O peso do pássaro morto

Nem sei como começar a descrever “O peso do pássaro morto”, da Aline Bei. Eu sabia que ia ser puxado; meu amigo Tio Flávio, que procurou esse livro comigo nas livrarias de Belo Horizonte quando estive no Brasil no ano passado, já tinha me preparado. Ele achou (depois que fui embora), leu e compartilhou. Aí, quando minha irmã veio do Brasil me visitar, pedi para ela trazer (na verdade, a Andréa foi quem provocou isso tudo; foi ela quem me apresentou a Aline Bei com o belíssimo “A pequena coreografia do adeus”, que já resenhei aqui).

Olha, muito difícil. Se eu tivesse que resumir o livro em uma frase diria que é puro sofrimento compactado em forma de poesia. Eu nunca tinha lido algo tão forte, tão pungente, tão doloroso e, ao mesmo tempo, tão belo.

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