Festival das luzes 2024
Ontem fui ver o Festival das Luzes; muito bom andar pelas ruas cheias de gente à noite! Andei só pela região da Ilha dos Museus e a avenida Unter den Linden. Estava tudo lindíssimo, como sempre, mas notei menos pontos de espetáculo (eu me lembro de quase o dobro em algumas edições). Além do show no Hotel Roma, na Bebelplatz, o que mais gostei foi dos mosaicos de arte ucraniana expostos nas paredes da Galeria James Simon.
A natureza da mordida
Esse livro estava na pilha de espera há mais de um ano, coitado. Sou muito fã da Carla Madeira (para mim, uma das maiores escritoras brasileiras vivas), mas, sei lá por que, estava deixando esse para depois; acho que é porque não queria esgotar a leitura do que ela já publicou. Enfim, chegou a hora. E, sinceramente, espero que a Carla já esteja escrevendo outro livro depois dos sucessos Véspera e Tudo é Rio.
Como sempre, a moça não decepciona. Uma história instigante, bem contada e cheia de sensibilidade. Uma coisa que gosto muito é que a história se passa em Belo Horizonte, cidade que eu amo e mora no meu coração.
Mas vamos à história.
Continue reading “A natureza da mordida”Rügen e Stralsund
Hoje fomos à Ilha de Rügen, no mar Báltico (cerca de 300 km de Berlim). A gente já tinha estado lá em 2012 (na época, fomos de moto). Dessa vez resolvemos visitar o Parque Nacional Jasmund, com suas praias com as pedras mais exóticas e lindas que já vi; de suas rochas saíam a matéria prima para fazer giz. A gente saiu da cidadezinha de Sassnitz e caminhou uns 5 km pela belíssima costa; depois voltamos pela floresta. O difícil foi voltar mais 5 km morro acima com os bolsos cheios de pedras…😂🥰😂
Continue reading “Rügen e Stralsund”O pacto da água
Eu me vi obrigada a comprar “The covenant of water” (tradução livre: “O pacto da água”), de Abraham Verghese, porque todo lugar que eu ia nas redes sociais tinha gente elogiando a obra: Bill Gates, Oprah Winfrey, Goodreads, Bookster e mais um monte de gente. Enfim, não tinha como.
O negócio é um tijolão com mais de 700 páginas, mas podemos chamá-lo de buraco negro; ele suga você para dentro da história e você vai passar a semana na Índia, visitando cidades menos famosas como Kerala, Cochin e Madras, bem no sul (adoro livro que tem mapa para a pessoa se localizar).
A história começa em 1900 com uma menina de 12 anos de idade indo de barco sozinha, sem a família, para encontrar seu futuro marido, de 40 anos. Nesse ponto, bem no começo, juro que pensei: não sei se quero ler o resto. Ainda bem que continuei.
Continue reading “O pacto da água”Vamos comprar um poeta
Eu vi “Vamos comprar um poeta”, de Afonso Cruz, sendo recomendado em mais de um lugar nas redes sociais. Achei o título curioso, então quando a minha querida sobrinha Bruna veio do Brasil me visitar, trouxe um exemplar (metade da mala da pobre moça eram livros).
A obra é bem curtinha (menos de 100 páginas) e é tipo uma fábula. Você lê numa sentada e sai sorrindo no final. O autor é um multiartista português cheio de talentos (além de escritor, é ilustrador, músico e cineasta) e já tem mais de 30 volumes publicados (nunca tinha ouvido falar dele; quanta gente boa tem nesse mundo que a gente não conhece!).
Mas vamos à história, narrada por uma menina de 13 anos; sua família, composta de pai, mãe e irmão, quase da mesma idade, é dona de uma fábrica.
Continue reading “Vamos comprar um poeta”A casa das mulheres
Encontrei “Das Haus der Frauen” (Tradução livre: “A casa das mulheres”), de Laetitia Colombani num mercado de pulgas e resolvi levá-lo por dois motivos: o primeiro é que tinha gostado muito de “Der Zopf” (A trança), resenhado aqui, e gostado muito.
Continue reading “A casa das mulheres”Feitas para colar
Esses dias lembrei desse livro e tive que lê-lo novamente para fazer a resenha, pois acho que li quando foi lançado. Nem tinha mais o exemplar e achei outro no sebo.
Mas “Made to stick: why some ideas take hold and others come unstuck” (tradução livre: “Feitas para “colar”: porque algumas ideias pegam e outras não”), dos irmãos Chip e Dan Heath, vale a pena, pois é um clássico.
Inclusive porque algumas dicas valem para UX (User Experience) Design, que é a área na qual estou me dedicando atualmente.
Continue reading “Feitas para colar”Os dois morrem no final
Um livro com spoiler no título?
Eu já tinha visto “They both die at the end” (Tradução livre: “Os dois morrem no final”), de Adam Silveira em várias livrarias, perfis de redes sociais, vitrines, enfim, e não é de hoje, pois a obra é de 2017. Não me senti imediatamente atraída porque está classificada como um romance adolescente (já passei dessa fase faz muuuito tempo) até que, há algumas semanas, encontrei o bonito num sebo. Eis que pensei: por que não, né?
Olha, não me arrependi. Que história mais linda e que sensibilidade para contá-la.
Continue reading “Os dois morrem no final”O público não é um alvo!
Faz muitos anos que milito para que essa expressão seja revista e atualizada. Eu não quero ser tratada como alvo; você quer?
Aqui um pocket texto que resume a ideia.
Gostou e quer distribuir por aí? É só baixar o PDF clicando aqui.
Lago de Garda: margem direita
Em julho de 2023 a gente passou três dias no Lago de Garda, na Itália, mas do lado esquerdo, quando a gente olha no mapa. Voltamos na semana passada para explorar o outro lado e também assistir à ópera Carmem, na Arena di Verona (um espetáculo inesquecível!), mas dessa vez ficamos uma semana inteira.
Olhando o mapa dá para entender melhor.
Vamos começar com Lazise, uma cidadezinha medieval que ainda tem parte murada, onde não podem entrar carros, com exceção para carregar e descarregar carga (imagina a minha felicidade!). A gente se hospedou nela e a usou como base para todas as outras visitas.
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