A startup de Gutenberg

Há algumas semanas estive em Mainz, numa das experiências mais legais da minha vida: visitei o Museu Gutenberg, instalado na casa onde morava o homem que inventou os tipos móveis e revolucionou a comunicação no planeta. As fotos e o relato estão aqui.

Pois achei, na lojinha do museu, um romance de uma jornalista britânica especialista em prensas móveis, publicado em 2014, que conta a epopéia por trás dessa grande invenção. O livro é “Gutenberg’s apprentice”, de Alix Christie.

Achei (penso que a autora também) que estivesse diante de um romance histórico. Também, mas não só. 

É um livro sobre empreendedorismo tecnológico e inovação com todos os ingredientes necessários: o desafio de desenvolver uma tecnologia inovadora; a dificuldade de encontrar investidores; o custo e o tempo que sempre superam as estimativas; os clientes que desistem em cima da hora, depois de um amplo investimento em matéria prima; as relações políticas e de poder, imprescindíveis para o sucesso do negócio; a resistência do mercado ao novo; a preocupação com o segredo industrial; as frustrações, a falta de dinheiro e o desânimo antes do grande boom. Está tudo lá. 

E, olha, não quero dar spoiler, mas o final foi bem inesperado para mim…

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Tokio

Uma história cheia de segredos e mistérios do passado. Uma estudante inglesa e um professor chinês ligados por um filme. E tudo se passa em Tokio. Não tem como ser ruim.

Homo Deus

No começo, a natureza era coisa mais importante do mundo, e a religião dominante era o animismo. Depois vieram os deuses externos (o Teísmo) como principal referência para as decisões. Agora, a figura mais importante da galáxia é o Homo Sapiens, com suas religiões humanistas. Onde é que vamos parar com isso (se é que vamos)?