, fazer desmaiar as cores e até tornar o cenário um pouco ameaçador. A pergunta que não fica quieta é por que as pessoas escolhem ver o mundo desbotado de livre e espontânea vontade? E por que ainda topam pagar mais caro por isso?

Música que voa

Alguém aí ainda tem LPs de vinil? Olha só que ideia genial achei na Thumblr da Oficina de Estilo. Só não sei como eles cortaram os bolachões (deve ter alguma faca especial tipo chancela de gráfica), mas adorei demais da conta. De tudo o que vi de reciclagem de vinil, essa foi, de longe, a ideia mais linda e poética. E você, o que achou?

Fotografia na decoração

Já tinha postado aqui a experiência que fiz com uma foto tirada no Eastside Museum, um pedaço de 2 km do muro de Berlim que serviu de tela para artistas do mundo inteiro e virou um museu a céu aberto; mandei a foto nas proporções que eu queria para uma empresa de signs e eles imprimiram em vinil adesivo. Pois agora me empolguei e fiz outra, em uma coluna do apartamento (o Conrado disse que agora já deu…eheheh).É um recorte de uma foto do muro com a bicicleta que aluguei para ir até lá.

É uma solução barata (o adesivo da coluna, medindo 2,15 x 0,79 m custou R$ 79,00, instalação inclusa) e bem original; a sua casa vai ficar diferente de todas as outras. As moças do quadro de trás são minhas (colagem e acrílico sobre tela) e o quadro vertical é do Luciano Martins (adoro!).

Olha só como ficou bacana, ainda mais com as participações especiais do Haroldo e do Heitor.