Na terra do pepino

Ontem fui com a turma da escola fazer canoagem em Spreewald (tradução: Floresta do rio Spree), a uma hora de trem daqui. A região é considerada reserva de biosfera pela Unesco e tem mais de 1.300 km de pequenos canais que cortam a mata (boa parte e usada para irrigar a agricultura). A principal cidade é Lübbenau (ou Lubnjow Błota, no dialeto eslavo que se fala lá) e eles são famosos pelas plantações de pepino e pela canoagem.

O lugar é uma graça, como toda cidadezinha pequena germânica; nesse dia estava rolando uma maratona local, então até banda de música tinha na praça. A gente remou por duas horas pelos canais (até agora meus ombros e braços estão destruídos) e depois repôs as energias com muita batata e carne de porco (não gosto muito de porco, mas com aquela fome…). O pepino ficou por último, quando a gente visitou a feirinha da cidade para pegar umas amostras (o povo acha uma delícia, mas picles realmente não está na minha lista de comidas preferidas…).

Olha só que lindo!

Essa floresta é muito bonita
A paisagem é espetacular
E dá-lhe cerejeiras em flor...
O povo da cidade é bem animado!
Os canais da cidade lembram Veneza
É difícil remar e fotografar ao mesmo tempo. Além do que, fiquei toda molhada!

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Pode embrulhar pra viagem

Quem vende serviços como um dentista, um palestrante ou um advogado, não precisa se preocupar com a embalagem, já que vende coisas intangíveis, certo?
Aí é que boa parte desses profissionais erra feio. É que para serviços, que dependem basicamente da credibilidade que conseguem comunicar, as técnicas de convencimento e persuasão precisam ser muito mais sofisticadas. E para isso, é justamente a embalagem que vai ajudar.

Captchas do bem

Você sabia que uma pessoa gasta, em média, 10 segundos para responder um CAPTCHA e todo dia são mais de 200 milhões dessas coisas digitadas por esse mundão de meodeos? Pois é, faça as contas: 200.000.000 x 10 segundos de tempo perdido. São 64 anos de trabalho humano inteligente (que um computador não faz) jogados no lixo todo santo dia.

A melhor parte

Fala sério, você já tinha reparado que a melhor parte de quase tudo sempre fica para o fim da experiência? Pois os economistas sociais já. E, segundo o excelente artigo do consultor Henry King no Co.Design, se você teve férias sensacionais, mas o último dia foi um desastre, é a tragédia que vai ficar na lembrança. Por outro lado, se a balada estava um tédio, mas você ganhou uma carona para casa com aquele que se tornaria o grande amor de sua vida, a lembrança da festa nem vai ser tão ruim assim. Fato.