Livros sobre design thinking

O povo anda pedindo tanto que resolvi dar uma organizada na informação e listar aqui algumas referências sobre design thinking que podem ser úteis para quem está estudando o negócio.

Primeiro os livros que li, gostei e recomendo muito. Alguns não falam explicitamente de design thinking, mas ajudam a pensar a respeito. Os que têm links são os que já resenhei e publiquei aqui:

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Esses aqui eu ainda não li, mas estão na minha lista de espera porque me foram muito bem recomendados:

  • BLANK, Steven G. The four steps to the Epiphany – Successful strategies for products that win, 3. Edição, 2007.
  • GRAY, D.,BROWN, S., MACANUFO, J. Game Storming: A playbook for innovators, rulebreakers and changemakers. O’Reilley Media Inc., 2010
  • HEATH, Chip e HEATH, Dan. Ideias que colam. Por que algumas ideias pegam e outras não. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
  • ROAM, Dan. The back of the napkin: solving problems and selling ideias with pictures. London: Penguin Group, 2009.
  • SIMONTON, Dean K. A origem do gênio. Perspectivas Darwinianas sobre a criatividade. Rio de Janeiro: Record, 2002.

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Provavelmente me esqueci de alguma coisa e quem tiver mais livros bacanas para recomendar, por favor, indique nos comentários. Bora pensar design thinking todo mundo junto!

Necedade, noitada e bacteriano

Bom, primeiro já vou avisando que não tem erro de digitação não: é necedade mesmo. Eu também não sabia que essa palavra existia, mas necedade significa ignorância, estupidez ou tolice (vejam como esse blog também é cultura!).

Dito isso, vamos a mais um contículo criado a partir de 3 palavras achadas aleatoriamente num dicionário (esse é bem rápido porque a agenda está cheia).

A viagem de cada um

Estava sentada ainda há pouco num avião, ao lado de duas senhoras muito excitadas. Aparentemente tinham sido vizinhas, estavam há tempos sem se ver e havia muita conversa para colocar em dia. Uma tinha ido visitar a filha em Maceió e a outra voltava de um tour pela Europa.

Não pude deixar de ouvir (e achar engraçado) quando a turista declarou que dessa vez tinha feito Itália, Alemanha e Grécia. Sempre achei bizarra essa expressão. O que poderia significar “fazer” um lugar?

Poderosa

Bem como eu tinha previsto, devorei o segundo tijolão da série Millenium “The girl who played with fire“, do Stieg Larsson, durante a viagem de volta. Esse segundo livro ainda é melhor e mais empolgante que o primeiro; adorei. Um policial muito bem construído e que prende atenção do início até o final; só que […]

Festival das luzes

Todo ano, no mês de outubro, entre os dias 12 e 23, tem o Festival das Luzes em Berlin. Como volto ao Brasil amanhã (vou ficar um mês trabalhando), peguei só o comecinho, mas vai rolar um monte de coisas até o dia 23, quando acaba.

Durante esse período, vários pontos da cidade (mais de 80), recebem uma iluminação especial e Berlin, já naturalmente bela à noite, fica ainda mais bonita. Tem umas instalações interessantes, como uns bancos de praça fluorescentes que são bem legais. O tema desse ano é “Faces de Berlin” e eles montaram, na Potsdamer Platz, uma máscara gigante de gesso branco, onde foram projetadas várias faces na abertura e ficou show mesmo.

Ele chutou o pau da barraca 95 vezes…

Esse fim de semana teve um passeio da escola para conhecer a cidade de Wittenberg. Na verdade, a cidade se chama Lutherstadt Wittenberg, ou “Wittenberg, cidade de Lutero”.
Apesar de eu não ser nem um pouco ligada em assuntos religiosos, a impotância histórica desse lugar não é pequena não.

Wittenberg tinha um mosteiro onde Lutero estudava e o sujeito ficou muito p* da vida quando viu que a igreja católica aproveitou a invenção da prensa de Gutenberg para vender indulgências (ja falei sobre isso aqui). O negócio fez tanto sucesso que vendia como pão quentinho. Em vez de pecar e depois ter que confessar, fazer penitências e toda essa coisa chata para garantir um lugar no céu, bastava comprar esse papelzinho, que era uma espécie de salvo-conduto. Ou seja, quem era rico podia se esbaldar nas delícias pecaminosas do nosso mundinho recém chegado à era renascentista.

Mefisto adoraria saber

Agora me dei conta de que não contei uma curiosidade interessante sobre Leipzig. É que um dos moradores mais ilustres da cidade foi ninguém menos que o maior nome da literatura alemã, o célebre Johann Wolfgang von Goethe. Goethe morou na cidade entre 1765 e 1768, quando estudava direito.

Pelo visto, o célebre morador (que naquele tempo era um anônimo) passava muito tempo numa taberna subterrânea em uma rua do centro da cidade, tanto que a usou como cenário de seu poema épico mais famoso, Dr. Fausto.

Na verdade, Dr. Fausto é uma antiga lenda alemã muito usada como base alegórica de romances; mas foi Goethe que a tornou conhecida no mundo todo. O tal Dr. Fausto é um professor atormentado em busca do conhecimento; ambicioso, ele se dá conta de que não vai conseguir aprender tudo o que sonha. Eis que surge em cena o diabo, ou, nessa versão, Mefistófeles (Mefisto para os íntimos).

O DNA da maçã

Sei que a morte do Steve Jobs já saturou os meios de comunicação e não se fala em outra coisa. Mas também tenho recebido vários e-mails questionando sobre a identidade corporativa da Apple (se ela sobrevive sem seu grande mentor).

Olha, eu acredito que sobrevive sim, e bem. Até porque a Apple é uma empresa, não uma EUpresa. Steve já fez muita falta da outra vez que saiu e, nessa segunda etapa, teve a consciência da importância de deixar sua menina dos olhos bem preparada para sua eventual falta. E vamos combinar que uma organização que pode contar com um Johnathas Ive e um Tim Cook na folha de pagamento tem tudo para não deixar que os viciados na maçã (como eu) não morram de inanição; pelo menos estou contando com isso.

Como Leipzig mudou a história

Nossa, às vezes fico assustada com a minha ignorância sobre história. Ainda bem que o Conrado sabe muito e me explica os lances todos. Lembro que em 1989, quando caiu o muro de Berlin, eu fazia estágio, estava enlouquecida com as provas de eletrônica do último semestre da faculdade e os preparativos da formatura; um perfeito modelo da alienada. Soube que o tal famoso muro tinha caído, mas não ficou nenhum registro além. Agora, pouco a pouco, vou conhecendo os outros capítulos e tendo uma ideia da dimensão do acontecimento.

A gente passou o último final de semana em Leipzig, no coração da Saxônia, e aprendi muita coisa. E me comovi, me emocionei muito, cheguei até a chorar. Visitamos o museu da cidade que conta um pouco da história com fotos, imagens e objetos.